google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

A questão foi levantada pelo leitor Alexandre Generoso, de Belo Horizonte. O importador oficial Hyundai está anunciando o modelo Veloster como dotado de motor a gasolina de injeção direta (GDI, gasoline direct injection, como na foto acima) de 140 cv, o que não é o caso. Ele mesmo fotografou o carro numa concessionária e na tampa do motor se lê DOHC 16V.

Procurando em sites da marca na América do Sul, Alexandre viu que o motor do Veloster comercializado no Chile e no Peru é de injeção no duto (MPI) e não direta, e que a potência é de 128 cv a 6.300 rpm com torque de 16 mkgf a 4.850 rpm. Nada de 140 cv.

Foto: autor


Pode parecer assunto fora de tópico, mas não é. Na inspeção de bagagem no Aeroporto de Foz do Iguaçu, ao retornar a São Paulo da viagem para apresentação do Renault Duster, quarta-feira última, fui privado de trazer um excelente jogo de ferramentas devido à burrice e total falta de compreensão de uma agente.

A Renault havia nos dado no lançamento do veículo um singelo e útil brinde, uma lanterna combinada com estojo de ferramentas sob ela, bastando abri-la, com se vê na foto.



Eram ferramentas muito pequenas, como jogo de soquetes, uma catraca que recebia pontas de fenda e phillips e minichaves de fenda tipo bailarina para parafusos de fendas bem pequenas também, um lindo jogo. Nada cortante ou que pudesse constituir "ameaça" à segurança do vôo. Estou acostumado a viagens aéreas e sei que depois do 11/9/2001 a inspeção nos aeroportos foi muito reforçada.

Fotos: Divulgação Renault/Oswaldo Palermo



A avaliação inicial do Renault Duster foi feita a quatro mãos, o Arnaldo e eu. Veja  a seguir o que cada um achou

DUSTER, A RENAULT EM NOVO SEGMENTO
Por Bob Sharp

A Renault foi rápida. Um ano após o lançamento do romeno Dacia Duster na Europa lançou a versão de mesmo nome de modelo fabricada no Brasil, Em inglês, duster (dûs’ter, palavra paroxítona) pode ser tanto vestimenta guarda-pó, quanto aquele ou coisa que aplica ou remove pó ou poeira. Tem a ver com o tipo de veículo.
Com o Duster a fabricante francesa inaugura sua presença no fértil e disputado mercado de utilitários esporte, que em 2010 emplacou 217.000 unidades e não pára de crescer.
Foi em 1998 que a Renault adquiriu a Dacia e iniciou operação no Brasil, com fábrica em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba. A Dacia havia sido fundada na Romênia em 1968 e sempre produziu veículos sob licença Renault. Laços antigos, portanto.
O Duster é um utilitário de linhas modernas e elegantes, com um porte adequado até para as ruas apertadas das cidades, e vem em versões flex de 1,6 e 2 litros, neste caso motor Renault também - o do Mégane e não Nissan, como no Fluence. A tração é dianteira ou 4x4 do tipo sob demanda, esta casada com o motor maior e câmbio manual de seis marchas. Câmbio automático epicíclico de 4 marchas, só com tração dianteira.

Chega com preço convidativo. Básico 1,6, R$ 50,900; Expression 1,6, R$ 52.200; Dynamique 2-L manual, R$ 60.600; idem, automático, R$ 64.600; e Dynamique 4x4, só manual, mesmo preço. As dotações de itens de série e opcionais é farta (veja quadros específicos ao final). O conteúdo de peças nacionais começa com 67%.

Por motivos alheios à nossa vontade, excepcionalmente não haverá postagem no horário habitual (9h00) nesta manhã, ficando para as 16 horas, quando teremos a avaliação do Renault Duster.

BS