google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

De uns tempos para cá, os grids de largada das categorias nacionais vem sendo cada vez menores, por diversos motivos, geralmente de ordem financeira. Categorias surgem e desaparecem ano após ano.

Ontem vi um dos maiores grids dos últimos tempos, no Campeonato Paulista de Carros Antigos, a Super Classic. Nada menos que 41 carros alinhados no grid, isso mesmo, 41, fora outros que largaram dos boxes. Mesmo com umas complicações e enrolações aqui e ali no regulamento, é a categoria que mais cresce no estado, e provavelmente no país.

A Stock Car V8, que é a maior categoria do país, tem um grid de 30 carros. A Copa Vicar (antiga Stock Light) tem 31 carros, a Pick Up Racing 23 e a Stock Jr. 17 carros. A Fórmula Truck tem 23 caminhões correndo, e as demais como Copa Clio, F-3 e a GT3 em total decadência, nem chegam a 25 carros.

A Classic parece ter a fórmula mais bem equilibrada de custo/benefício para quem participa, pois os custos não são absurdos, já que os carros são relativamente baratos, simples, com peças de reposição fáceis de conseguir, pneus radiais de rua, motores nacionais limitados na configuração quatro cilindros de duas válvulas por cilindro, carburados. E o desempenho não é de fazer feio, pois andam na casa dos dois minutos em Interlagos, um ou outro baixando dos dois minutos.


As corridas são muito interessantes de ver, o pessoal acelera mesmo, mas todos se respeitando, uma corrida (geralmente) limpa e divertida de assistir. Claro, não é um sucesso de público nas arquibancadas, como nenhuma corrida aqui é, mas para quem está no autódromo assistindo, é diversão garantida, assim como para quem está correndo.

As demais categorias deviam seguir o exemplo da Classic, com regulamento simples, custos controlados e baixos se comparados às demais categorias, e com cada vez mais inscritos.


Para o próximo ano, mais categorias vão surgir no país, outras vão desaparecer e algumas vão mesclar-se entre si para formar um grid mínimo. Espero que um dia os organizadores entendam que um monte de categoria por ai não resolve o problema de interessados e número de participantes, mas sim uma continuidade de evolução do regulamento e controle de gastos de acordo com a realidade e vontade dos participantes. Nisso, a Classic faz muito bem, pois é uma categoria relativamente barata e divertida para quem corre e quem assiste.



Muitos, a maioria, não tem ideia do que é este selo.

Quando começou o assunto do álcool, a partir do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), criado em 14 de novembro de 1975, só começou a haver disponibilidade do produto, mesmo assim só em alguns postos, em 1977.

A indústria ainda não produzia carros a álcool -- ainda passariam-se dois anos -- e os que carros que existiam movidos pelo combustível alternativo eram modelos a gasolina convertidos para álcool em oficinas homologadas pela Secretaria de Tecnologia Industrial (STI), do então Ministério da Indústria e Comércio, hoje Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Depois de terminada a conversão para funcionar com álcool, o proprietário recebia este selo, que devia ser colado num dos vidros do veículo. Só carros com esse selo podiam ser abastecidos com álcool -- regra que nem sempre era observada pelos frentistas. Os postos queriam é vender...
BS

Nada muito elaborado, apenas uma foto bem legal que vi esses dias. Um Porsche 911 da primeira geração, e um da última, na mesma cor.
Anos de evolução e ainda assim, qualquer um olha o novo e sabe que é um 911. A prova de que tradição pode ser sim aliada ao moderno.
Está cada dia mais difícil classificar os novos carros.

Assim que ví esse Lagonda Concept, da Aston Martin, fiquei meio irritado. Na primeira impressão me lembrou um baiacú e remete a um SUV, ou coisa parecida. Não poderia deixar de ser, uma vez que o Lagonda usa plataforma, ou base, do Mercedes GL.


De acordo com o MAO, a Aston Martin já morreu. Mas mesmo morta quer ressucitar a marca Lagonda, uma inglesa tradicional, fundada em 1906 e adquirida pela Aston em 1947. Nada a ver com SUVs.
Fiquei irritado porque sou contra essa onda de SUVs de alta performance como Cayenne, X6 e cia. Não consigo entender como e porque se deve combinar alta performance para as pistas com altura elevada e amplo espaço interno. Nesse sentido acho o Panamera ou o Aston Rapide muito mais honestos.



Mas olhando melhor as fotos do Lagonda fiquei com dificuldade de equadrá-lo em alguma categoria existente. De fato reconsiderei minha opinião inicial e achei o carro muito interessante. Único.
A frente grande, alta e plana , que deve gerar um Cx pior do que um cofre de banco, e as rodas gigantes nos fazem acreditar que o carro é um SUV. Mas o desenho da lateral e a traseira saliente quebram essa impressão. O design tem uma certa classe, de carro inglês.


Tem personalidade e talvez por isso eu tenha dificuldade de enquadrá-lo em alguma categoria.



PK