google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Que fique bem claro: não tenho nada contra a marca sul-coreana Hyundai. Pelo conrário, são carros excelentes, de nível mundial. Ainda não dirigi "a nova sensação da Hyundai", o i30, mas desconfio que seja ótimo. Mas o que não dá para engolir é a enxurrada de mentiras veiculadas em anúncios pelo importador oficial Caoa.
Pior ainda é quando a mentira é burra. Dizer que "o melhor do mundo é também o melhor do Brasil" é de uma burrice inominável, já que o mundo inclui o Brasil. Ou não?
Se fosse ao contrário ainda seria admissível, "o melhor do Brasil é também o melhor do mundo". Mas, fora isso, quem é Quatro Rodas para afirmar ser o produto o melhor do Brasil? Pode dizer que é o carro do ano, a escolha dos leitores, da redação ou citações do tipo, mas nunca se imbuir da autoridade para outorgar títulos de melhor do país. Terá a Caoa distorcido a opinião de Quatro Rodas em seu favor?
BS

Eis que há uma oficina de fundo de quintal aqui na região metropolitana de Salt Lake City, Utah que se especializa em restaurar Mustangs. O Mustang Ranch, mais parece um "el ranchito", porém é bastante interessante o trabalho que fazem lá.
Antes de alguém começar a ter água na boca e pensar "Uau!" etc., eu preciso fazer um pequeno comentário. A maioria das oficinas que tive a oportunidade de visitar no Brasil davam show no quesito qualidade comparado ao "Ranchito". No Brasil, serviços de funilaria são excelentes na maioria dos casos, além de serem justos. Já vi verdadeiros "artistas" brasileiros realizarem verdadeiros milagres. Uma vez levamos um Ferrari Daytona 365 berlinetta com um amassado na frente e o professional conseguiu remover o amassado sem ter danificado nada da pintura. Para um carro 1972 foi realmente um milagre.
Mas voltando ao rancho, esse dia fui almoçar pela região apenas com o objetivo de tirar umas fotos e mandar para o Bob Sharp.



Essa recriação do Eleanor estava à venda.








Dentro do celeiro do rancho. Cavalinhos precisando de veterinário.







Esse carro aqui foi terminado uns anos atrás quando também visitei o rancho.





Pilotando um 'Stang SCCA da Ford no Larry Miller Motorsports Park em Toole, Utah






E você? Qual foi o seu Mustang preferido? Ano, modelo, tipo? Comente.

Kenneth R. Thompson (14/04/1949-08/01/2010 )
"Aquela moléstia", como dizia a minha primeira sogra, a dona Dalva, pelo  pavor só de dizer a palavra 'câncer' (ela morreu em 2007 com 102 anos) aprontou mais uma, desta vez para o meu grande amigo Ken, a família dele e, claro, para mim.
Uruguaio de nascimento por acaso, pois é filho de inglês e de escocesa, era um daqueles engenheiros fabulosos que não precisaram cursar uma faculdade, como Ferdinand Porsche. Sua infância e início de adolescência foram na Argentina.
Conheci-o quando me escreveu, por e-mail, e comentou o conteúdo de uma coluna minha em Quatro Rodas, no ano de 2004. No ato identifiquei um sujeito de elavado nível cultural e, pricipalmente, dono de uma redação, no idioma nativo, típico de escritor moderno, dos bons.
Fora o seu incrível embasamento técnico, que me surpreendeu e me deixou gratificado por tê-lo como leitor.
Desse contato inical a trocarmos telefones foi um pulo, seguindo-se um longo período de trocas de e-mails e  muito papo por telefone.
Mas foi só em janeiro de 2008 que finalmente fui à sua casa em São Lourenço da Serra, próximo a São Paulo, perto da rodovia Régis Bittencourt, ocasião em que conheci também sua simpática esposa Ana Cecília e uma filha, de um total de três filhos.
Nesse dia me fiz acompanhar do amigo e jornalista Fernando Calmon, dado que seu ex-cunhado que mora nos Estados Unidos (ficou viúvo da irmã do Fernando, mesma e desgraçada doença, aos 34 anos), conheceu o Ken através de mim e também tornaram-se amigos. Por isso Fernando sempre insistia em chamá-lo quando eu fosse à casa do Ken.
Chamou-nos logo a atenção seu laboratório, com toda sorte de equipamentos e máquinas-ferramentas e projetos no campo da eletrônica e da mecância automobilística em andamento. Um "Dr. Silvana" em versão hodierna...
O Ken se foi cedo demais. Quisera tê-lo curtido mais, mas a correria da vida atual não me permitiu
Transcrevo trecho de um dos muitos e-mails dele para mim para que o leitor tenha ideia de como ele escrevia, de seu estilo inconfundível:
"Glad you get a laugh out of the correspondence ! Without a sense of humour, life could be a grindingly painful experience, and living in Brazil, residents need all the humour they can get to tolerate endless "palhaçada política". Still, thinking better on this, I consider that you might require an even better sense of humour to stand living in England, as the weather is horrible, and there are no beaches, churrasco or caipirinha. It is also full of sixty million "Ingleses chatos" , a further almost insurmountable problem, unless you resort to a thermonuclear solution to the English difficulty. I think three well placed 3 megaton warheads might deal with them quite well, and also save the world from warm beer, another of their more notable gastronomic eccentricities."
Era a sua visão das coisas do mundo, sempre com um ótimo humor, junto com sua sabedoria. Nesse trecho ele fala um pouco de política e da vida
Um amigo novo, amizade feita eu já na terceira idade. Mas que amigo!
Descanse em paz, ou rest in peace, amigo Ken. Mas ainda nos veremos novamente.
BS


Hoje, 8 de janeiro, é o dia de um rei. O rei do rock'n'roll Elvis Aaron Presley.
Se estivesse entre nós, Elvis faria 75 anos hoje.

Em homenagem ao eterno Elvis, não poderia faltar comentar a relação que Elvis tem com o Corvette.

Em 1967, no filme "Clambake" (Barco do Amor) Elvis dirigiu o Corvette dos Corvettes. O único Stingray Racer 1959 de Bill Mitchell, desenhado por Larry Shinoda e que influenciou o desenho final do Stingray C2 de 1963 a 1967. Para o filme, o carro de Mitchell foi pintado de vermelho e aparece em ocasiões diferentes. Após o filme o carro foi revertido para a cor prata original.