google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Há alguns dias, comprei uma miniatura da marca Hot Wheels do Pontiac GTO 1964. Difícil de encontrar, bem pintado, pesado, lindo. Um golpe de sorte realmente. Começou então, a fase de pesquisa sobre o carro, e a admiração pelo modelinho, com a certeza de que esse é mesmo de um carro especial.

O GTO é um carro com história importantíssima. Mais que isso, ele fez história, ao ser facilmente citado como o primeiro dos carros musculosos, aqueles que eram definidos por serem os menores de uma linha de produtos, com o motor mais potente disponível.

Apesar de existirem controvérsias, pois houveram antes outros carros com essa fórmula,  o GTO está na história do automóvel como sendo o muscle car  mais conhecido como sendo “o primeiro”, muito provavelmente pela grande divulgação que ocorreu, tanto pela GM, quanto pelas pessoas que tiveram o privilégio de nele andar.

Nasceu de um Pontiac Tempest com um pacote de opções para usar o mais potente motor da linha GM que poderia nele ser montado, o V-8 com 389 polegadas cúbicas, ou 6,4 litros. Gerava 329 cv a 4.800 rpm, alimentado por um carburador de quatro corpos, que todos conhecemos por quadrijet, mais conhecido dos americanos como four-barrel ou, abreviadamente, 4-bbl.

Já que falei na embreagem e sua utilidade na hora de trocar marchas, vamos ver como é isso “no tempo”.

Toda troca de marcha representa queda de rotação quando ascendente e aumento ao contrário, descendente, ou redução. Sabendo disso e tendo uma ideia da relações das marchas, é possível efetuar trocas sem usar a embreagem. Mas não é tão fácil.

A primeira noção que se deve ter é que quando as engrenagens estão sob carga, seja motor puxando ou motor sendo empurrado, na chamada situação de freio-motor, fica difícil e às vezes impossível desengatar a marcha. Por isso deve-se desengatar somente no breve momento, mas muito breve mesmo, entre uma situação e outra, quando os elementos internos de engate, as luvas sincrônicas, ficam sem carga alguma.

Fg. 1 Flywheel = volante; clutch disc = disco de embragem; pressure plate = platô (autorepair.about.com)


Muitos pensam que a embreagem serve para mudar as marchas, mas não é bem isso. A embreagem é um componente tão importante que sem ela o automóvel com motor de combustão interna não teria existido.

A finalidade principal da embreagem é possibilitar unir algo funcionando com algo parado e isso tem necessariamente de ser feito de maneira progressiva. O “algo funcionando” é obviamente o motor e o “algo parado” é a transmissão às rodas.

Como função secundária, a embreagem é usada nas trocas de marcha, de modo a aliviar a carga sobre as engreangens e luvas de engate. Nos carros de câmbio sincronizado - todos hoje - no momento em que o motor está desconectado do câmbio os sincronizadores podem exercer seu papel

Fotos Renault


Como era
Decorridos apenas três anos e meio no mercado, os Renault Sandero e Sandero Stepway passaram por pequena maquilagem visando deixá-los mais atraentes, no que a fábrica logrou êxito. Perdeu o visual de romeno, da Europa do leste, onde o original Dacia é produzido sob o mesmo nome, em favor de um estilo mais ao nosso gosto. Até um quê de Fluence tem. A Dacia foi adquirida pela Renault em 1998, mas fabricava os carros da marca francesa desde 1968.

O Sandero é o campeão de vendas da Renault brasileira, sediada há doze anos em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, com mais de 180 mil unidades comercializadas no Brasil e certamente foi o motor do crescimento da Renault aqui, onde já detém 5 por cento do mercado e a quinta posição entre os maiores fabricantes daqui. O modelo representa 43 por cento das vendas da marca no Brasil.