google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: autor



Enquanto aguardava o transporte do Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, na Grande Belo Horizonte, para o hotel, por ocasião do lançamento do novo Palio, notei que havia táxis de cor branca e de outras cores, que logo soube, por um fiscal no local de parada de taxis, que os brancos eram os da capital e os coloridos, de municípios vizinhos. E notei que nenhum branco tinha "sacos de lixo" nos vidros.

No dia seguinte, na porta do hotel, vi alguns táxis estacionados na fila, só brancos, e perguntei aos motoristas se era proibido películas nos vidros, já que nenhum tinha. "A BHTrans não permite", respondeu um deles. "Desde que começamos a ser assaltados com mais freqüência e o marginal ficava escondido, não se pode mais escurecer os vidros, e certo", concluiu.

Em seguida fiz a foto acima, registrando o sinal de inteligência dos mineiros da capital do estado.

Fotos: Divulgação Chrysler/Pedro Bicudo


O Dodge Journey, que se originou da mininvan Caravan, foi apresentado no Salão de Frankfurt de 2007 e começou a ser comercializado no começo de 2008, para chegar ao Brasill em agosto daquele ano. Mas este foi o ano do início da grave crise financeira, com reflexos no mundo todo, deflagrada pela quebra do banco Lehman Brothers e que deixou seu fabricante, a Chrysler LLC, à beira da falência, tendo precisado recorrer ao tesouro americano e canadense para não quebrar. Mas 20% das ações da empresa foram adquiridas pela Fiat no começo de 2009 e dois anos depois, em junho último, a Fiat obtinha 53,5% das ações, passando a controlar a Chrysler, que recentemente pagou aos governos americano e canadense o último centavo dos 7,6 bilhões de dólares que devia.

Hoje o presidente executivo do Grupo Fiat, Sergio Marchionne, exerce mesma posição na Chrysler, da mesma forma que o presidente da Fiat Brasil e Mercosul, Clerdorvino Belini, lidera a fabricante americana na região da América Latina. O resultado de todos esses eventos é os ventos terem mudado e passado a soprar a favor da Chrysler, com a sinergia envolvendo as duas super-fabricantes que começou no Brasil sob a forma do Fiat Freemont (veja avaliação), em agosto, mesmo mês de lançamento do Fiat 500 fabricado na fábrica Chrysler em Toluca, México, para o mercado das Américas. Agora, poucos dias atrás, aportou ao Brasil o Dodge Journey atualizado.

Journey e Freemont são o mesmo carro, o mesmo crossover. Com emblema Fiat, vem com motor quatro-cilindros de 2, 4 litros e 172 cv com câmbio automático de quatro marchas, em versões de cinco e sete lugares. Journey, só sete lugares e um V-6 de 3,6 litros de 280 cv com câmbio automático de seis marchas. Não um V-6 qualquer, mas um da nova e moderna família Pentastar, que de uma só vez substitui nada menos que sete motores V-6 da Chrysler e Jeep em nome da eficiência e, principalmente, da racionalidade de produção da fábrica de motores da empresa em Trenton, estado de Michigan, EUA (há outra em construção no México, prevista para entrar em operação em 2012). Um desses motores que desaparece é o 2,7-litros V-6 de 185 cv que vinha no Journey até agora.


Fotos: autores e divulgação


Novo Civic melhorou
Por Arnaldo Keller


Primeiro foi o terremoto seguido de tsunami, no Japão, e isso comprometeu a importação de componentes eletrônicos para o novo Civic da Honda. Em vista dessa catástrofe, planejaram importar de fábricas localizadas na Tailândia. E outra catástrofe sobreveio, inundações por lá.
Esses inesperados acontecimentos causaram o atraso no lançamento do novo Civic por aqui, o de nona geração, pois, apesar dele ter 80% de nacionalização de seus componentes, boa parte da eletrônica vêm dessas fontes.

Imagino a aflição do pessoal da Honda por aqui, porque eles bem que já estavam sabendo que esse novo modelo deve reverter a situação de queda nas vendas.
Em meados de dezembro ele já estará nas concessionárias para test-drives e em 15 de janeiro estará à venda.

O 2012 foi totalmente redesenhado. Suas linhas me pareceram inspiradas no irmão menor, o City. Ficou bonito e, principal, a coluna “A” – a que separa o para-brisa dos vidros dianteiros – afinou, e aquele pequeno triângulo formado na vigia do vidro dianteiro sumiu, o que eliminou um problema de segurança que eu considerava grave, a falta de visibilidade nessa área. Agora a visibilidade está ótima, ampla.

O estilo frontal mudou bastante

Suas novas linhas parecem lhe dar mais leveza – o carro parece mais alegre e mais chique. O pára-brisa aumentou em área e ficou mais inclinado. A nova carroceria proporciona menos 4% de arrasto. Seu Cx, agora, está em excelentes 0,25 – ou seja, igual ao do Toyota Prius, cujo projeto teve grande esmero em cima desse item para obter economia de combustível.



Uma experiência completamente nova

Impressionante! Arrepiante! Atordoante! Entorpecente! Esse carro mexeu com minha cabeça e corpo de um jeito que nunca aconteceu antes. 

Estou muito acostumado a andar como passageiro do Arnaldo, mas na grande maioria das vezes em carros antigos. E mesmo nos antigos que andam muito, principalmente nesses, por melhor que sejam, sempre existe um limite imposto seja pelo estado do carros, por serem objetos de coleção, ou por limitações do próprio carro. Então, raramente podemos explorá-los com vigor. 

Mas dessa vez o limite do carro é extremamente superior a qualquer coisa em que eu já tenha andado ou dirigido. E o primo teve muito mais espaço para explorar a máquina, uma vez que o limite desse carro está em um nível inimaginável até então. O segredo todo desse limite está no equilíbrio e na tração. O Arnaldo andou muito forte! E eu, do lado, fiquei atordoado, confuso, com uma sensação estranha, difícil de descrever. Algo como se minha razão estivesse me dizendo, ou forçando a ficar com medo, muito medo, mas o corpo e os sentidos me dissessem para ficar tranquilo. Eu podia sentir facilmente que o carro estava completamente na mão do Arnaldo, sem risco algum de uma escapada. É curioso com se "sente" as quatro rodas agarradas ao chão o tempo todo. Ao final ele me perguntou: e aí, ficou com medo? Eu disse não, medo não!