google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor






Há poucas semanas publiquei no AUTOentusiastas a avaliação de um JAC J3 hatch. Agora é a vez do Turin, que é a versão sedã do modelo. Tudo igual na mecânica e itens de série, que dizem ser os tais que o deixam "completo", ou seja, ele vem com tudo o que o modelo pode oferecer, menos alguns itens que acho importantes e citarei mais adiante.

O porta-malas é bem espaçoso para o tamanho do carro e o encosto do banco traseiro é rebatível, o que quebra bons galhos para carregar objetos maiores. Outra coisa, mas que pode ser só impressão minha, é que achei o sedã mais silencioso, talvez por isolar acusticamente melhor a suspensão traseira, vantagem comum dos sedãs sobre os hatches.

Porta-malas de 490 litros, bom tamanho

Eu tinha que viajar para o interior e como me restavam algumas pequenas dúvidas com relação ao modelo aproveitei para pedir o carro.

Vamos lá.


Motor 3, julho 1981
Foto: pumaclassic.com.br


O texto que se segue foi publicado na revista Motor 3 de julho de 1981, de autoria de José Luiz Vieira
Vem sendo solicitado por alguns leitores há certo tempo, e temos aqui a honra de transcrevê-lo.

Para mim, foi um dos textos que mais influenciaram minha forma de dirigir, mesmo tendo sido lido e relido quatro anos antes da minha primeira habilitação. Graças e esses pedidos, pude ter o prazer de lê-lo novamente, depois de tantos anos, e perceber o quanto dele ficou arraigado no meu modo "automático" de dirigir.
Espero que gostem.

JJ

O BOM MOTORISTA É O MOTORISTA MACIO

Por José Luiz Vieira

No frigir dos ovos o que importa é não ter acidentes. O ser humano quase sempre dirige como vive. Como na vida, porém, um disciplinamento correto de suas atitudes poderá torná-lo altamente seguro.

Durante a Segunda Guerra Mundial, em todas as bases aéreas americanas havia um quadro na sala dos pilotos que dizia:
There are old pilots. There are bold pilots. But there are no old bold pilots.
Ou, em português aproximado, "há velhos pilotos, há pilotos valentes, mas não há velhos pilotos valentes".

Essa mesma filosofia aplica-se bem aos "pilotos" da moderna guerra do tráfego - uma guerra sem quartel, em que os ases se degladiam ferozmente, tendo por armas não mais aviões, metralhadoras e bombas, mas automóveis, motocicletas, ônibus e caminhões.

Desde o final do ano passado precisei me afastar do AUTOentusiastas devido a um grande desafio profissional. Para mim essa questão não é tão simples assim pois o AUTOentusiastas fez e faz parte da minha vida de uma maneira muito especial.

Falando de uma paixão comum eu me aproximei muito de pessoas especiais e que compartilham dessa mesma paixão. Falo dos colunistas do AE e também dos leitores. E para mim, o fascínio de participar e promover um grupo como esse está na troca da diversidade de conhecimentos e opiniões. 

Os colunistas do AE costumam ter opiniões bem definidas e bem fundamentadas, mas isso nunca nos impediu de descobrir outras opiniões dos leitores, também fundamentadas, através de comentários e discussões. Assim  eu acredito plenamente que o resultado desse convívio seja bem maior do que a soma da experiência de cada um. Eu acho que o AE gera energia!




Infelizmente os meteorologistas estavam certos, e domingo, 21 de agosto, amanheceu com uma garoa gelada e vento cortante. Mesmo assim as camas quentes domingueiras foram desprezadas por alguns bravos e creio que metade dos autoentusiastas que se pré-inscreveram foi a Interlagos participar do rali de regularidade.

Quem foi gostou.

Foi muito bom conhecer o pessoal, que passou de amigos autoentusiastas virtuais a amigos em carne e osso. Tivemos o prazer de dividir a mesma pista, contornar as mesmas curvas e acelerar nas mesmas retas.

O Fábio Pinho foi com o seu Focus, o Deny com seu Subaru, o Rodrigo com seu Celta, o Silmar e o João com o Fiat, o Alan Vicari com o Opalão 6-cil, os irmãos Fábio e o Marcelo Kinoshita com o Clio, e os irmãos Rodrigo e Mateus Griebeler com seu belo Voyage e o ....? com seu bom BMW 325i de câmbio manual (este amigo, por favor, me perdoe, mas eu estava atrapalhado e desorganizado, e o seu nome me escapou. Por favor, comente dando o nome).

Além dos marmanjos citados, também foi uma beldade, a Guga Keller, minha filha..., que aos poucos vai se tornando também uma autoentusiasta depois que adquiriu seu Alfa 145. Fui em dupla com ela. Guiei os primeiros 20 minutos e ela os restantes 40.