google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Toyota/Malagrine Estúdio

Lexus IS300

A Toyota está no Brasil há muito tempo. A filial daqui da fabricante japonesa foi fundada em janeiro de 1958 e durante 41 anos, de maio de 1959 a janeiro de 2000, produziu o utilitário Bandeirante. Mas oito anos antes, em 1992, o Corolla chegava ao Brasil, importado. Era a sétima geração, com motor 1,8-litro de 16 válvulas. Compacto nos EUA, aqui ganhou status de médio.

Em 1999 inaugurava-se nova fábrica Toyota, em Indaiatuba, SP, vizinha de muro com o Campo de Provas da Cruz Alta, da GM, e com ela aparecia o primeiro automóvel Corolla nacional, correspondente à oitava geração do modelo. Três anos depois passou por grande mudança como nona geração, com a décima chegando em março de 2008. Em 2011, também em março, o modelo passava por ligeira reestilização.

Mas a fabricante japonesa tinha de desde novembro de 1988 uma nova marca, concebida para significar luxo e sofisticação dos melhores carros americanos e europeus: Lexus, modelo LS400 (LS de luxury sedan) e o ES250 (elegant sedan). O programa deu certo e logo o Lexus disputava, com sucesso, espaço com Mercedes-Benz e BMW. Em pouco tempo chegava a mais de oitenta países.

Desde 1998 a Toyota brasileira importa o Lexus, mas em volume ínfimo, chegando a coisa de 1.300 unidades aproximadamente nesses catorze anos. E sempre meio que à sombra Corolla, vendido e atendido na rede de concessionárias Toyota. Mas agora é diferente.


A Toyota, de olho no mercado brasileiro de carros de luxo, resolveu atacá-lo com o Lexus, em operação separada. As armas são produto, como era de esperar, e atendimento, neste caso empregando toda a filosofia que tem funcionado bem lá fora, em que ao cliente Lexus é dispensado um tratamento todo especial. É recebido na concessionária como um hóspede, em vez de apenas cliente. Mas, em quais concessionárias?

As quatro dianteiras do Airflow

O Chrysler Airflow foi apresentado em 06 de janeiro de 1934 no Salão de Nova York.  A revista MoToR (a grafia é assim mesmo) disse que após dois ou três dias de uso, análise e reflexão, seria óbvio concluir que todos os carros estavam errados, e apenas o Airflow, certo.

Já o público consumidor não sabia o que pensar, pois estava afetado ainda na crise provocada pela queda da Bolsa de Nova York de 1929, e o carro não vendeu. Era um grande contraste ter um país com a economia enfraquecida e um carro do futuro à venda nas lojas.

Em quatro anos de produção foram vendidos 55.652 unidades do Chrysler de oito cilindros em linha e do DeSoto Airflow, que era quase igual em tudo, mas tinha motor de seis cilindros. Os compradores não sabiam o que estavam perdendo, já que hoje o Airflow é considerado um dos grandes acontecimentos da indústria do automóvel.

A revista Autocar, em análise feita em 1989, o considerou o pivô da mudança do automóvel entre a carruagem sem cavalo e o carro moderno.

Foto: autor


"Motorista: reduza a velocidade ao ultrapassar o ciclista", diz a faixa colocada pela CET de São Paulo na av. Santo Amaro esquina da rua Bela Vista, zona sul de São Paulo. Conhecendo a turminha da CET/Prefeitura paulistana, está pintando mais um ataque ao bolso do cidadão. Tudo porque o Art. 220 do Código de Trânsito Brasileiro diz "Deixar de reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança do trânsito", e aí vêm vários incisos descrevendo situações, como "ao se aproxmar de passeatas, aglomerações, cortejos, préstitos e desfiles" – infração gravíssima, R$ 191,54 e 7 pontos na CNH.

Depois desse primeiro inciso vêm outros onze: "aproximar-se da guia da calçada ou acostamento; ao aproximar-se ou passar por interseção não sinalizada; nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja cercada; nos trechos em curvas de pequeno raio; ao aproximar-se de locais sinalizados com advertência de obras ou trabalhadores na pista; sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes; quando houver má visibilidade; quando o pavimento se apresentar escorregadio, defeituoso ou avariado; à aproximação de animais na pista; em declive; ao ultrapassar ciclista – infrações graves, R$ 127,69 e cinco pontos na carteira.
Fotos: Google Maps/Street View



Ao volante de um grande e alto SUV subia uma larga rua de bairro. Um Uno dos velhos à minha frente prosseguia estilo barata tonta, nem na pista da esquerda, nem na direita. Procurando um endereço? Talvez... Mesmo atrasado, tive paciência. Cem metros, duzentos... quando a rua se alargou por conta de uma travessa, saí para a direita e acelerei. Um estrondo fenomenal e o SUV decolou, e logo parou: atropelei algo! Gelado, abri a porta pensando no pior, uma moto? Não! Para minha sorte apenas "plantaram" uma ilha triangular de cimento na intersecção das ruas. Caminho de volta da escola quarenta anos atrás, lugar em que ainda passo pelo menos uma vez por mês, jamais tinha reparado naquele obstáculo instalado pela amada Prefeitura paulistana.

"Kirk para Enterprise, controle de danos!"


Visualmente, nada. Nem roda, nem pneu. O poderoso 245/50R20 encarou subir o meio-fio em ângulo malvado sem avaria. Uia! Retomei meu rumo, ressabiado, imaginando ao menos em problemas no alinhamento, sei lá. Mas o volante no lugar me consolava, idem o carro seguindo retinho, sem puxar, e sem barulho nenhum. No dia seguinte, antes de pegar a estrada, passei numa oficina de alinhamento e, felizmente, tudo estava ok. Carrão forte, pneu forte, roda forte, sorte forte.