google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto:  Zanone Fraissat/Folhapress



De novo. Já perdi a conta de quantas vezes aconteceu, incêndio em moradias precárias e improvisadas sob ponte ou viaduto. Como em todos, com danos graves à obra viária que implicam sua interdição por meses para reparos, e que não são de graça. Quem paga essa conta? Adivinhe...

Essa vai para o "Acredite se quiser":  houve três incêndios na favela Estaiadinha, localizada sob a ponte estaiada Orestes Quércia na marginal do Tietê, em São Paulo: um sábado, outro domingo e o terceiro, hoje, agora há pouco (18h20). Resultado: ponte abalada e interditada, sem previsão de ser reaberta ao tráfego, com evidente prejuízo para o trânsito da região. E não apenas pela ponte danificada, pelas duas faixas de rolamento adjacentes ao ponto do incêndio também.

Como em tudo que acontece num sistema qualquer, alguém é responsável por esses danos. Acho que ninguém tem dúvida quem seja: ele mesmo, o prefeito da cidade. E não o petista Fernando Haddad só, não, mas todos, até onde minha memória alcança, Luiza Erundina.

No meu entender a coisa é muito fácil de resolver. Ninguém pode fazer nada parecido com moradia sob pontes e viadutos. Ponto final. Construiu alguma coisa, ela é imediatamente destruída e removida por agentes fiscais da prefeitura, com cobertura policial. Sem apelação. Sem dar ouvidos a  defensores dos direitos humanos, a vereadores, a deputados, a OAB, a advogados, a juízes, ao clero, o que seja.

Aconteceu outro evento desses, o prefeito é imediatamente responsabilizado e perde o mandato. Qual o mecanismo legal para isso, não sei, mas alguma maneira há de haver. Basta querer.

Quero ver se não acaba o abuso de meia-dúzia prejudicar centenas de milhares de pessoas e nada acontecer, resultar no famoso "fica por isso mesmo".

BS


A idéia inicial era colocar este post como “quase off-topic”. Depois pensei melhor e achei que o assunto tinha tudo a ver com o AUTOentusiastas. Importante: primeiro assista o vídeo, o comercial de um novo sistema de controle de direção eletrônico mostrado em dois Volvo Globetrotter na Europa. Depois de ver o vídeo, as informações têm mais sentido. Quem tiver dificuldades com a narração em inglês pode ativar as legendas na barra inferior do vídeo.

Não sei o que é melhor: se a realização do comercial ou o publicitário maluco que teve a idéia de realizar uma historieta destas, usando o Jean-Claude Van Damme, um ator que andava meio caído. O novo sistema de direção — que a Volvo garante precisar apenas de 20% do esforço físico utilizado para se dirigir um caminhão, principalmente em manobras — visa também maior precisão ao volante, o que fica bastante comprovado na sincronia dos caminhões. Claro que esta precisão usa e abusa de eletrônica, algo a séculos de distancia de nossos pioneiros caminhões FeNeMê da década de 1950, a velha Fábrica Nacional de Motores. 

A idéia e realização do comercial vêm da agência de publicidade sueca Forsman & Bodenfors, já parceira da Volvo de longa data. Claro que o mais impressionante são os velhos motoristas ao volante, que mantêm a direção e o alinhamento dos caminhões com precisão milimétrica, mesmo rodando de ré, com o maluco do Van Damme deixando as bolas e o toba ao vento. O ator belga, já com seus 53 anos, se mostra totalmente em forma, fazendo mais uma vez seu famoso “split”, a abertura de pernas a 180º, conhecida em português pelo estranho nome, vindo do italiano de espacate. Tanto que o próprio Van Damme — ídolo de filmes de artes marciais nos anos 1989/90 — chama sua performance de “epic split”, ou um “espacate épico”. 

Imagens: Organizadores dos eventos e arquivo pessoal.

Antes que comece o período "das festas", antigomobilistas correm para se reunir e confraternizar.

Dezembro é um mês cheio de compromissos, festa de final de ano na firma, amigo secreto, sábados tomados para as compras dos presentes e os preparativos para a época das festas. É compreensível que este seja um período menos dedicado aos encontros de automóveis, o reflexo disso é que somente os encontros mais tradicionais se consolidaram e têm a coragem de aparecer com o ar da graça nesse finalzinho de ano. Para lembrar que — mais uma vez — o ano passou rápido, o pessoal do interior paulista organiza a terceira edição do Encontro Dodges & Cia, uma arrancada que se realizará em Arthur Nogueira logo no dia primeiro de dezembro.

O 3º Encontro Dodges & Cia é uma boa oportunidade de acelerar o carro em uma organizada arrancada.




Um dos principais materiais utilizados na fabricação de componentes estruturais de carros de competição e superesportivos é a fibra de carbono, mais precisamente o compósito de fibra de carbono, oplástico reforçado com fibra de carbono (em inglês, carbon fiber-reinforced plastic, CFRP). Sua leveza e resistência excepcionais revolucionaram a forma de construir carros de alto desempenho.

Quem mostrou ao mundo a real capacidade deste material foi a McLaren. Tanto no automobilismo como nos carros de rua, eles foram pioneiros na aplicação do carbono como material principal na construção do chassi.

Nos primórdios do século 20, pouco mais de cem anos atrás, uma empresa americana chamada Hercules produzia diversos materiais, entre componentes químicos, explosivos e armamentos, ligada ao forte nome DuPont, já conhecida no mercado por diversos produtos em diversos ramos, inclusive no automobilístico.

A Hercules passou pelas duas guerras mundiais fornecendo pólvora, explosivos e outros materiais bélicos para o governo americano. Nos anos sessenta, entrou no ramo de combustíveis sólidos para foguetes, algo que o governo dos EUA tinha grande interesse, pois a corrida espacial contra os soviéticos estava em alta. Seu campo de pesquisa era extenso, e a área de novos materiais também estava em constante crescimento.

Tecido de fibra de carbono, é possível ver os fios nas extremidades