google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
fotos: GM



Hey, there you are! She's down there. Plain Jane boring, just like you asked for, but I dropped in three hundred horses on the inside. She is gonna fly!
There she is. Chevy Impala, most popular car in the state of California. No one will be looking at you.
(Aí está você! Vamos lá, ela está aqui embaixo. Discreta, chata, sem graça, como você pediu, mas eu coloquei trezentos cavalos debaixo do capô. Esse negócio vai voar!
Olha ela aí: Chevy Impala, o carro mais popular no estado da Califórnia. Ninguém vai olhar duas vezes para você.)

No filme “Drive!, recentemente lançado em vídeo, o ator Ryan Goslin interpreta um misterioso e jovem piloto que ganha a vida um pouco como motorista de assaltos, e um pouco como stunt doublé para a indústria de Hollywood, mas se declara a todos um mecânico apenas, que trabalha na oficina de seu chefe e mentor, o personagem Shannon, interpretado pelo experiente ator Bryan Cranston. É de Shannon a fala acima, dita enquanto ele entrega o carro para o mais novo trabalho do protagonista (um assalto), bem ao início do filme.

Ryan Gosling dentro do Impala, esperando os comparsas, no início do filme "Drive!"

O filme é interessantíssimo. Começa todo tranqüilo e contido, mas do meio para frente explode em uma violência tremenda que nos deixa decididamente incomodados. Além disso, é filmado com um virtuosismo que está ficando cada vez mais raro. As imagens dizem quase tudo, e o silêncio diz mais que mil palavras; uma verdadeira lição de cinema para quem ama a Sétima Arte. Fora que a história é original e nos prende de ponta a ponta. Altamente recomendado.

Mas apesar do tema aparentemente automobilístico, os carros aqui são meros coadjuvantes; quase irrelevantes para a história, fazendo com que mesmo um maníaco como eu os esqueça e preste atenção nos personagens de carne e osso do filme.

Foto: BBC News Magazine

"Dirija na esquerda na segunda-feira, dirija na direita na terça-feira"

Relaxe, leitor ou leitora, que isso não vai acontecer. Mas, e se acontecesse, como seria? Qual a operação e a logística necessária para isso?

Este post foi gerado depois que um velho amigo do Rio de Janeiro e ex-colega de GM, o Hubert Melin, me mandou uma história de mudança de mão de direção. Foi em 2009, em Samoa, um estado independente de línguas inglesa e samoana no Pacífico Sul, próximo à Nova Zelândia, de quem se separou em 1962. A coisa toda é mais complicada do que parece e o mais curioso é que eles tinham mão igual à nossa e passaram à mão inglesa.

A matéria, assinada por Tom Geoghegan, está nesta página do site da BBC News Magazine e se intitula "Poderia o Reino Unido andar na direita?". Leia a seguir seu conteúdo.
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Os motoristas de Samoa trocaram o lado da estrada em que dirigem de um dia para outro. Esta é uma mudança que a Inglaterra já considerou – mas será que isso daria certo hoje?


 Cord 810 (foto good-wallpapers.com)

A grande escritora Beverly Rae Kimes disse certa vez da marca americana que levou o nome de seu famoso fundador, Erret Lobban Cord: “O Cord L-29 atraiu a maior atenção, gerou menos vendas que qualquer outro carro de preço médio da história, exceto é claro o seu sucessor.” Um bom resumo da marca, a terceira do conglomerado automotivo de E.L. Cord, criada depois dele ter comprado a Auburn e a Duesenberg. O L-29, criado sob as patentes de tração dianteira do artístico engenheiro Harry Miller, é talvez o maior clássico da marca que estava destinada a ter vida curta (1929-1937). Mas é do seu sucessor, o Cord 810, que quero falar aqui, famoso não somente pela então incomum tração dianteira, mas principalmente pelo seu antológico e revolucionário desenho de carroceria.

Um Roadster Cord L29 (RM auctions)

E como este desenho nasceu é uma história interessantíssima, ligada indelevelmente à história de seu criador, o hoje famoso Gordon Buehrig.



Quando comecei a rodar com o Fox 1,0 i-Trend da foto, pensei "Um carro quase zero." Jeito de carro novo em todos os detalhes, funcionais e estéticos. Ao ver o hodômetro me surpreendi, quase 9.000 km! E rodando com a imprensa, portanto um uso fora do padrão, mais forçado. Essa foi a maior impressão que tive do Fox rodando alguns dias com ele em São Paulo, com uma viagem-teste até Campinas: solidez e fabricação esmerada.

O trambulador impecável, referência na indústria, ajudado pela ideal manopla em forma de pera; o batente de fim de curso do pedal do acelerador, uma "marca registrada" VW, em que se o sente e o escuta; o quadro de instrumentos "padrão Wolfsburg" adotado no modelo 2010, apresentado em setembro do ano anterior, e o Fox, mesmo com motor pequeno, passa a sensação de valer o que custa, R$ 31.710 básico, que traz freios ABS, bolsas infláveis frontais e cintos dianteiros com ajuste de altura e pré-tensionador, conta-giros, limpador e lavador do vidro traseiro, entre outros itens.

Visual não envelheceu muito após dez anos