google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O jornalista Roberto Nasser, 65 anos, é antes de tudo um grande autoentusiasta e um dos nomes mais respeitados. Pertence ao time da velha guarda É desses que vivem automóvel desde a adolescência. Formou-se em Direito e exerce a profissão dividindo-a com o jornalismo especializado. Tem uma cultura automobilística invejável. Esse perfil levou-o a idealizar e criar o Museu Nacional do Automóvel na cidade onde vive desde 1961, Brasília, depois de passar os primeiros anos da sua vida na sua cidade natal, o Rio de Janeiro.

O museu está localizado no Setor de Garagens Oficiais Norte, Quadra 1, n° 205, próximo ao Eixo Monumental, na altura do Memorial JK. Ocupa desde 2004 dois galpões numa área total de 1.800 metros quadrados e o espaço abriga carros antigos, relíquias automobilísticas e biblioteca. Mas o museu corre o risco de fechar as portas.

Isso porque por ordem judicial a área deverá ser devolvida ao Ministério dos Transportes, que quer os dois galpões para estocar o arquivo morto da extinta Rede Ferroviária Federal, um reinvidicação do ministério desde 2009. Em setembro de 2010, portanto há um ano, o órgão entrou com pedido de reintegração de posse na Advocacia-Geral da União. A Justiça concedeu 30 dias de prazo para devolução do espaço.

Foto: Paulo Fessel


É mesmo coisa de quem não tem o que fazer, o Dia Mundial Sem Carro. Ou de gente que odeia automóvel, o que por si mostra desequilíbrio. Por isso o AUTOentusiastas, pelo terceiro ano, repudia com veemência esta iniciativa nojenta e conclama todos, mesmo quem não usa o carro para ir trabalhar, a tirar o carro da garagem e mostrar a essa gente de pensamento torto que isso tudo não passa de uma grande palhaçada.

Querem provar o quê com isso, que automóvel é inimigo? Se nem cigarro é  - há também o Dia Mundial Sem Tabaco, idiotice igual - como é possível pensar em tirar o automóvel das nossas vidas, um dia que seja?

Por Rex Parker, direto de Huntington Beach, Califórnia, EUA
Fotos: autor


De vez em quando fico pensando: se eu morasse no Brasil, que carro compraria para uso diário? Um importado? Nem pensar!  Talvez um sedã como o Linea? Já dirigi vários exemplares do Linea em São Paulo e BH e ele é cômodo, confortável e ótimo na estrada. Mas, acho que não, pois ele é um pouco comprido para uso urbano, e especialmente para estacionar. 

Bons bancos e muito conforto
Sou barbeiro. Preciso de um carro bem curto e com excelente visibilidade. Afinal, para mim acho que seria um Idea da Fiat. OK, entendo que muitos consideram-no mais como carro de praça do que carro de entusiasta, mas para mim o tamanho é ideal, e ele tem bancos ideais também, oferecendo grande conforto e visibilidade ótima.  Muito versátil também, em termos de carregar passageiros ou volumes, ou ambos.

Com isso, decidi pedir emprestado um Idea da Fiat em Betim (agradeço ao João Veloso e à Carolina Alves, do departamento de imprensa, por sua ajuda nesse aspecto) na última vez que estive no Brasil, mês passado. Essa viagem foi de férias com as nossas três filhas. Ou seja, éramos quatro adultos com quatro malonas e quatro mochilas bem grandes. A viagem começou em Belo Horizonte, a nossa terra materna (minha mãe é mineira). De lá fomos com o Idea a Ouro Preto e Mariana para fazer um turismo de um dia.  E com isso fizemos um espécie de road test do carro.

Por Rex Parker, de Huntington Beach, Califórnia, EUA
Fotos: autor/arquivo pessoal


Alguns meses atrás, no canto de um escuro galpão no leste de Los Angeles, descobri um carro raro e interessante. Um carro com nome tão comprido - “Crown Imperial Ghia Landau Limousine” - quanto ele próprio. Preto por fora, com a cabine do motorista estofada em couro preto, e a dos passageiros num tecido aveludado cinza, com aparência, toque e cheiro de puro luxo. No espaço traseiro, frisos cromados com apliques de uma madeira bem exótica. Uma sensação de qualidade, suntuosidade e exclusividade por fora e por dentro.

Encontrado num galpão em Los Angeles

Na foto de cima, a cabine do motorista; para os ilustres passageiros, o melhor em conforto
Mas será que a Chrysler – a nossa querida Chrysler – poderia ter fabricado um carro tão requintado, tão luxuoso e tão caro assim?  Bem, sim e não. A Chrysler fabricou a carroceria básica e todos os aspectos mecânicos em Detroit, mas precisou da ajuda da Ghia na Itália para montar a carroceria, instalar o interior e efetivamente fornecer o carro completo.