google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: Werher Santana/Agência Estado

A dor de Rafael Baltresca no velório da mãe e da única irmã: estupidez evitável

Mais um atropelamento sobre a calçada matando mãe e filha, Míriam Afif José Baltresca, 55 anos, e Bruna Baltresca, 28. Pelas primeiras informações, o motorista Marcos Alexandre Martins, de 33 anos, estava com sinais de embriguês, segundo os policiais militares que atenderam a ocorrência, e se recusou a fazer o teste do etilômetro. O acidente foi no último sábado por volta de 22 horas.

Não se deve beber em excesso e dirigir, desnecessário dizer. Até a promulgação da "lei seca" em junho de 2008 não era considerado alcoolizado – e não está realmente – quem estivesse com até 0,6 grama de álcool por litro de sangue. Agora o limite é 0,2 g/L.

Mas há quem beba e saia dirigindo com alcoolemia bem superior mesmo ao limite anterior e é a estes que me dirijo neste momento, em especial os e as jovens.



Não é necessário introduzir novamente o assunto do recente aumento de IPI, produzido de forma parcialmente protecionista por nosso governo, pois só afeta veículos importados de regiões fora do Mercosul e do México. O Bob Sharp já escreveu sobre o assunto no dia 7 de setembro e anteontem

O que quero colocar são os possíveis desdobramentos de tão nefasta medida, que agora impõe uma pesada dificuladade à livre importação de veículos para o nosso país, notadamente aqueles fabricandos nos países asiáticos, deixando o mercado brasileiro sem a possibildade da livre escolha.

Experiências como esta não são novidade para nós. Na história recente do País tivemos a proibição total da importação imposta a partir de 1976 e que perdurou até 1990, quando o então presidente Collor, recém-empossado, chamou os veículos nacionais de "carroças" e permitiu que fossem importados veículos para o Brasil novamente.


Está insuportável. A cada salão do automóvel, como esse de Frankfurt, ou notícia de carro novo, lá vêm as palavras que os marqueteiros entendem ser o máximo: sustentabilidade e emissões, especialmente a “grande ameaça”, o CO2. São eles mesmos, os fabricantes, considerando a maneira como produzem - e o que produzem - os vilões do mundo atual. Ridículo, chega a ser nauseante tanta hipocrisia misturada com um quase pedido de desculpas por...fabricar automóveis. 

Falam em proteção ao meio ambiente como se atividade humana não o afetasse desde os primórdios. Aumentos de potência com menor consumo são tidos como fatos surpreendentes, esquecendo que a evolução da tecnologia é um fato inexorável, absolutamente normal e esperado por ser própria do ser humano.

O dióxido de carbono, ou CO2, foi tornado Inimigo Público n°. 1 do mundo depois que Al Gore produziu o filme “Uma verdade inconveniente”, cinco anos atrás. O pretenso aquecimento global que o filme alardeia é contestado veementemente por cientistas de vários países e, no entanto, se tornou uma verdade quase absoluta – ou uma mentira conveniente para justificar uma verdadeira insanidade em termos de produzir veículos híbridos e elétricos, com se tratasse de uma elogiável iniciativa para salvar o planeta.




Infelizmente, este post é uma nota de falecimento. Não que me dê qualquer prazer dar notícias ruins, mas, neste caso, uma última homenagem se faz necessária, dada a enorme importância do falecido. Neste mês de setembro, morreu oficialmente o tradicional sedã americano, com o fim da produção de seus últimos exemplares, o Ford Crown Victoria e o Lincoln Town Car.

Esta fórmula fez sucesso por muitas décadas, está entre nós desde os anos 1930: Carros feitos com chassi e carroceria separados, motor V-8, tração traseira com eixo rígido. Detroit produziu incontáveis modelos assim. Porém, no final dos anos 1960, as coisas começaram a mudar. Primeiro foram os carros compactos (para os padrões americanos), depois a tendência foi se espalhando: Os novos carros abandonavam a construção de chassi e carroceria e adotavam o monobloco, em que a estrutura do veículo e a carroceria formam uma construção única.