google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor
 

Com a previsão de saída do Fiat Mille do mercado no ano que vem, o esperado é que o Renault Clio venha a ser o carro mais barato aqui fabricado. Hoje o Authentique 1,0 16V duas-portas custa R$ 24.290, enquanto o Fiat sai por R$ 22.230. O AUTOentusiastas testou então a versão “no uso”, o teste do dia a dia. 

Só que este “no uso” foi meio diferente, pois devido ao feriado da Semana Santa o dirigi por somente dois dias no trânsito de São Paulo e acabei viajando com ele por quase 1.000 km. Viajei com o carro vazio, eu sozinho, e também com ele totalmente carregado, com quatro adultos e porta-malas cheio.         

Linhas são equilibradas, mais para o discreto

Foto: revistaepocasp.com



(ar.rit.mi.a)
sf.
1. Ausência total de ritmo ou irregularidade de ritmo (numa seqüência continuada de eventos a intervalos de tempo supostamente regulares)
(iDicionário Aulete) 


Muitos leitores já devem ter notado. O sinal abre e arrancamos normalmente, mas uma consulta ao espelho interno mostra que o carro de trás ficou longe.

Estamos numa rua de duas faixas, mão e contramão, onde não se pode ultrapassar. Há um carro à frente, porém ele segue mais lento que o razoável e bem abaixo do limite de velocidade ali.

Carro marrom "segura" o trânsito (www.rac.com.br)



Apesar do emblema e do crédito, o estúdio italiano Zagato não foi o autor único  desse carro inconfundível, diferente e maravilhosamente esquisito, típico de figurar nas minhas listas de preferidos de sempre. Sua designação vem de Sports Zagato, e teve uma versão conversível, o RZ, Roadster Zagato.

Veio em  1990 para dar uma força à imagem da Alfa Romeo após seu controle ter sido assumido totalmente pela Fiat, desgastada pela falta de confiabilidade de seus carros cheios de alma e coração, por mais estranho que esses termos humanos possam ser quando aplicados a máquinas. Tão humanos que os adoradores da marca consideram seus defeitos normais, como as personalidades das pessoas. Fato não exclusivo da Alfa, diga-se de passagem.

Para a fábrica, era o projeto ES-30, esportivo experimental de 3 litros, mas ganhou na prática o apelido Il Mostro (o monstro), pois era muito diferente do que a marca fizera de forma a ter sua fama completamente estabelecida num passado mais remoto, quando os desenhos de estilo eram bastante refinados, delicados, quase femininos. Isso havia mudado muito nos anos 1970, com linhas muito mais retas e ousadas, mas o SZ levava essa característica a um novo patamar.


Fotos: divulgação Fiat



O (novo) Uno Sporting não é propriamente novidade, foi lançado em dezembro de 2010, sete meses depois da chegada do novo Uno, mas eu ainda não o havia dirigido e tinha uma curiosidade: sua suspensão "rebaixada", algo raro nesses tempos de Brasil dos buracos, valetas e lombadas. Na realidade, o rebaixamento de importantes 20 mm é comparando com os elevados Unos Vivace e Attractive, que aqui são os "normais".

Já falamos bastante aqui sobre a suspensão "para maus caminhos" que todos os fabricantes nas suas sedes mundias têm na prateleira, uma vez que vendem carros para o mundo inteiro. Falamos também como, em regra, isso acaba estragando a geometria de suspensão e, por conseguinte, de direção.  E o Uno Sporting não foi estragado ao manter sua altura de rodagem de projeto. 

Como é bom de andar! O termo que melhor define esse "bom" é obediência. Ele obedece, aponta para as curvas como se pedindo para fazê-las, sem recorrer a "patas" exageradas, pois os pneus são 185/60R15H Goodyear Eagle Excellence, de banda de rodagem assimétrica.

Visual agradável e moderno no seu segmento