google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Mais algumas imagens interessantes da corrida de Castellet da Le Mans Series. Acima o Spyker da categoria GT tomando volta do Audi diesel.


No caso dos carros GT, notamos que há poucas aberturas (entradas de ar) na carroceria, diferente dos protótipos, todos recortados e estilosos. Isso é normal, pois em um carro GT como o 430 e o 911 da foto, muitas aberturas só geram arrasto, pois a parte interna dos carros GT não é projetada para otimizar fluxo de ar. As aberturas são projetadas de acordo com a necessidade de ar a ser captado, tanto para radiadores, qiamto para refrigeração de freios.
Mas podemos pensar no seguinte: se há poucas aberturas, o carro fica mais com cara de "parede", certo? Sim, de certa forma isto está correto, mas por outro lado, esta "parede" é modelada para que o ar passe por ela da forma mais suave possível, e em locais que não é possível ter uma forma aerodinâmica para reduzir arrasto, os engenheiros criam formas de se aproveitar essas "paredes" para extrair mais downforce, ou aprimorar o escoamento de ar para partes críticas, como retirar o ar quente de trás dos radiadores.
Os protótipos, de alguns anos para cá, passaram a usar o centro do assoalho mais alto, bem visível no Audi R15+ e no Peugeot 908. Assim, o direcionamento do ar por baixo do carro gera um efeito de alteração da sua velocidade, e como o assoalho é todo trabalhado, com aletas, dutos e direcionadores de ar, os engenheiros conseguem aproveitar o máximo da aerodinâmica.
No caso do Audi é mais visível a preocupação com o que agora chamam de "fluxo interno de ar", que seriam as aberturas na carroceria, entre o assoalho e o topo da carroceria. Juntamente com o assoalho, este fluxo é atualmente o grande segredo da boa performance destes carros, pois um projeto bem realizado permite elevar o downforce sem gerar muito arrasto aerodinâmico, o grande vilão da velocidade máxima.
Vemos que a carroceria do 908 não é apenas uma simples cobertura da estrutura mecânica, contínua e fechada. Logo atrás da roda dianteira vemos a divisão do para-lama para o núcleo central do carro. Por esta passagem passa o ar admitido pelo bico do carro, canalizado por ali para trabalhar em conjunto com a aerodinâmica do assoalho e gerar o máximo de downforce possível com o mínimo arrasto colateral.
A terminação da carroceria também é bem elaborada, com praticamente toda a traseira aberta para permitir fluxo de ar da região do cofre do motor, trabalhando em conjunto com o extrator e o aerofólio traseiro. Nota-se que a carroceria não termina suave e contínua, mas sim abruptamente e dobrada para cima. É na verdade um "flap Gurney" em toda sua extensão, que gera perturbação no escoamento do ar e altera as zonas de pressão, e assim é possível também gerar downforce com pouco arrasto.
MB

Ao ler o último post do Paulo Keller eu acabei me lembrando que a Pontiac chegou a gravar alguns comerciais com um tigre para a campanha publicitária do GTO 1965.

Em 1966 o tigre estava de volta, com o slogan "The Tiger Scores Again!". Vale a pena curtir os comerciais, retrato de uma época em que as mulheres preferiam grandes conversíveis.

FB




Acabei de assistir ao comercial do Novo CrossFox. Uma gracinha. Minha filha adorou os tigrinhos e minha mulher passou a gostar mais ainda do carrinho.

Algumas coisas me vieram a cabeça. Vou comentá-las depois que você ver o comercial: "Novo CrossFox, o mais selvagem dos compactos".





Novo CrossFox
Detesto quando os fabricantes colocam a palavra novo na frente do nome como se esse adjetivo fizesse parte do nome do carro. Bastaria dizer CrossFox 2010. Pois o carro continua sendo um CrossFox. No site da VW na seleção dos modelos tem Novo Gol (que já não é mais tão novo), Novo Fox, Novo CrossFox e Nova Saveiro. Quando lançarem novos modelos desses carros serão chamados de que? Novo Novo CrossFox! Coisa boba, mas não gosto. 

Novas cores
Gostei muito do laranja Atacama, esse do filme, e do amarelo Ímola (apesar de Ímola não combinar com cross qualquer que seja). Ma aplaudo a VW que ousa oferecer essas cores. Já vi ambos rodando nas ruas. Quando vi o laranja no CrossFox imediatamente lembrei o Hemi orange. E em seguida pensei que essas cores "novas" não são tão novas. Só para ficar nos Mopar, algumas das mais bacanas eram: Sublime, Top Banana, Plum Crazy, Go-Mango e a fantástica Hemi Orange que datam dos anos 70. O Challenger moderno tem uma chamada Detonator yellow! 

Novos tempos
Ao lembrar das cores antigas e do entusiasmo ao redor delas não pude deixar de pensar nos muscle cars. E esse pensamento me fez lembrar que existe pelo menos uma propaganda de muscle cars com um tigre. Mais especificamente a propaganda do Pontiac GTO 1965.

Os tempos mudaram muito mesmo.

Na propaganda impressa do GTO o tigre, hoje quase em extinção, aparece morto, só a sua pele. Mas ele simboliza força bruta, potência. Um animal poderoso, pronto para dar o bote e engolir que estiver na frente.

Na propaganda do CrossFox, os tigrinhos são animaizinhos fofinhos, que vivem em harmonia com a natureza, e que representam o lado aventureiro do CrossFox. Inofensivos, mas politicamente corretos!

A necessidade por esportividade se transfigurou na necessidade por aventura. Ao menos para nós brasileiros.

There is a live one under the hood, .tem um vivo dentro do capô.
Inimaginável nos dias de hoje!

Concluo o seguinte: muscle rules, cross sucks!
Seis minutos, cinquenta e oito segundos e "uns quebrados".

Diz a Ferrari que este é o tempo que o seu modelo 599XX leva para dar uma volta completa no Nordschleife, estabelecendo um novo recorde: a primeira volta abaixo de 7 minutos em um carro de competição derivado de um carro de produção.

Carro de competição ou carro de rua, pouco importa. Conseguiram chamar a nossa atenção: