google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Uma definição adequada para o Citroën C3 é “urbano bom de estrada”. Mede apenas 3,85 metros de comprimento, o entreeixos é de 2,46 metros e a altura, 1,519 metros. Mas dinamicamente é excelente, mesmo nas curvas de alta das estradas, certeza de tranquilidade e segurança em viagem.

Na cidade se desloca com facilidade, ajudado pela direção com assistência elétrica de excepcional variabilidade inversamente proporcional à velocidade e pela baixa carga do pedal de embreagem, resultado do acionamento hidráulico. A visibilidade é ampla em todas as direções e os amplos espelhos externos convexos ajudam sua vocação urbana, complementada pelo exclusivo formato do para-brisa, curvo em dois planos, uma marca registrada do C3.

Uma característica que desagradava desde o lançamento em 2003 era a dureza da suspensão. Era, porque no modelo Exclusive 2009 avaliado em longo termo (três meses) ela se mostrou um ponto alto no nosso chão, onde boa pavimentação é muito mais exceção do que regra.

O rodar agradável tem no motor flex 1,6-l duplo-comando, 16-válvulas de 113 cv a 5.600 rpm (com álcool) um grande coadjuvante. Sua disposição para acelerar em altos regimes combina-se com grande elasticidade, tornando o dirigir muito agradável em qualquer situação. É um ponto alto no modelo. Só precisaria de uma quinta final mais longa, pois a 120 km/h, velocidade típica de autoestrada, o motor está a 3.500 rpm. Tem potência em baixa suficiente baixar cerca 300 rpm nessa condição de uso.

Em viagem, o computador de bordo indica 10 km/l com consistência, a álcool, mas o tanque deveria ser um pouco maior, mas cinco litros mais no tanque – é de 47 litros – fariam muito bem quando se usa álcool, o que permitiria rodar uns 500 quilômetros entre reabastecimentos.

Bancos dianteiros confortáveis e proporcionando bom apoio lateral, com densidade de espuma correta, combinam-se com o quadro de instrumentos com velocímetro de leitura digital – que passei a apreciar não faz muito tempo – e tem sobre ele o conta-giros em forma de arco. Não é ideal como leitura, mas é suficiente para se saber a quantas anda o motor.

Atrás, o espaço longitudinal é um pouco aquém do desejável, mas nada que impeça dois adultos de se acomodarem bem, especialmente em curtos trajetos. O compartimento de bagagem acomoda 305 litros, volume razoável para o porte do C3.

O preço varia de R$ 44.330 a R$ 48.320, mas a dotação de série da versão inclui freios com ABS e auxílio mecânico à frenagem, airbag frontais, ar-condicionado automático, faróis principais e luzes com acendimento automático, faróis de neblina, sensor de chuva para o limpador de para-brisa, entre outros itens interessantes. A cor básica é branco Banquise, sólida. Nunca vi um C3 branco em São Paulo, o reino do preto-prata, mas vi um no Rio, perfeito. As outras cinco cores, todas metálicas, custam R$ 700.

As rodas são de aço com pneus 185/60-15, bem-escolhidos para o porte, peso e desempenho do C3, 1.152 kg. Crítica para o acionamento elétrico dos vidros, que não é tipo um-toque. É muito chato ter que ficar apertando a tecla. A fábrica devia corrigir isso.

O C3 é mesmo um citadino bom de estrada. Por isso está na minha lista de compra.
BS























Há cerca de 2 anos, um amigo visitou uma feira de antigos em Carlisle, na Pensilvânia, e fotografou um carro raro mesmo nos EUA, um American Motors Matador.
Depois de mais uns seis meses, viajei para o mesmo país e encontrei uma miniatura do mesmo carro.
Desnecessário dizer que se instalou uma certa obsessão pela raridade esquisita e procurei na internet alguma coisa antes de sair falando besteira.

O melhor site que encontrei foi o http://www.matadorcoupe.com/, onde está tudo detalhado.

Um fato interessante antes de você clicar no link e nos deixar: esse carro teve versões de 4, 6 e 8 cilindros, esse último estreou no mercado com uma unidade Packard de 320 polegadas cúbicas, ou 5,2 litros, e chegou até mesmo a correr na Nascar.

Muito interessante de fato.
Para o departamento de imprensa da Fiat do Brasil

Bom dia,

Antes de entrar no assunto principal dessa correspondência gostaria de apresentar nosso blog.

O AUTOentusiastas é um blog voltado aos apaixonados pelo incrível mundo do automóvel. Trata-se de um espaço dedicado a textos, comentários, impressões, avaliações, questionamentos, idéias, histórias, emoções, casos e tudo o que se relaciona com a paixão de seus integrantes por automóveis e o mundo ao seu redor. Os colunistas, juntos, somam uma grande diversidade de conhecimentos sobre a indústria automobilística, com larga experiência em engenharia, marketing, técnica do automóvel, direito, jornalismo especializado, carros antigos, mercado, história, fotografia etc.

Com seis meses de vida já temos muitos leitores assíduos.

Agora falando do motivo de nosso contato, em uma de nossas postagens no blog foi mencionado como o Fiat Uno/Mille é um carro bem resolvido. Recebemos alguns comentários sobre o modelo o que nos motivou a fazer uma nova postagem perguntado aos nossos leitores como eles acham que o novo Uno/Mille deveria ser. Tivemos algumas boas respostas que achamos que a Fiat gostaria de saber.

Então gostaríamos de convidá-los a visitar essa postagem no blog e a ler os comentários de nossos leitores através do link a seguir:
http://autoentusiastas.blogspot.com/2009/01/passatempo-novo-uno.html

Algumas das ideias, se não incorporadas no projeto, podem ao menos levar a outras não pensadas ainda e assim contribuírem para o sucesso da nova geração de um ícone da indústria automotiva.

Agradecemos a atenção desde já.

AUTOentusiastas
http://www.autoentusiastas.blogspot.com/


Paulo Keller
AUTOentusiasta e administrador do blog


Acabei de voltar da Livraria Cultura onde (mesmo em tenpos de crise) comprei um livrão. The Corvette Dinasty conta toda a história do ícone americano e vem recheado de reproduções de catálogos, desenhos, folhetos, adesivos e outros itens relacionados aos mais de 55 anos de existência do Corvette. Além disso acompanha o livro um CD com sons de vários Corvettes clássicos (ainda não escutei).

Na primeira e deliciosa folheada no novíssimo livro um ítem me chamou muito a atenção. Uma carta do lendário Duntov ao não menos lendário Ed Cole. Naquela época o Duntov já trabalhara para colocar o V-8 small-block no Corvette, mas queria criar um time específico para ser responsável pelo modelo. Então ele deu um ultimato no seu chefe e chamou a responsabilidade para si. Mas o ponto de maior destaque na carta anexa é o motivo pelo qual ele julgou ser capaz de assumir tal responsabilidade: o entusiasmo!

Veja abaixo a tradução da carta:


Assunto: Corvette
Data: 12 de julho de 1955
Para E. N. Cole

Conjuntamente com minha proposta falada sobre o Corvette, a situação geral do Corvette está revirando novamente em minha cabeça.

Para encurtar isso eu penso o seguinte:

Eu não acredito que um produto para um mercado competitivo seja um bom negócio ou tenha chances de lutar, a menos que seja conduzido com determinação e entusiasmo.

Não existe ninguém ou nenhuma organização em que o objetivo único seja o sucesso do Corvette.

Eu proponho a criação de um pequeno grupo operando através dos departamentos de design, engenharia e outros recursos existentes para cuidar de todos os problemas relacionados ao Corvette.

Dessa maneira sua política em relação ao Corvette terá uma chance de ser levada com o mesmo sucesso dos nossos carros de passageiros e picapes.

Adicionalmente, proponho confiar-me a responsabilidade sobre o Corvette e isso não é por causa do que eu faço ou do meu conhecimento, e sim por causa do entusiasmo e energia que colocarei nesse projeto.

Esse é o esboço de minha idéia e eu estou ansioso para saber sua atitude.

Z. Arkus Duntov


Saiba mais sobre o Duntov em outras postagens do blog: DUNTOV