google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Fotos: autor





Apenas três dias depois da chegada do novo colaborador do AE, o Marco Aurélio Strassen, estamos com mais um a contribuir como textos atuais e de qualidade, outro grande reforço para o time de colaboradores. É o Carlos Mauirício Farjoun, amigo também. Ele se apresenta.

BS


Fui convidado pelo grande amigo André Dantas a colaborar com seu post "A Epopéia dos Juros", a quem ajudei com os conceitos de matemática financeira que aprendi na faculdade de administração. Porém, acabei sendo mordido pelo "bichinho escritor" e resolvi começar a escrever minhas colaborações para o AE.

Apaixonado e muito interessado por carros desde a adolescência, sempre procurei conhecimento nesta área, absorvendo-o como uma esponja. Interesso-me bastante não só pela mecânica, mas também pelos assuntos ligados à cidadania, ao consumidor e ao mercado. Espero poder compartilhar com vocês, leitores, este conhecimento tão prazerosamente adquirido ao longo dos anos."

Obrigado pela oportunidade, Bob!

Abraço,
Carlos


FAIXA DE PEDESTRES? O QUE É ISSO?

Fui apresentado a ela em 2002. Apesar de dirigir desde 1986, quando fiz 18 anos (olha eu entregando a idade logo no primeiro post...), só fui tomar contato com o real significado de uma faixa de pedestres quando, em 2002, fui a Boston visitar um amigo que morava lá fazia dois anos. Estava calmamente dirigindo pelas ruas de Watertown (cidade próxima a Boston) quando meu amigo deu um berro: A FAIXA! OLHA A FAIXA!

Ante a minha cara de interrogação, ele explicou que lá a regra era dar sempre preferência ao pedestre e que quem não respeitava isso poderia tomar pesadas multas, além do que, se atropelasse um pedestre na faixa, a indenização seria milionária.

A faixa de pedestres em Watertown, nos EUA

Foro: softgroup.com.pl
Em esquema, a luva sincrônica e o sistema dog clutch

Em complementto ao que falei sobre troca de marchas "no tempo", devido ao interesse de vários leitores no assunto, achei conveniente ir um pouco além e falar de sincronziadores e luvas de engate.

Antes, o signficado de dog clutch. Nesse contexto, 'dog' é qualquer dispositivo mecânico que retém alguma coisa e 'clutch' é engate, conexão. Por exemplo, o bloqueio do conversor de torque dos câmbios automáticos é chamado, em inglês, de torque converter clutch.



Há alguns dias, comprei uma miniatura da marca Hot Wheels do Pontiac GTO 1964. Difícil de encontrar, bem pintado, pesado, lindo. Um golpe de sorte realmente. Começou então, a fase de pesquisa sobre o carro, e a admiração pelo modelinho, com a certeza de que esse é mesmo de um carro especial.

O GTO é um carro com história importantíssima. Mais que isso, ele fez história, ao ser facilmente citado como o primeiro dos carros musculosos, aqueles que eram definidos por serem os menores de uma linha de produtos, com o motor mais potente disponível.

Apesar de existirem controvérsias, pois houveram antes outros carros com essa fórmula,  o GTO está na história do automóvel como sendo o muscle car  mais conhecido como sendo “o primeiro”, muito provavelmente pela grande divulgação que ocorreu, tanto pela GM, quanto pelas pessoas que tiveram o privilégio de nele andar.

Nasceu de um Pontiac Tempest com um pacote de opções para usar o mais potente motor da linha GM que poderia nele ser montado, o V-8 com 389 polegadas cúbicas, ou 6,4 litros. Gerava 329 cv a 4.800 rpm, alimentado por um carburador de quatro corpos, que todos conhecemos por quadrijet, mais conhecido dos americanos como four-barrel ou, abreviadamente, 4-bbl.

Já que falei na embreagem e sua utilidade na hora de trocar marchas, vamos ver como é isso “no tempo”.

Toda troca de marcha representa queda de rotação quando ascendente e aumento ao contrário, descendente, ou redução. Sabendo disso e tendo uma ideia da relações das marchas, é possível efetuar trocas sem usar a embreagem. Mas não é tão fácil.

A primeira noção que se deve ter é que quando as engrenagens estão sob carga, seja motor puxando ou motor sendo empurrado, na chamada situação de freio-motor, fica difícil e às vezes impossível desengatar a marcha. Por isso deve-se desengatar somente no breve momento, mas muito breve mesmo, entre uma situação e outra, quando os elementos internos de engate, as luvas sincrônicas, ficam sem carga alguma.