Como já falei diversas vezes aqui neste AE, não dá para avaliar totalmente um carro no evento de lançamento. É preciso mais tempo, mais vivência com o veículo, como acabou de acontecer com o J5 – sem "filmes" nos vidros de condução!
O J5 deixou uma impressão muito boa após 10 dias com ele. Com 3.500 km no hodômetro, o motor estava nitidamente melhor do que o do carro em que andei em Salvador, que tinha pouco mais de 100 quilômetros rodados, apesar de lá ser nível do mar e eu estar em São Paulo, a 800 metros de altitude. Andei com carro vazio e cheio e nada de sensação de motor litro-e-meio. Anda bem com baixo giro e requer pouca intervenção do câmbio quando se quer retomar velocidade de maneira normal. Reduzir, só quando se quer realmente fazê-lo mais rapidamente. E o comando de câmbio é perfeito no toque e no uso.
A suavidade de funcionamento do motor é outro ponto alto. Em marca-lenta a 800 rpm é absolutamente silencioso e macio, se não fosse o conta-giros teria-se dúvida se estava mesmo ligado (não é mérito, é obrigação de qualquer motor atual, com o avanço da tecnologia de projeto e manufatura).