google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Fotos:
Divulgação, Clássicos Caslini e arquivo pessoal

Grid de largada do Pé na Tábua, popularmente chamado de Corrida de Calhambeques

Sabe aquela idéia de que carros de corrida têm centenas de cavalos no motor, pneus largos, volantes pequenos e é pilotado por jovens magrelos? Então, meu amigo leitor, esqueça quando o assunto for a Corrida de Calhambeques, um divertido evento de carros antigos que se realiza em Franca, no interior do estado de São Paulo.

No Pé na Tábua colecionadores se livram da idéia de manter os automóveis em cavaletes, ou deixá-los parados em cima de um gramado de alguma praça no interior para expô-los ao público. A filosofia do evento é outra, colecionadores transformam-se em pilotos, alguns levam diversos automóveis só pelo prazer de participar em mais de uma categoria.

Equipe Clássicos Caslini levou três automóveis, dois para a categoria Speed

Fotos: autor



Lançado no início de 2011, o UTV (Utility Terrain Vehicle) Polaris RZR XP 900 não esconde suas intenções, e já avisamos: elas não são boas. Afinal, o que esperar de um veículo com visual intimidador, empurrado por um esperto motor de 875 cm³ e quase 90 cv, que pesa apenas 550 kg, tem suspensões de longo curso, transmissão 4x4 inteligente e dimensões de um kart que tomou fermento?

Tendo em vista tudo isso, entenda o “utility” no nome deste veículo como “pura diversão”, pois em vez de carregar sacos de ração na fazenda – como outros UTV da linha Polaris – este RZR serve mesmo para transportar adrenalina para o seu cérebro. E muita.

Cara de quem está disposto a tudo

Nunca houve nada igual 


Há alguns meses o MAO contou a história da Aston Martin, citando em algumas passagens os Lagonda. Essa marca satélite da AM  pode ser considerada como a mais desprezada de todos os tempos.

O último Aston Martin Lagonda, uma nave espacial que deixou de ser fabricada em 1990, foi o capítulo final (até agora) dessa marca atrelada à Aston Martin, que sempre fez carros notáveis, mesmo que  fosse pela esquisitice. Como saía dos padrões normais e tinha sempre preço muito alto em seus produtos, vendendo muito pouco,  era sempre a primeira a ser cortada quando as verbas se tornavam curtas para a empresa-mãe.  Seguiu sempre aquele ditado “ O último que fala e o primeiro que apanha”.

O normal da Lagonda é sempre aparecer com algum carro conceito e a especulação de uma suposta volta a produção. Isso tem acontecido com uma certa frequência, e nem mesmo conseguimos nos lembrar quantas vezes desde 1990.

Nunca,  porém, a marca foi vítima de qualidades técnicas de seus produtos, que sempre foram interessantes ao extremo desde  que surgira independente, em 1946, com o sedã (saloon para os britânicos) de 2,6 litros, fabricando belas e emcionantes obras  mecânicas.



Não sei por que, se foi influência da minha professora de Linguagem (era como se chamava Português na escola primária) ou se é mania cultivada há décadas, mas o fato é que acho completamente fora de propósito certas expressões e termos que se vêem no dia a dia. Já que o blog é de automóvel, comecemos pela Ford.

Sempre achei muito esquisito a fabricante do oval azul chamar concessionária de “distribuidor”. Especialmente quando me lembro que concessionárias da marca já foram Agência Ford, bem no começo, nos anos 1920, e Revendedor Ford, na fase da indústria automobilística, a partir de 1956, ambas as denominações dando idéia perfeita da atividade.

Não dá mesmo para entender "distribuidor" em vez de concessionária (de vendas de veículos de determinada marca). Outro dia falava sobre isso com meu amigo e jornalista Fernando Calmon e ele disse não ver nada de mais nisso, que tanto faz distribuidor ou concessionária. Pois acho que não está certo. Considero importante nome correto para os atos e fatos que nos envolvem.