google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Madrugada de domingo, mal chego em casa e logo entro na internet, para ver meus e-mails e ouvir alguma música no Youtube. Eis que me deparo com a seguinte mensagem:


É doce para criança! Clico logo no vídeo do Citroën, maravilhoso.

FB

Quando estava fazendo o post sobre a relação entre o Pontiac Tempest e o Porsche 924, me lembrei do carro acima.

Lançada em 1978, e com desenho de carroceria desenvolvido totalmente no Brasil e exclusivo para ela, a Variant II incorporava importantes melhorias realizadas nos VW refrigerados a ar europeus, que até ali (e mesmo depois dela) permaneciam inéditos no Brasil: suspensão traseira independente por meio de braços semi-arrastados e suspensão dianteira McPherson, muito superiores aos sistemas adotados nos Fuscas e seus derivados por aqui.

O carro foi um fracasso comercial, e selou o futuro refrigerado a água da VW também em terra brasilis. Mas tenho carinhosas memórias dela, visto que meu sogro, ao redor de 1988, tinha uma muito útil Variant II branca como segundo carro.

Me lembro do espaço interno generoso; dos dois generosos porta-malas; da estabilidade e controlabilidade bem divertida, e do motor valente, apesar de fraquíssimo para o carro.
Era uma perua divertidíssima enfim, muito mais segura e melhor no comportamento dinâmico que a infinitamente mais popular Brasilia.

E não era por menos: seu esquema básico de suspensão é o mesmo do Porsche 911. E como vimos no post mencionado no início, praticamente idêntica a o Porsche 924/944, apesar deste ter distribuição de massas diferente.

O que sempre me levou a pensar o seguinte: a Variant II é praticamente, se se esquecer a potencia demasiadamente pequena debitada pelo motor, uma perua do 911. Basta colocar um seis cilindros contraposto da casa de Zuffenhausen lá atrás.

Acho até que bastaria dar uma melhorada no motor dela mesmo (alto deslocamento com "kit" importado? Turbo? Injeção?) , visto que o motor Porsche seria exótico e caro demais. Seria uma perua Porsche infinitamente mais cool do que a irrelevante Cayenne. Sempre tive vontade de fazer uma coisa assim, apenas para provar uma teoria que toda vez que exponho, é recebida com os olhares reservados aos mais dementes esquizofrênicos.

AG, tem medicação sobrando por aí? A minha acabou...

MAO
A Yamaha competiu na Fórmula 1 a partir de 1989, através da equipe alemã Zakspeed, muito fraca. Em 1990 não conseguiram nenhuma equipe onde colocar seus motores e ficaram fora do campeonato, retornando em 1990 com a Brabham, marcando alguns poucos pontos.




Em 1992, forneceram motores para a Jordan, 1993 a 1995 para a Tyrrell, que conseguiu, com Mark Blundell, um terceiro lugar na Espanha. No total, foram apenas 22 pontos em sete anos de participação.Mas o carro que é objeto desse nosso texto, já havia sido pensado no início do programa da Yamaha na Fórmula 1.
Desde o início, havia a intenção de se construir um supercarro de rua, visando alardear a marca não apenas como construtora de motos. A divisão esportiva da empresa, que fabrica barcos, motores náuticos e equipamentos para esportes diversos, foi a responsável pela coordenação. Quase todo o trabalho foi feito na Inglaterra, por uma empresa de engenharia chamada IAD, e por uma subsidiária da Yamaha, a Ypsilon Technology.

Um protótipo inicial foi apresentado em 1992, e sem carenagem, se assemelha demais a um carro fórmula. Havia apenas dois lugares, em tandem (um atrás do outro). O motor utilizado era designado OX99, de 3,5 litros, doze cilindros em "V', daí o nome do carro, OX99-11.No carro de rua, o motor foi alterado para gerar menos potência, aumentando a durabilidade, debitando 400 cv a 10.000 rpm.
A construção do chassis seguiu o mesmo princípio dos Fórmula 1 da época, até hoje muito semelhante: monocoque de fibra de carbono, com motor fixado diretamente a ele e sustentando a suspensão traseira.

Para cobrir essa estrutura com uma forma mais aerodinâmica, painéis de alumínio.


O primeiro protótipo não tinha pintura, e mais dois foram feitos, um vermelho e outro preto.

Robin Herd, um dos fundadores da outrora poderosa equipe March, foi contratado para supervisionar o projeto, e manter a diretriz de se fazer um carro de Fórmula 1 para a rua. Na apresentação a imprensa, o carro foi dirigido por Paul Frère, um renomado jornalista belga, falecido em 2008, que teve até mesmo uma vitória em Le Mans em sua carreira. Ele disse que o carro era muito bom, mas que precisava de melhorias para poder competir nesse super-exigente mercado. Lamentavelmente, após problemas de orçamento entre a Yamaha, a Ypsilon e a IAD, agravados por crise financeira no Japão, o projeto foi cancelado em 1994, com a promessa de retomar em cerca de um ano.

Nesse meio tempo, a McLaren lançou o F1, e as esperanças de lucrar um bom dinheiro de entusiastas capazes de comprar um carro tão extremo, foram minadas. Esse é o legítimo supercarro esquecido.

JJ


Recebi essas fotos, e as publico aqui para dividir o horror com nossos inteligentes leitores e amigos.
Não é aceitável que esse tipo de crime automotivo seja cometido.
Dodges não são meros carregadores de gente para serem tão mal-tratados.
Não sei onde é que essa "categoria" faz suas corridas, e nem quero saber.
Que acabe logo, que os participantes encontrem atividades mais úteis, e que esse tipo de palhaçada deformadora da história automotiva brasileira não se repita.
JJ