google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)




Em 1974, a Lamborghini revolucionaria o mundo dos carros esporte com um dos modelos mais radicais já lançados, o Countach LP400. O desenho simplesmente genial de Marcello Gandini para o estúdio Bertone fez com que o Countach fosse reconhecido e idolatrado por gerações.
 
Suas formas angulares de fortes vincos faziam o sensual Miura parecer um carro como outro qualquer. As portas "tesoura" com abertura vertical eram tão ousadas como qualquer outro detalhe do carro. Ousado apenas não foi o motor, que era praticamente o mesmo V-12 do Miura, mas agora montado longitudinalmente com a caixa de câmbio vindo antes do motor se olhado de frente. O torque era levado para o diferencial traseiro por uma árvore de transmissão interna ao conjunto, dessa forma o peso era melhor distribuido entre os eixos dianteiro e traseiro. Este layout manteve-se padrão por muitos modelos a seguir.

O projeto original contemplava um chassi monocoque e um novo V-12 de 5-litros, maior e mais potente que o então 4-litros que acabou entrando em produção. O novo motor ainda era prematuro, frágil e sem garantias de bom funcionamento em altas rotações. O monocoque também foi deixado de lado para produção.



 Arte: comexblog.com.br




Há poucos meses, no primeiro semestre de 2011, o Brasil reclamava das medidas protecionistas tomadas pela Argentina. Justificando o desequilíbrio na balança comercial entre os dois países, a Argentina passou a dificultar a entrada de produtos brasileiros em seu território. Obviamente que o Brasil não gostou nada disso e, em retaliação, suspendeu as licenças automáticas para a importação de produtos argentinos, ficando valendo a regra da Organização Mundial do Comércio de que as licenças devam sair em até sessenta dias.

Isso envolvendo dois países do mesmo bloco econômico – o Mercosul – é inconcebível em si mesmo.

Pois na quinta-feira passada foi divulgado que o Brasil, não gostando do desequilíbrio no comércio de automóveis com o México, que chegou a 1,5 bilhão de dólares negativo em 2011, pensa em romper unilateralmente o acordo automotivo que temos com aquele país desde 2000.

Foto: Paulo Keller

Meu Escort e eu no rali de regularidade do Jan Balder em maio do ano passado

Urgh! Ui! Uuff!

Afinal, nada como um mau jeito nas costas para darmos o devido valor à boa ergonomia de um carro.

Descobri que tomar banho de chuveiro pode ser perigoso. Foi nessas que um músculo das costas fez bóing e passou a doer. É ridículo, mas faço minhas estrepolias, pego onda, ando a cavalo, ando de moto e sei lá mais o quê, e nada acontece, mas num movimento rotineiro e inofensivo é que me lasco – não é a primeira vez.

Bom, devido às fisgadas sacanas deixei de pegar o metrô para ir pro trabalho, já que a caminhada seria chata nessas condições, e para isso peguei a Renault Scénic de minha mulher. Ótima minivan, viaja bem, carrega um monte de coisas e gasta pouco combustível E lá fui eu, volta e meia soltando uns gemidos, ou porque fui ligar o rádio lá longe, ou porque busquei botão do vidro elétrico lá embaixo na porta, ou qualquer movimento mais amplo que a gente faz sem perceber.

Bom, trabalhei, e na hora de ir embora meus olhos caíram no meu velho Escort de guerra, um daqueles 16V argentinos todo-Ford – a Autolatina já tinha voado –, carro que costumo deixar parado lá na fábrica.
Desenho: dicasdiarias.com



O Eduardo Spínola e Castro, um velho amigo e carioca como eu, transferiu-se para São Paulo em 1995. Enquanto no Rio, as famílias se freqüentavam, inclusive ele e a mulher eram meus clientes na concessionária VW que eu tinha. Ele até comprou uma Yamaha RD 350 por meu conselho. 

Hipista, o Eduardo é advogado e entre seus créditos está a obtenção de liminar contra o Conselho Técnico Desportivo Nacional da CBA, que queria cassar a homologação do Opala versão 250-S, até negando, através da Federação Paulista, inscrição numa prova em São Paulo. Com a liminar na mão, entreguei-a (cópia) ao diretor da prova, que não teve saída senão acatar a decisão judicial. Isso foi em 1975, acho. A competência do advogado Eduardo foi admirável. Numa rápida conversa ele havia captado todo o problema técnico-desportivo.

Na hora de renovar sua  CNH, já em janeiro, por conta de mudanças na sistemática adotada pelo Detran de São Paulo a partir de 19 de dezembro passado, que agora exige que se compareça pessoalmente ao órgão, ele teve de ir lá. E me contou como foi o atendimento ao cidadão naquele departamento de trânsito. Vale a pensa ler.