google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Um certo fabricante de automóveis brasileiro, há algum tempo atrás, resolveu lançar uma versão de alto desempenho de seu hatchback de entrada. Quando chegou a hora de escolher o conjunto pneu-roda, resolveu deixar a teoria de lado: como já havia três tamanhos disponíveis para aquela família de veículos, resolveu fazer testes objetivos para balizar a escolha do melhor.

As medidas disponíveis de pneus eram: 175/70 R13, 185/60 R14 e 195/50 R15. Ao contrário do que diria a sabedoria popular, os resultados deste testes foram muito esclarecedores.

Primeiro, foi descoberto que o limite de aderência em curva era equivalente entre os três conjuntos pneu-roda. E mais que isso: o comportamento quando se passava do limite de aderência era melhor no 175/70 R13. Explica-se: o pneu de perfil mais alto deslizava mais progressivamente, rolando um pouco mais antes de atingir o limite, mas avisando melhor suas intenções ao piloto. Além disso, "escorregava" mais lenta e progressivamente.

Já o maior conjunto, o 195/50 R15, de súbito perdia toda a aderência, sendo mais "duro", e era o menos controlável. O pneu de aro 14 ficava na metade do caminho entre os dois extremos.

A melhor escolha era clara: o menor conjunto. Mas como o carro acabou adotando freios maiores que o básico, acabou-se por usar o 185/60 R14 para que houvesse espaço para os discos maiores.

Fast foward
para o ano de 2009, e vemos o nosso Bob maravilhado com os dotes dinâmicos do Polo Bluemotion. Muitos estranharam, por ser o veículo dotado de pneus e rodas "pequenos demais". Mas o Bob, que não é bobo, explica a todos que pneu menor significa menos massa não-suspensa, menos inércia ao frear, melhor relação com a massa suspensa em carros do tamanho do Polo. e aderência mais que suficiente para o tamanho e desempenho do carro, mesmo com pneus de baixa resistência à rolagem, conforme a proposta de extrema economia que propõe esta versão especial.

Como podemos ver, falando-se em pneus e rodas, na maioria das vezes algo menor significa mais e melhor.

Vejam também o caso do carro de meu amigo PH, o Morcego Negro: foi comprado equipado com pneus Michelin 195/65 R15, montados em rodas de Diplomata 92, uma modificação muito comum. Mas logo ele as trocou por rodas palito de magnésio antigas, com aro 14", que apesar de causar espasmos de horror em alguns colegas engenheiros (que já validaram muitas rodas em durabilidade na indústria) pela sua óbvia margem de segurança inexistente com relação a quebras, eram levíssimas.Neste caso eu sou xiíta: aceito algo que pode quebrar por ser leve demais, e nunca aceitaria algo mais pesado "só" para ter uma margem de segurança. Mesmo em rodas. talvez especialmente em rodas, porque sei o efeito benéfico de reduzir massa não-suspensa.

Mas voltando ao velho Opala, ele se tranformou da água para o vinho: de pesado e vagaroso nos movimentos, se tornou leve ao se mover como um bailarino do municipal. Perfeito, só o offset ficou um pouco errado. Por isso tinha dito a ele que era melhor ele arrumar rodas de aço 14 originais do Opala para o Morcegão. Mas aí chegamos em outro ponto que estraga a análise objetiva, quando se fala em roda e pneu: as palito eram lindas de morrer e as de aço, bem...


Eu posso dizer que, com a idade, isto não me afeta mais; acabo de trocar as rodas de alumínio (aftermarket, Binno) que vieram em meu velho Maxima pelas originais de aço, pretas e sem calota. Minha esposa me xingou; achou o carro horrível. Mas eu sei que ganhei 1 kg por roda (pesei elas na balança de banheiro) e agora tenho certeza que a furação é perfeitamente casada com os parafuros de fixação; com a furação "universal" das rodas de alumínio, bem...vamos dizer que não é tão universal assim, a não ser que o Japão esteja fora do universo. O que bem pode ser verdade.

E por que estou contando tudo isto para vocês? Bem, porque queria que vocês meditassem um pouco sobre isto. Um bom engenheiro sabe que só existem dois motivos reais para se aumentar o diâmetro da roda : diminuir a velocidade periférica do pneu quando se atinge altas velocidades, e para criar espaço para discos de freio maiores. Agora olhem a foto abaixo, e tentem enxergar o pobre discozinho de freio:


Chega a ser ridículo. Hoje em dia, parece que queremos reverter um século de evolução do automóvel, e voltar a diâmetros de aro iguais aos utilizados no Ford modelo T. Depois do T e seus contemporâneos, que precisavam destes enormes aros para transpor as precárias estradas da época, as rodas diminuiram de diâmetro e os carros ficaram mais baixos, até que nos anos 70, com a maldita crise do petróleo e a paranoia de segurança nas estradas, os pneus e rodas começaram a crescer o diâmetro de novo, e os carros a ficaram mais altos, culminando em abortos ambulantes modernos como o CrossFox e a Idea Adventure.


O resultado é que os designers, que são mais ligados a modas que a qualquer outra coisa, começaram a desenhar carros sempre com rodas gigantescas sem espaço entre elas e os para-lamas. Como consequência, um carro pequeno moderno equipado com rodas de 14 polegadas parece ridículo, como um peru num pires de cafezinho. E lembrem-se: Opalas e Dodges usavam aro de 14 polegadas, e eram totalmente proporcionais. Há algo de muito errado aí.

O argumento de meus amigos designers é de que o empacotamento de um carro moderno exige pessoas mais em pé, com mais espaço, e portanto laterais mais altas, que arruinam as proporções do carro, obrigando os pneus maiores. Mas eu sempre os desafio a livrar-se dessas muletas e se policiarem; a usar de suas habilidades profissionais para resolver este problema e não fugir dele criando rodas que não casam com o veículo.

Mas é uma discussão inútil; a moda hoje é o que importa para vender veículos, e eles seguem a maldita cegamente. Quem contesta acaba taxado de velho, chato, maluco. O cliente quer, o cliente!!!

Ora, para mim estes clientes são todos uns idiotas. Não sei de vocês, mas se um idiota me pede algo idiota, que vá passear. Na verdade, o cliente não sabe de nada, é levado pela onda do momento. Ele quer o que todos querem, e o que todos querem vira o que se deve fazer.

Mas eu, como sou mesmo velho chato e maluco, conclamo vocês a não seguirem o rebanho feito vaquinhas rumo ao abate; a tentarem se livrar da ditadura da beleza estética fabricada em estúdios; a abraçar a beleza funcional de algo perfeito para o que se destina. A ter um carro não para mostrar aos outros, mas para lhe satisfazer ao volante. É este o Santo Graal, é isto que você realmente quer. Trust me.

MAO
Noite de sexta-feira última, o celular toca. Era minha mãe avisando que ela e meu pai iriam se atrasar um pouco para chegar na minha casa, pois "um caminhão na Marginal Tietê levou embora a lateral do carro".

Seguro acionado, táxi a caminho. Falei para dispensar o táxi, pois eu mesmo iria buscá-los (estava em São Bernardo do Campo). Coisa de "filho coruja" que se preocupa e que não sossega enquanto não vê os pais sem um arranhão sequer.

Graças a Deus, prejuízos apenas materiais. Eis o "desastre":


O carro é um Corolla 2001, desses que vemos aos milhares rodando pelo Brasil. Carrinho pequeno (entreeixos de apenas 2,46 m, apenas 2 cm maior que o do Corsa), robusto, econômico e gostoso de dirigir, mas nada que empolgue: o motor é o indestrutível Toyota 7A-FE, de 1,8 litro e 16 válvulas. Rende modestos 116 cv, potência apenas suficiente para deslocar os 1.075 kg do carro através de sua transmissão automática.

Em poucas palavras, carro perfeito para se usar em grandes centros urbanos.

O Corolla foi o substituto natural dos VW Santana que tínhamos em nossa garagem (eu ainda tenho o meu) desde 1991. A família inteira ficou surpresa, pois minha mãe sempre foi "VW Futebol Clube" desde o primeiro carro (um Fusca, óbvio). Depois de muitos Fuscas, Passats, Gols, Paratis, Santanas e Quantuns, foi muito bom ver algo de novo em nossa garagem.

O fato é que agora o Corolla vai embora. Já está com oito anos nas costas e depois desse encostão não sabemos se o conserto vai ficar perfeito. Minha mãe, acostumada ao padrão de qualidade do Toyota, naturalmente deseja um Corolla 2010 novinho em folha e logo tratou de mandar os "marmanjos" da casa até o concessionário Toyota Nippokar, de Piracicaba-SP.

O COMEÇO DO SAMBA...

Minha mãe é uma senhora na casa dos 60 anos, portadora de necessidades especiais. Por isso, ela tem direito a adquirir um automóvel com isenções de IPI, ICMS e IOF.

É aí que começa o samba do crioulo doido: fomos até o concessionário Toyota mais próximo e descobrimos que a versão XLi 2009, com motor 1.6 a gasolina foi descontinuada para a linha 2010. Era uma versão que custava exatos R$ 59.990,00, para permitir a isenção de IPI e ICMS.

Linha Corolla 2010: agora sem isenção do ICMS

Explico: a isenção do IPI é garantida a qualquer automóvel de passageiros de fabricação nacional (ou mercosul), equipados com motor de cilindrada não superior a dois litros, de no mínimo quatro portas. O ICMS é restrito a veículos cujo preço de venda ao consumidor sugerido pelo fabricante, incluídos os tributos incidentes, não seja superior a R$ 60.000,00. E o IOF é isento nas operações de crédito para compra de automóvel de passageiros de fabricação nacional de até 127 hp de potência bruta para pessoas portadoras de deficiência física que nunca tenham utilizado esse benefício.

Corolla 2010, portanto, só com motor de 1,8 litro, sem isenção do ICMS (e IOF, pois o motor tem mais de 127 hp). O XLi automático foi cotado em cerca de R$ 55.000,00, bem além do que estávamos dispostos a gastar.

Como bons entusiastas, resolvemos passear para ver o que mais havia na cidade: na Fiat nos ofereceram o Stilo e Linea Dualogic, o primeiro por cerca de R$ 39.000 e o segundo em torno de R$ 45.000,00 (em São Paulo consegui por R$ 43.732,00), ambos com air-bag duplo e ABS, o Linea com três anos de garantia. Fiquei tentado pelo funcionamento suave do Dualogic, mas sou meio avesso a novas tecnologias. Seria um sistema confiável como a tradicional transmissão automática? Só o tempo dirá, ainda considero uma tecnologia relativamente recente.

Fiat Dualogic: nova tecnologia de ótimo funcionamento.

...NO MEIO DO SAMBA...

Os franceses também reunem boas opções: a Peugeot tem 2 automáticos, a linha 207 (Passion e SW) e o 307 sedan, todos com câmbio Tiptronic. Na Peugeot nos garantiram que a isenção é certa, mas na Citröen nos foi oferecido apenas o C3 Automatique. Nem quiseram falar a respeito do Xsara Picasso 2.0 alegando que ainda há o limite de 127 hp para isenção de IPI (uma restrição que acabou há seis anos!).

De lá seguimos para um concessionário Renault, em busca de um Mégane automático. Encontramos a versão 2.0 gasolina, a mais simples, pelos mesmos R$ 59.990,00 do Corolla XLi, com rodas de aço, air-bag duplo, mas sem ABS.

Stanislaw Ponte Preta deveria estar lá pra ver: foi ali que o crioulo endoidou de vez. O vendedor nos disse que seria preciso contratar um despachante conhecido dele, com as "manhas" para solicitar a isenção do ICMS junto à Secretaria da Fazenda do Paraná.

Peugeot 307: o fabricante tenta agregar valor com o sobrenome Porsche

Esses franceses... Achamos a conversa muito estranha e fomos até a Ford para dar uma olhada no Ecosport XLS automático. Atendimento nota 10, nos ofereceu o carrinho por pouco menos de R$ 45 mil, com isenção do IPI e ICMS. E de quebra garantiu que não seria necessário contratar nenhum despachante na Bahia.

Logo lembrei de um produto testado e aprovado, o Astra sedan. Fomos até uma concessionária GM e nos ofereceram não só o Astra como também o Vectra Expression e a Meriva Easytronic (pouco mais de R$ 37.000,00, a opção mais em conta), com um sistema automatizado similar ao Dualogic da Fiat. Curiosamente a Zafira não pôde ser oferecida a nós, pois apesar do preço praticado ficar abaixo dos R$ 60.000,00 na versão Expression, a legislação é bem clara ao afirmar que o limite se refere ao preço sugerido pelo fabricante (preço de tabela, em torno de R$ 66.000,00).

Meriva Easytronic: o "automático" mais barato fabricado no país.

Restaram ainda o VW Golf, Honda Fit e Nissan Livina. O Golf é outro produto mais do que testado e aprovado e conta com câmbio Tiptronic de 6 marchas (que é fabricado no Japão pela Aisin), tão bem escalonado que consegue superar boa parte das deficiências do jurássico motor 2-litros, mas custa em torno de R$ 42.000,00, sem air-bags e ABS, além de ser conhecido pelo alto custo do seguro. Ao contrário do Golf, o seguro do Fit é bem em conta, mas infelizmente só está disponível com o fraco motor 1.4 e não tem mais a opção do bom câmbio CVT.

Deixei o Livina por último. Trata-se de um MPV, que o Bob Sharp conseguiu sintetizar bem em sua última avaliação: não é amor à primeira vista, mas é um carro que cativa. E agora a Nissan acabou de colocar no mercado a versão Grand, 24 centímetros mais comprida, cuja versão automática mais barata custa R$ 59.490,00. Tudo indica que a Nissan quer uma parte dessa fatia do mercado, já que o propulsor 1.8 do Livina não ultrapassou o limite de 127 hp para isenção do IOF.

O Tiptronic do Golf: um japonês naturalizado alemão.

...CONCLUSÃO

Apesar da enorme desinformação por parte de muitos concessionários (que perdem vendas por causa disso), não há o que se falar em samba do crioulo doido para os portadores de necessidades especiais que necessitam de um automóvel com isenções tributárias Estas isenções são destinadas a dois tipos de deficientes:

Condutores: isentos de IPI, IOF, ICMS, IPVA e rodízio municipal (deficiência física).

Não-condutores: isentos de IPI e rodízio municipal (deficiência física, visual, mental ou autismo).

ISENÇÕES:

IPI: restrita a automóvel nacional (ou do Mercosul), com motor de cilindrada não superior a dois litros, de no mínimo quatro portas.

ICMS: vinculada à isenção do IPI e restrita a veículos cujo preço de tabela não seja superior a R$ 60.000,00.

IOF: vinculada à isenção do IPI, restrita a veículos com até 127 hp de potência bruta para pessoas portadoras de deficiências físicas que nunca tenham utilizado esse benefício.

Lembrando sempre que não é necessário que o veículo tenha câmbio automático ou automatizado: o que estipula a necessidade destes mecanismos é o laudo de avaliação emitido pelo serviço médico oficial. É perfeitamente possível adquirir um veículo com transmissão manual devidamente adaptado.

Em tempo: o governo decide nesta semana se prorroga ou não o IPI reduzido. Se a redução for prorrogada, a situação permanece a mesma, mas se ocorrer um aumento muitos dos carros citados já ficam acima dos R$ 60.000, caso do Vectra Expression.

FB
Na falta de literatura nacional sobre dinâmica veicular, foi com prazer que descobri, há cerca de três anos, a revista inglesa Vehicle Dynamics International.
Desde abril passado, o conteúdo está na rede mundial de computadores, nesse site.
A revista pode ser assinada gratuitamente, desde que se atenda a alguns requisitos, mas tudo leva a crer que em mais algum tempo o acesso será apenas pela Internet mesmo.
Uma dica legal para quem se interessa em mais informações técnicas do que as revistas normais trazem.
JJ

Com desculpas aos leitores por continuar espremendo o assunto até sua última gota, resolvi relembrar hoje algumas frases famosas de Sir Henry. São pequenas pérolas de sabedoria, e que ilustram bem a maneira de pensar desse homem formidável. A mais famosa delas é aquela com que começei o post sobre as cinco mortes da empresa, portanto não o repetiremos aqui. A elas, então:

Sir Frederick Henry Royce, 1st Baronet, OBE , teve origem mais humilde do que se poderia imaginar pelo seu pomposo nome e título de Baronete.

Nascido pobre, Royce começou a trabalhar muito duro a partir dos 9 anos de idade. Nunca cursou uma escola, mas estudou sempre e muito em seu tempo livre, desde cedo mostrando extrema habilidade mecânica. Com 21 anos abria, com muita dificuldade, a "F.H. Royce and Company, Electricians", uma pequena indústria (na verdade, uma oficina no começo) de materiais elétricos, que viria finalmente lhe dar alguma estabilidade financeira ainda antes dos 30 anos de idade.

Royce acabou famoso pelos carros que acabou fazendo com Charles Rolls, mas sua indústria de materiais elétricos permaneceu ativa até sua morte, em 1933. Tudo ia bem com ela até que em 1903, começou a aparecer uma forte concorrência para seus dínamos e guindastes, vinda principalmente da Alemanha e dos EUA. Royce refutou veementemente os pedidos de seus subordinados para baratear seus produtos para enfrentar a competição, cunhando a famosa frase:

"The quality will remain long after the price is forgotten"
(A qualidade permanece muito tempo depois do preço ter sido esquecido.)

Sir Henry era um homem do século 19; sendo assim, associava qualidade com controle apenas. Não tinha problema nenhum de jogar 10 peças fora, mas fazia questão de que todas montadas em seus carros fossem perfeitas. Mas tinha uma noção moderna de qualidade quando se fala de retrabalho: Royce exigia que a peça rejeitada fosse jogada fora, e que a falha fosse corrigida para que a próxima estivesse boa, e não permitia os famosos "ajustes" ou "retrabalhos". Por toda fábrica, se viam placas dizendo:

"Above all things, be accurate."
(Acima de tudo, seja preciso.)

Os métodos de projeto de Royce também refletiam sua origem de mecânico autodidata. Royce fazia incansavelmente modificações e experimentos, buscando descobrir em suas bancadas de trabalho algo que não conseguia prever teoricamente. Mas chegou a uma verdade inegável:

"There is no sure way of judging anything except by experiment."
(Não há outra maneira de julgar algo que não seja por experimentação.)

Royce é o estereótipo do perfeccionista. Nunca estava satisfeito, e trabalhava incessantemente e incansavelmente a vida toda, numa impossível busca da perfeição. Certa vez, ouvindo de um funcionário que algo estava "suficientemente bom", cunhou outra famosa frase:

"Nothing is good enough - there is always a way to make it better - a way which we must all strive to learn."
( Nada é suficientemente bom - sempre há uma maneira de melhorar - de uma maneira que todos devemos nos esforçar para aprender.)

Esta mesma frase, melhor pensada e lapidada, se tornou uma outra mais famosa, mais generalista mas com o mesmo significado básico:

"Strive for perfection in everything you do. Take the best that exists and make it better. When it does not exist, design it."
( Busque a perfeição em tudo que faça. Pegue o melhor que existe, e faça melhor. Quando não existir, desenhe-o.)

MAO