Hoje o Opaloito branco ficou pronto. Putz, até que enfim, dois foram, ainda faltam 2, caramba... Terminei os últimos detalhes, confiri o ponto de ignição, chequei quanto a vazamentos, e parece que está tudo mais ou menos legal, pronto para a longa viagem até sampa, onde o dono o espera ansioso.



A bateria no porta-malas
A bateria na mala, a pedido do MAO, ficou assim. Eu apenas retirei o suporte original do paralamas interno dianteiro, limpei ele de toda rebarba e pedaços de metal não pertinentes e o montei aparafusado direto no assoalho do porta-malas. Usei 3 parafusos de 3/8" NC por 2", e apertei cada um primeiro contra a bandeja da bateria. Instalei a bandeja com os parafusos já fixados em furos feitos no assoalho. Feito isto coloquei as porcas que fixaram o conjunto no assoalho.
Claro que eu não resisti a uma foto de despedida dele junto com outro carrinho simpático que vive aqui na minha garagem, já velho conhecido dos leitores deste blog.
Suportes do 944
Ontem na oficina do eletricista onde o 944 estava (aquele que está recebendo um novo coração) rolou também uma fabricaçãozinha básica, que acho que vale comentar aqui. Os calços do motor precisavam de fabricação, já que nenhum existente do meu conhecimento parece adequado.
Peguei 2 suportes de motor originais de uso marítimo, aparafusei no bloco do motor e faltavam então apenas 2 peças pequenas mas complexas que ligariam os tais suportes de uso náutico aos calços que foram instalados na travessa do 944. No caso, calços originais de opala 4 cilindros. Já me valeram em outras adaptações muito bem e deram de novo o ar da graça nessa aí.
Mas como fazer as tais peças de formas compelxas sem sofrer muito? Aí me lembrei de priscas eras, onde na TV de antigamente tinha um programa infantil chamado "Plim Plim o mágico do papel". Nem me abalei. Peguei um pedaço bom de cartolina, que vem sempre com os jogos de juntas que compro para montar esse monte de V-8s, tesoura e fita adesiva. Pacientemente fui cortando, dobrando e colando com fita os pedaços de cartolina até ter prontos os dois protótipos das peças tão desejadas, mas inexistentes.
Depois de feitos, fui ao torneiro serralheiro, cortamos uns pedaços de chapa de aço, dobramos e soldamos tudo. Aparelhei as soldas, escareei os furos, escovei para ficar com uma aparência melhor, e voltei ao 944, onde as duas peças recém fabricadas foram instaladas sem sequer uma martelada de convencimento.
Logo, fica aqui mais uma dica que pode ajudar alguém na hora de fazer suas fabricações. Cortar cartolina e colar com fita é mais facil que fazer o mesmo em chapas de aço.