google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Todo entusiasta que se preza deve ter uma caixa de ferramentas básica em seu carro, com alicates (universal e de pressão), chaves de fenda, phillips, de boca, catraca etc... Também não podem faltar itens como lâmpadas e fusíveis sobressalentes, mas indispensável mesmo é o quebra-galho universal: o arame.

As principais características do arame são a resistência e maleabilidade: ele pode envolver praticamente qualquer componente e basta um nó ou uma torcida com um alicate universal para que o quebra-galho cumpra o seu papel: fazer com que o motorista chegue ao seu destino.

O quebra-galho de arame mais famoso é aquele feito para substituir provisoriamente um coxim de escapamento rompido. Basta colocar o carro em um elevador de posto e esperar o sistema esfriar um pouco, para então amarrar o ponto do sistema que se encontra solto. Fica tão bom que muitas vezes o entusiasta até se esquece da gambiarra.



A cena acima é algo comum em muitos países, e quase impensável no Brasil.

Trata-se de um box de lavagem onde o motorista pode ele mesmo lavar seu carro.

Com equipamentos práticos de usar e disponíveis através de moedas ou cartões de crédito, não requer nenhuma pessoa para ajudar em nada.

Há aspiradores de pó, água, sabão e secador, tudo pago por tempo de uso e com o serviço braçal do motorista. E sem precisar guardar tudo depois.
Um dos nacionais mais lindos do evento! Modelo: ? Ano: ? 
Se tem uma coisa que eu admiro é a capacidade que algumas pessoas tem de simplesmente saber tudo sobre um determinado assunto. 

O AG por exemplo, sabe detalhes, ano de fabricação, modelos em que foram usados, carburação e até rosca de parafuso de tudo que é motor V-8. Tem gente que até escreve livros sobre um determinado modelo de tanta bagagem e informação que acumula. São verdadeiras enciclopédias ambulantes. 

Falando de Dodges nacionais, um carro que eu adoro e tenho vontade de ter um algum dia, tem gente que só de bater o olho na frente já sabe o modelo e o ano de fabricação. E mais, ainda te falam se tem alguma coisa misturada, tipo capô de um ano ou modelo que não reflete o ano daquele caro. Que inveja!

Eu sou muito mais generalista. Admiro o conjunto todo. Sei mais ou menos os modelos, os anos, os motores. Mas nunca discuto com ninguém porque meu foco não é saber tudo isso. Gosto dos Chargers em geral, amarelos ou laranjas, com aquela grade com filetes horizontais de fora a fora ou com filetes verticais repartida no meio. Pode parecer estranho, mas não sei exatamente qual os anos de fabricação desses modelos. Talvez, no dia em que eu realmente decidir comprar o meu, eu venha a saber ou me interessar mais. Mas por enquanto, só sei que desejo um Charger com essas características. E mais um motor recomendado e preparado pelo AG!

Por isso, nesse último Mopar Nationals, resolvi homenagear os especialistas em Dodge que sabem tudo com as fotos a seguir. Se você é um deles identificará ano e modelo de cada foto com muita facilidade.

Quem souber tudo passa a cola para os outros!

Ah, tem uns importados aí no meio.

PK


Fotos: Bultaco.es


Don Francisco Xavier “Paco” Bultó (abaixo) era um industrial de sucesso por profissão, mas com coração motociclista. Nascido em 1912, em Barcelona, Paco Bultó se tornou um grande empresário do ramo têxtil, químico-farmacêutico e de maquinário pesado, a ponto de se tornar em certo ponto de sua vida o maior empregador da Catalunha. Mas a parte que nos interessa aqui é que era um ávido motociclista, e se interessava muito pelos aspectos técnicos destas máquinas, demonstrando grande aptidão.



Não demora em, junto com o amigo empresário Pedro Permanyer, criar uma fábrica de motocicletas. Em 1944, nascia a Montesa. Inicialmente, Bultó desenhou uma motocicleta muito pequena e simples, de 95 cm³ e sem suspensão traseira, que se chamou Brio 100 (abaixo, numa versão de 1958). No primeiro ano, em meio a grandes dificuldades, se produziram apenas 22 motos, mas logo a Montesa se tornaria a marca mais popular da Espanha. Logo Paco Bultó descobriria o tipo de motocicleta que o faria famoso: eram muito populares em Barcelona as competições de motocicleta fora de estrada, que ocorriam nas montanhas perto da cidade. Era um tipo de competição diferente das de hoje, meio que um misto de enduro, cross e trail, e na verdade o embrião de todos estes tipos de competição. Logo, novas Montesa 125-cm³ dominavam este tipo de competição, freqüentemente com Bultó ao guidão.