google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Fotos: Paulo Keller



O capítulo anterior terminou quando o XK120, o meu pai e eu havíamos chegado à fazenda e minha mãe e meus irmãos chegaram logo depois no Opala branco dela. Este é o quarto capítulo.

Como já disse, meu pai não entendia bulhufas de carro, mas sabia muito bem quando algo estava errado e logo sacou que os freios estavam ruins; puxavam um pouco para um lado quando acionados. Então combinamos que naquela mesma tarde eu levaria o carro ao mecânico da cidade, um senhor especializado em tratores e em quem meu pai tinha total confiança. Mal almocei e passei na casa do Carlão – o mesmo Carlão que já apareceu aqui em posts anteriores com os Alfa Romeo Giulia e 145, meu amigo do peito e de aventuras desde nossos 6 ou 7 anos, vulgo Pé de Ferro devido à sua atuação mais que decidida no futebol – bom, passei na casa do Carlão e, brucutu, ele pra dentro do XK, e era nóis na estrada sem capota e rindo como tínhamos mais é que rir.


Foto: semradar.com.br

"Faturamento" à mão, mas tem também leitores de placa: alta tecnologia para tungar o bolso do cidadão


Um comentário de ontem me levou a estender esse assunto do rodízio. Escreveu o leitor, anônimo, que o Supremo Tribunal Federal nunca enfrentou o rodízio quanto à sua legalidade porque não há, neste caso, ofensa à Constituição Federal, conseqüentemente o STF não tem competência para julgar qualquer ação sobre o tema. E que o Tribunal de Justiça de São Paulo em inúmeras oportunidades considerou legal o rodízio partindo do pressuposto que o município pode, sim, regulamentar a circulação de veículos restringindo-a em determinados locais e horários, não apenas através do rodízio. 

Dá como exemplo a criação de faixas exclusivas para ônibus, ruas proibidas para carros de passeio dizendo que já foi assim no Centro, onde só circulavam táxis e ônibus, horários em que caminhões não circulam etc. Finaliza dizendo que concordar com o rodízio é outra história, ele acha a medida inócua, principalmente depois de tanto tempo em vigor, mas que pelo prisma da legalidade não há chance de revogação.

A impressão nítida que tenho é que até agora quem advogou contra o rodízio não atentou para todos os pontos da controversa questão, deste modo levando argumentos insuficientes para apreciação dos juízes.

Desde que foi criado há quatro anos e quatro meses, o AUTOentusiastas sempre fez questão de permitir comentários sem identificação do autor e sem moderação. Isso com o intuito único de facilitar a postagem do comentário e também o autor vê-lo publicado imediatamente, o que indubitavelmente é uma satisfação. Sempre funcionou bem desse modo, salvo um ou outro momento de comentários indesejáveis, inadequados ou mesmo ofensivos que, felizmente, duraram pouco.

Mas nessa última semana, iniciando na madrugada do dia 4, começou o que eu chamaria de um verdadeiro ataque por parte de uma pessoa, sempre utilizando pseudônimos diferentes (que o sistema permite), que não se conformou de ter um comentário ofensivo removido.

Só que essa pessoa copiou e colou a mesma mensagem em não sei quantos posts do AE. Não que isso causasse transtorno ao blog, mas causou incômodo àqueles leitores que recebem notificações de postagem, tal o número de notificações.

De lá para cá, para evitar que isso se repetisse, passei a monitorar os comentários pelo painel de controle do blogger, removendo os comentários praticamente em tempo real. Quando esta pessoa viu que não adiantava mais disparar comentários em grande volume, passou a comentar em determinados períodos, com textos horrorosos, ofensivos, vis, burros, também removidos assim que detectados.

Independentemente de tudo isso, muitos leitores há tempo nos pedem para acabar com a possibilidade de comentar anonimamente e temos relutado em fazê-lo pelo motivo citado mais acima. Mas acho que chegou o momento de barrar comentários indesejáveis antes que sejam postados. Mesmo que atualmente fiquem pouco tempo publicados, os nossos leitores não têm que ler lixo.

Assim, a partir de 22h00 de hoje começa a moderação dos comentários. Permanecerá possível postar como anônimo, porém o comentário será previamente analisado.

Será uma medida temporária, por tempo suficiente para avaliar o comportamento desse e outros poucos maus leitores.

Bob Sharp
Editor-chefe



Dois membros da escola de Engenharia de São Carlos, da USP, interior de São Paulo, apresentaram em 1982 o protótipo de um carro esportivo com motor Volkswagen refrigerado a ar, a que batizaram de Griffon. Foi um trabalho prático de formatura, onde o Prof. Dr. Dawilson Lucato e Mário Bellato Jr. se basearam na experiência anterior de projeto de uma aeronave e aplicaram inclusive um túnel de vento para definir o carro. Lucato é engenheiro aeronáutico e tem cursos e especializações numerosas em várias entidades, inclusive fora do Brasil. Teve também atuação como relator da área de segurança veicular do Código de Trânsito Brasileiro em vigor, bem como muitos trabalhos nessa área. Sobre Bellato não consegui informações plausíveis, assim, peço desculpas se não creditei algo a seu favor. 

A revista Motor 3 publicou uma matéria escrita por Expedito Marazzi, que andou no carro em Interlagos, e relatou com sua habitual clareza o comportamento de dois protótipos que lá estavam.