google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Sem nenhuma dúvida: a Hoggar é uma picape derivada de automóvel das mais interessantes. O mais notável é a calibragem da suspensão – independente nas quatro rodas, exclusividade da Hoggar – que resulta num rodar mais confortável do que muito automóvel nacional.

O projeto consistiu, basicamente, em pegar parte dianteira do 207 até à cabine e juntá-la à seção traseira do multifurgão Partner, ficando o entre-eixos 300 maior que o do hatch 207, chegando a 2.745 mm (a terceira maior, superada pela Ford Courier, 2.830 mm, seguida da Saveiro, 2.750 mm, Fiat Strada, 2.718 mm e Chevrolet Montana, 2.714 mm ).





O Marco Antônio Oliveira pediu e aí vai. O terceiro Dodge Charger americano de primeira carroceria que estava em Águas de Lindoia.

Este, sim, um carro com muita coisa a ser melhorada, melhor dizendo, tudo a ser melhorado.

O preço base de negociação era de R$ 80 mil, o que nos dá uma ideia do quanto é arriscado fazer negócio em exposições desse tipo, bem como comprar carros em leilões.

A grande diversão ao olharmos para dentro do cofre do motor foi tentar descobrir a cor original desse exemplar.

Coisa para quem tem bastante tempo de trabalhar em restauração. Sem contar a verba.

JJ


Alguns leitores perguntaram recentemente sobre meu Nissan Maxima. Infelizmente, depois de comprar o novo Focus, não tinha mais como manter 3 carros, e o mais velho teve que ir. Seguindo uma velha tradição do MAO, vendi-o muito melhor do que comprei, repintado, rodas de alumínio novas, motor redondo, que de tão estável em marcha-lenta, parece desligado.

Ao contrário do que muitos imaginam, carro deste tipo vende fácil sim. Não sei se foi sorte, mas em uma semana já tinha quatro interessados, e vendi-o em menos de um mês. Também nunca sofri por falta de peças, e sua manutenção não foi mais cara do que o Fiesta Sport que ele substituiu.


Já sinto falta de acelerar aquele V-6 esquizofrênico, que apesar dos olhos puxadíssimos, pensava que era um gordo barítono italiano. E como anda! Pouquíssimas vezes andei em coisas mais rápidas que essa fantástica (e barata) barca japonesa. Sentirei falta também da amizade com os práticos e os pilotos de rebocadores...


Mas não somos donos de verdade de nenhum carro; apenas o guardamos para uma próxima geração. Eu fiz minha parte e melhorei seu estado de conservação. Se os próximos dono forem iguais, durará uma eternidade. Minha contribuição para diminuir o lixo do mundo!

Então, boa viagem e um futuro feliz é o que desejo para este velho companheiro, e para o seu novo dono.
Godspeed, old girl!
MAO


Já que hoje é dia do trabalho, aqui está uns dos principais motivos para trabalhar e economizar dinheiro. Um Dodge Charger de primeira "geração" ou mais apropriadamente, de primeira carroceria, que teve vida curtíssima, de 1966 a 1967.

O prata é de 1967 e estava a venda em Águas de Lindoia por um preço que prova que eu vou ter que trabalhar muito ainda, antes de ter as chaves de um igual. Não me lembro a quantia de moedas, e prefiro nem lembrar.


O verde é do mesmo ano e estava na exposição junto aos outros Mopar, todos ótimos.

Apesar de eu ainda preferir a segunda carroceria, lançada em 1968, esses aqui são muito especiais. Notem os bancos traseiros rebatíveis. Um detalhe inovador em um carro que parece jamais ficar antigo, mesmo sendo velho.

Deve ser isso que define um clássico.

JJ