google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto g1.globo.com
A tomada aérea aí acima foi feita a  bordo de um helicóptero e mostra um cenário de trânsito congestionado típico. A cidade, nem é preciso dizer qual.
Eu já disse que o inventor do helicóptero, o russo Igor Sikorski (1889-1972) está no Céu sentado à direita do Senhor. O número de vidas salvas pela máquina voadora que ele criou garante-lhe tal lugar, e por toda a eternidade. Mas a utilidade do helicóptero, graças à sua capacidade de pousar e decolar na vertical, e logicamente pairar no ar, não está sendo bem aproveitada pelas radiotrânsitos e  autoridades de trânsito de São Paulo e outras capitais que têm problemas de tráfego .
Dois serviços conhecidos de observação do trânsito em São Paulo, o da TV Globo e o da Rádio Eldorado AM, são muito úteis no informar como estão as coisas lá embaixo -- falando das dificuldades, é claro -- mas não o que as está causando, salvo em raríssimas ocasiões.
Do lado policial, não me ocorre que haja alguma fiscalização/observação nesse sentido, tipo um real monitoramento do trânsito por helicóptero.
Seria tão fácil, por exemplo, o observador constatar uma via engarrafada e seguir até o ponto que está causando a retenção, para dali acionar quem administra a via para que empreenda uma ação que elimi.ne o  probelma. Mas, não, o que se ouve ou o que se vê é que no trecho tal há problemas e, ponto final.
A Rádio Sulamérica Trânsito presta um servico pela metade com a sua turma rodando por São Paulo. É comum o ou a jornalista a bordo dizer que se leva tantos minutos para ir de uma ponte a outra de uma marginal e, pior, em grande parte das vezes responsabilizando o "excesso de veículos" pelo congestionamento.
Veja-se o seguinte exemplo. De Santo Amaro, em São Paulo, tomando as marginais do Pinheiros e do Tietê rumo ao Rio de Janeiro, até a Lagoa Rodrigo de Freitas, nesta cidade,  não existe um semáforo sequer. Se não houver interrupção de faixa de rolamento, o tráfego simplesmente não pode parar, como tem parado cada vez mais. Se para é porque há algum tipo de problema, de traçado, de alça de acesso, alguma coisa tem. Nesse caso, nada melhor e nada mais lógico do que procurar  examiná-lo do alto.
Ou seja, se quiser, a autoridade de trânsito resolve o problema. Se não resolve -- deixo para o leitor pensar no porquê...
BS

De uns tempos para cá, os grids de largada das categorias nacionais vem sendo cada vez menores, por diversos motivos, geralmente de ordem financeira. Categorias surgem e desaparecem ano após ano.

Ontem vi um dos maiores grids dos últimos tempos, no Campeonato Paulista de Carros Antigos, a Super Classic. Nada menos que 41 carros alinhados no grid, isso mesmo, 41, fora outros que largaram dos boxes. Mesmo com umas complicações e enrolações aqui e ali no regulamento, é a categoria que mais cresce no estado, e provavelmente no país.

A Stock Car V8, que é a maior categoria do país, tem um grid de 30 carros. A Copa Vicar (antiga Stock Light) tem 31 carros, a Pick Up Racing 23 e a Stock Jr. 17 carros. A Fórmula Truck tem 23 caminhões correndo, e as demais como Copa Clio, F-3 e a GT3 em total decadência, nem chegam a 25 carros.

A Classic parece ter a fórmula mais bem equilibrada de custo/benefício para quem participa, pois os custos não são absurdos, já que os carros são relativamente baratos, simples, com peças de reposição fáceis de conseguir, pneus radiais de rua, motores nacionais limitados na configuração quatro cilindros de duas válvulas por cilindro, carburados. E o desempenho não é de fazer feio, pois andam na casa dos dois minutos em Interlagos, um ou outro baixando dos dois minutos.


As corridas são muito interessantes de ver, o pessoal acelera mesmo, mas todos se respeitando, uma corrida (geralmente) limpa e divertida de assistir. Claro, não é um sucesso de público nas arquibancadas, como nenhuma corrida aqui é, mas para quem está no autódromo assistindo, é diversão garantida, assim como para quem está correndo.

As demais categorias deviam seguir o exemplo da Classic, com regulamento simples, custos controlados e baixos se comparados às demais categorias, e com cada vez mais inscritos.


Para o próximo ano, mais categorias vão surgir no país, outras vão desaparecer e algumas vão mesclar-se entre si para formar um grid mínimo. Espero que um dia os organizadores entendam que um monte de categoria por ai não resolve o problema de interessados e número de participantes, mas sim uma continuidade de evolução do regulamento e controle de gastos de acordo com a realidade e vontade dos participantes. Nisso, a Classic faz muito bem, pois é uma categoria relativamente barata e divertida para quem corre e quem assiste.



Muitos, a maioria, não tem ideia do que é este selo.

Quando começou o assunto do álcool, a partir do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), criado em 14 de novembro de 1975, só começou a haver disponibilidade do produto, mesmo assim só em alguns postos, em 1977.

A indústria ainda não produzia carros a álcool -- ainda passariam-se dois anos -- e os que carros que existiam movidos pelo combustível alternativo eram modelos a gasolina convertidos para álcool em oficinas homologadas pela Secretaria de Tecnologia Industrial (STI), do então Ministério da Indústria e Comércio, hoje Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Depois de terminada a conversão para funcionar com álcool, o proprietário recebia este selo, que devia ser colado num dos vidros do veículo. Só carros com esse selo podiam ser abastecidos com álcool -- regra que nem sempre era observada pelos frentistas. Os postos queriam é vender...
BS

Nada muito elaborado, apenas uma foto bem legal que vi esses dias. Um Porsche 911 da primeira geração, e um da última, na mesma cor.
Anos de evolução e ainda assim, qualquer um olha o novo e sabe que é um 911. A prova de que tradição pode ser sim aliada ao moderno.