Minha mãe queria trocar de carro e finalmente ela seguiu o meu conselho. Digo finalmente porque, como todos sabem, santo de casa não faz milagre, e em casa pouco dão bola para o que entendo de carros. Em casa sou um trouxa como outro qualquer e boa.
E vai daqui, e vai dali, consulto meus amigos autoentusiastas e cada um fala uma coisa. Claro! Temos boas opções no mercado e hoje praticamente não há mais carro ruim. Todos são bonzinhos, apesar de no Brasil não fabricarem nenhum bonzão. Mas eu é que sei das necessidades, modo de guiar e vontades da minha mãezinha. Ela carrega tralhas volumosas, então, tem que ser uma perua ou um hatch médio. Ela encantou-se com o Fit, mas a convenci que o Fit tem suspensão dura pro gosto dela, mas no fundo não gosto de como esse carro se porta nas curvas – sai muito de frente. Aí caímos nos médios e consegui que ela guiasse o Focus com câmbio automático, e ela adorou. Perguntei pros amigos e eles aprovaram o carro. Ela comprou um automático, motor 2-litros, GLX.
Bom, e neste Carnaval ela foi para a fazenda com o Focus e voltei guiando pra ela. Mas antes, lá o guiei na minha “pista de testes particular” que serve de comparativo entre os carros, e ele se portou de maneira esplêndida. Digo esplêndida porque é esplêndida mesmo.