google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Idéia vinda de um amigo da Suécia, fomos em busca de carros interessantes, feitos por lá e vivendo no nosso "ponto br". Volvos e Saabs, que saibamos. Por aqui se conhece Volvo facilmente, mas Saab.....

Quem é mais antiguinho se lembra do emblema Saab-Scania, mas há uns anos atrás tudo mudou, e aqueles caminhões fantásticos não utilizam mais a sigla da Svenska Aeroplan Aktiebolaget, a Fábrica de Aviões Sueca S.A.

O que acontece hoje é o cara que tem um "troço" desses ir a uma autopeças procurar algum item comum com carros nacionais ou importados de outras marcas (sim, eles existem, poucos, mas existem), e o balconista perguntar "Para qual carro?", e o proprietário, depois de um momento de apreensão, dizer, na maior naturalidade, como se fosse para um Gol: "é para um Saab". Já se ouviu uma frase assim: " Ah, claro, o Saab da Volvo, né?"


Está claro aí o exemplo de País que se diz apaixonado por automóvel, mas conhece pouquíssimo do assunto.

Bom, e como encontrar esses carros? Claro que não é impossível, só trabalhoso. Contato aqui, telefone ali, mais um e-mail, uma dica tipo "tem-um-carro-estranho-ali-e-parece-ser-um-desses". Tudo sempre com a ajuda de amigos, sempre eles, como o Bill Egan, nosso guia nessa aventura estranha de encontrar automóveis que não se movem por si próprios. Alguns deles, apenas. O Bill é o cara que sabe até onde está o carro que o Rei Salomão usava nas viagens às suas minas.

Não ia dar para fazer muita coisa, pois só havia um final de semana (a equipe aqui trabalha mesmo) mas encontramos um Saab 900 Turbo 1991 do Valter, um 93 (leia-se noventa e três, e é modelo, não o ano) 1957 do Sr. Eugênio, um 96 Monte Carlo 850, azul (lindo), do auto-multimídia Flávio Gomes, um Volvo P1900, exemplar raríssimo de 67 produzidos e dois Volvos PV444, anos 49 e 51, um deles excepcional e até premiado em Águas de Lindóia 1997, do Mendes, que nos atendeu com muito prazer.



Como a enorme maioria dos colecionadores, ótimo papo, todos eles. E um orgulho visível pelas peças que possuem.

Bela atividade para amigos entusiastas. Cansativa, mas bela. Fotógrafos em ação, um deles internacional, (o amigo Hans, sueco, claro), o outro nosso intrépido Paulo Keller e o resultado foi publicado na revista Klassiker de outubro. Quem mora na Sverige pôde comprar na esquina.

As revistas não fazem, de forma geral, justiça ao trabalho de jornalistas e fotógrafos, sejam funcionários ou free-lancers. Os caras acordam cedo, comem qualquer coisa, passam frio, calor, sono, viajam para buracos intransponíveis, tudo para ter aquela matéria bacana, aquelas fotos de deixar o leitor catatônico, e aí os editores cortam daqui, enxugam dali, e sai uma mixaria que dá a impressão que os artistas que trabalharam in loco fizeram pouco.



De qualquer forma, uma atividade bacana, essa de ir atrás de carros diferentes. Falta encontrar um Saab 900 1991 conversível vermelho, que já comentei por aqui e que deve residir em São Paulo, e conseguir autorização para mostrar a Volvo Carbrasa, uma perua fabricada no Brasil, no Rio de Janeiro, que não existiu nem na Suécia.


Chegaremos lá. Nos ajudem.

JJ









Belli, veja que legal o Salão "fechado"!
Não sei se por teimosia ou por falta do que fazer, ontem (sábado) fui ao Salão do Automóvel novamente com um amigo. Durante a semana já havia passado por lá com Egan para ver como estava o evento, e nada mudou.

Como já dito pelo companheiro Bob Sharp em postagem anterior, um belo desrespeito com o público. Chegamos relativamente cedo, algo próximo das 10h20 da manhã, mas só paramos o carro às 11h em um terreno barrento improvisado de estacionamento, uma vez que o oficial do Anhembi estava fechado. Sim, fechado, cara pálida. Odeio colocar o carro no barro...

Dentro do Salão, diversos carros cobertos, já com o público todo dentro das instalações. Andamos por um tempo, até mais tarde tudo se "normalizar", com os carros descobertos, alguns trancados, e com a densidade populacional maior que da Cidade do México.

Não fosse por uma imensa quantidade de carros que era possível contar nos dedos de uma mão, e algumas ótimas pessoas que encontramos lá, teria sido um desperdício de sábado. Mas no fundo, como sei que não regulamos muito bem da marcha-lenta, no final das contas foi até interessante. Daqui a dois anos tudo se repete e lá vamos nós de novo.
Como prometido, hoje anuncio aqui o vencedor do troféu do carro que eu mais gostaria de dirigir, dentre aqueles expostos no Salão. To tell you guys the truth, fiquei pensando nisso desde quarta-feira e, de acordo com o que achei desse Salão, já escrito em algum outro post por aqui, o troféu vai para:


Sim, amigos, a bela morena ao lado do Shelby GT500KR (e não o carro). Admito que minha escolha ao vivo era outra, também no estande da Ford Models, porém, através das lentes do Paulo Keller essa aí se tornou irresistível.

E não, esse não é um post machista e off-topic. Em matéria de carro, nada ali realmente me atraiu. Nem o Lotus que a segunda colocada no troféu acompanhava, pois o danado hoje é equipado com um insípido (as in bullet-proof, unbreakable) motor Toyota.

E, como tenho que escolher, fico com a bela morena do estande da Ford. Alguém discorda?

P.S.: o troféu não é piada (só é fictício, virtual, por assim dizer, já que o ganhador não leva pra casa nada a não ser a honra), e será nomeado em todo evento automobilístico em que eu comparecer em nome do Blog. Quem viver, verá!