google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Google Maps



Em 25 de novembro de 2009 o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) emitiu a Resolução nº 336, em que proibiu a utilização de tachas e tachões, aplicados transversalmente à via pública como sonorizadores ou dispositivos redutores de velocidade.

O leitor do AE André Roberto Andrews, de São Paulo, que me acompanha desde os tempos do Best Cars e sabia da resolução, notou tachões usados livremente na Av. Aricanduva nas imediações do shopping center de mesmo nome. Usando seu direito de cidadão, formalizou reclamação contra a CET à Prefeitura do Município de São Paulo, que recebeu o número 10579397 no SAC do órgão, como pode ser visto em http://sac.prefeitura.sp.gov.br/SolicitacaoConsultaSolNum2.asp, devendo-se entrar com número acima para acesso ao processo.
Foto: Fiat
Airbag e ABS passam a ser itens de série na versão de entrada do Novo Uno

Mais uma expressão da imprensa automobilística brasileira passa a integrar o quadro de editores do AUTOentusiastas. Agora é a vez de Ricardo Couto, 60 anos, experiente e apaixonado por carros, além de ser um velho amigo. Suas várias passagens por órgãos de imprensa incluem os cadernos de veículos dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, a revista Oficina Mecânica e o site Carsale, sempre como editor. Por isso, ele tem muito o que contar e compartilhar com os leitores.
Bem-vindo ao AUTOentusiatas, Ricardo! 

Bob Sharp e a equipe de editores

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PREÇOS DE AIRBAG E ABS JÁ NÃO ASSUSTAM TANTO

A partir de janeiro de 2014, todos os carros vendidos no Brasil terão de vir equipados de fábrica com airbag duplo e freios ABS, inclusive aqueles de entrada, comumente chamados de "populares". Há poucos anos, a maior preocupação do mercado era quanto desse custo seria repassado ao preço final do carro. A previsão na época é que esse pacote poderia encarecer em cerca de R$ 3.000 o valor do veículo, o que provavelmente ajudaria a derrubar as vendas e inviabilizar seu acesso a uma ampla faixa de consumidores.

Hoje, com a produção em elevada escala desses itens de segurança no Brasil, esse custo já não assusta mais as fábricas nem os compradores. Um exemplo mais recente é o anúncio da Fiat, que apresentou o Novo Uno de entrada com esses dois equipamentos a um custo extra de apenas R$ 1.000 sobre o preço sugerido do carro básico.

Com rodas próprias, o modelo estático do Sogna

Um japonês, um sonho aos 13 anos, e um nome: sogna, sonhe, em italiano.

Confusão? Não para Ryoji Yamazaki, que desde a adolescência direcionou seus estudos para a arte, sempre se lembrando de seu sonho em ser um estilista ou designer e ver materializado um carro de sua criação. O objetivo estava traçado.

Em 1991, conseguiu terminar o protótipo estático, e para somar importância à sua idéia, o expôs em Genebra, o salão suíço cuja abrangência européia é notável, já que está em território neutro.
Foto: autor



Essa foto foi feita com o celular hoje às 18h30. Eu me encontrava na choperia "A Estalagem" aguardando o pesssoal da revista Fusca & Cia (da qual sou editor técnico) chegar para um bate-papo de fim de ano, como sempre fazemos, e notei duas bandeiradoras no cruzamento da Al. Iraé com Av. Moema, defronte da Praça Nossa Senhora de Aparecida, em Moema. Absurdamente, elas exibiam bandeiras com a placa PARE quando o sinal fechava.

Intrigado e ao mesmo tempo curioso, perguntei à moça da foto por que aquilo, já que havia um semáforo e a placa PARE só é usada quando não há tal sinalização. "É para ajudar as pessoas a atravessar a rua", respondeu. "Meu chefe trabalha para a CET, que mandou fazer isso".

Avisei-a para dizer ao chefe e à CET que aquilo estava totalmente errado. E onde está o erro?

1) A placa PARE é para o motorista; pedestre que não dirige não sabe o que a placa significa e tampouco vê a bandeira, pois está por trás dela.

2) Se é para orientar o pedestre, que as bandeiras reproduzissem a sinalização de travessia de faixa de pedestres (deveria haver duas bandeiras, uma para livre travessia e outra, não).

3) O mais grave de tudo: o motorista vir a entender que placa PARE só vale com sinal luminoso ou que este para se respeitado precisa de uma placa PARE associada.

Resumo da ópera: quem cuida do trânsito da maior cidade brasileira está deseducando o motorista. Não sei qual dos dois, se é triste ou revoltante. Essa deixo para o leitor decidir.

BS