google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Lendo dia desses um comentário sobre a bateria do Opala em qual lado da mala colocar, parei e ví que as vezes o que me é obvio, não é obvio a todos. Aí resolvi mandar esse post meio sem pé nem cabeça, mas com várias de coisinhas que eu considero legais.

Hoje o Opaloito branco ficou pronto. Putz, até que enfim, dois foram, ainda faltam 2, caramba... Terminei os últimos detalhes, confiri o ponto de ignição, chequei quanto a vazamentos, e parece que está tudo mais ou menos legal, pronto para a longa viagem até sampa, onde o dono o espera ansioso.



A bateria no porta-malas

A bateria na mala, a pedido do MAO, ficou assim. Eu apenas retirei o suporte original do paralamas interno dianteiro, limpei ele de toda rebarba e pedaços de metal não pertinentes e o montei aparafusado direto no assoalho do porta-malas. Usei 3 parafusos de 3/8" NC por 2", e apertei cada um primeiro contra a bandeja da bateria. Instalei a bandeja com os parafusos já fixados em furos feitos no assoalho. Feito isto coloquei as porcas que fixaram o conjunto no assoalho.



Claro que eu não resisti a uma foto de despedida dele junto com outro carrinho simpático que vive aqui na minha garagem, já velho conhecido dos leitores deste blog.


Suportes do 944

Ontem na oficina do eletricista onde o 944 estava (aquele que está recebendo um novo coração) rolou também uma fabricaçãozinha básica, que acho que vale comentar aqui. Os calços do motor precisavam de fabricação, já que nenhum existente do meu conhecimento parece adequado.

Peguei 2 suportes de motor originais de uso marítimo, aparafusei no bloco do motor e faltavam então apenas 2 peças pequenas mas complexas que ligariam os tais suportes de uso náutico aos calços que foram instalados na travessa do 944. No caso, calços originais de opala 4 cilindros. Já me valeram em outras adaptações muito bem e deram de novo o ar da graça nessa aí.

Mas como fazer as tais peças de formas compelxas sem sofrer muito? Aí me lembrei de priscas eras, onde na TV de antigamente tinha um programa infantil chamado "Plim Plim o mágico do papel". Nem me abalei. Peguei um pedaço bom de cartolina, que vem sempre com os jogos de juntas que compro para montar esse monte de V-8s, tesoura e fita adesiva. Pacientemente fui cortando, dobrando e colando com fita os pedaços de cartolina até ter prontos os dois protótipos das peças tão desejadas, mas inexistentes.





Depois de feitos, fui ao torneiro serralheiro, cortamos uns pedaços de chapa de aço, dobramos e soldamos tudo. Aparelhei as soldas, escareei os furos, escovei para ficar com uma aparência melhor, e voltei ao 944, onde as duas peças recém fabricadas foram instaladas sem sequer uma martelada de convencimento.




Logo, fica aqui mais uma dica que pode ajudar alguém na hora de fazer suas fabricações. Cortar cartolina e colar com fita é mais facil que fazer o mesmo em chapas de aço.

Caros leitores,

Gostaríamos de dividir com vocês a satisfação que sentimos ao atingir uma marca interessante.

No mês de setembro ultrapassamos a média de 1.000 visitas diárias no AUTOentusiastas.

A quantidade talvez não seja tão importante, uma vez que não existe meta ou comparação com outros blogs. Mas o número 1.000 é um número bonito não é? Chama a atenção.

É claro que acompanhamos a evolução do número de visitantes, mas como dissemos, não existe uma meta específica. Essa evolução é importante para sabermos se o que estamos fazendo com muito prazer também faz algum sentido para os apaixonados por carros. Por enquanto podemos afirmar que sim, pois o número de visitantes aumenta a cada mês desde o início do AUTOentusiastas em agosto de 2008.

Isso é muito gratificante para nós, principalmente porque esse crescimento vem apenas do boca-a-boca de nossos leitores e amigos, ou, depois dessa convivência diária, amigos leitores.

Então fica aqui o nosso “MUITO OBRIGADO!” a todos vocês.



Pegando uma carona nesse post, aproveitamos para dizer que a publicação do nosso post de número 1.000 está se aproximando - estamos no post 943. Já estamos pensando em algo especial para esse post nº 1.000.

Um grande abraço,

AUTOentusiastas



photos: copyright Roger Dixon.

O evento Goodwood Revival, de 18 a 20 de setembro passado, comemorou os 50 anos do Mini, apresentado ao mundo em 26 de agosto de 1959, após ser totalmente desenvolvido em dois anos apenas.
Um carro amado por uma boa parcela das pessoas que o conhecem, foi o primeiro modelo com a arquitetura de um carro moderno de grande produção, com motor dianteiro transversal com tração dianteira e as menores dimensões possíveis. A otimização de projeto de Alec Issigonis chegou a dois detalhes que não foram popularizados, por serem um pouco complicados para os processos de fabricação atuais e para a manutenção, principalmente. O radiador colocado ao lado do motor, longitudinalmente ao carro, e a transmissão embaixo do motor, visando um comprimento e largura menores ainda.
Começou com um motor quatro cilindros de 848 centimetros cúbicos e 33hp, terminando a sua produção, com a carroceria de 1959, com 1275 cm3 e 76hp, sem falar nas diversas versões de corrida em asfalto e rally, onde sempre teve ótimos resultados graças a relação potência/peso favorável e uma agilidade excepcional.
Nesse evento de Goodwood, houve uma presença interessante que muitos devem ter visto anteriormente, mas na televisão. Rowan Atkinson, o Mr. Bean, entusiasta de carteirinha, reviveu a cena em que compra uma poltrona para sua casa em uma liquidação, e, não cabendo dentro do Mini, amarra-a sobre o carro, e de lá dirige para casa.
As fotos mostradas são uma gentileza de Roger Dixon, fotógrafo e jornalista de eventos de automobilismo esportivo há várias décadas, que nos cedeu-as gentilmente.
Mr. Dixon, many thanks for your kind help with our blog ! It' s a valuable contribution.
JJ
Ser primo do Arnaldo é bem legal. Além dele ser um cara fantástico, bacana e generoso, ele sempre tem ótimas idéias. Uma das últimas foi levar um Jaguar E-type e um Corvette Sting Ray para Interlagos para uma matéria para a Car and Driver Brasil.

A revista, número 22, acabou de chegar às bancas contendo a matéria do Arnaldo que fala como esses dois rivais se comportam. Imperdível. As fotos são do primo aqui.

Para deixar todos com muita vontade de ler a matéria, que não podemos publicar neste blog por razões óbvias, resolvi colocar umas fotos que não saíram na revista. Vale a pena dar uma passadinha na banca mais próxima.



Dois ícones do autoentusiasmo


Sting Ray '63 e E-Type '70, porém o desenho do Jaguar é de 1961 e sofreu pouquíssimas mudanças ao longo dos anos


O contorno das carrocerias é muito parecido

Repare nas linhas que saem dos topos de seus para-brisas e fluem até suas traseiras
Capôs longos acomodam a cavalaria, no Vette um V-8 327 de 5,4 litros e no Jag um L-6 de 4,2 litros


O 6 em linha do Jag justifica sua frente um pouco mais longa


Ambos os capôs tem um sobressalto no centro
No Jag o sobressalto é mais arredondado e as saídas de ar são funcionais

No Vette o sobressalto é mais vincado e as saídas de ar são apenas enfeites


Eu acho os dois modelos muito bonitos, mas a vista lateral do E-Type é mais agressiva

Mas prefiro os faróis do modelo MKI que eram recobertos por uma bolha, eliminada no MKII (modelo dessas fotos), e não gosto da inclinação - ou falta dela - do para-brisa


No Sting Ray não há como não ficar hipnotizado pela sua traseira Splitwindow


As dianteiras dos dois modelos poderiam ser melhores ao meu ver
No Jaguar, acho as rodas dianteiras muito para dentro dos para-lamas


Nas retas o V-8 leva vantagem

Porém nas curvas o gatuno, que além de mais leve tem um melhor acerto de suspensão, se recupera


No final do pega chegaram mais dois primos, um Vette C3 e um Jaguar C-Type

Foi mais um grande dia de autoentusiasmo!