google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Encontrei esta foto pesquisando para a lista de 10 melhores carros refrigerados a ar, e não consegui deixar de compartilhá-la com vocês.

Poucas coisas têm a beleza clássica de um Corvair Monza de primeira geração.
Minha cabeça anda completamente aerada. Alguém sabe de um Corvair à venda?

Jay Leno, comediante americano que é apresentador do famosíssimo "The Tonight Show" é muito conhecido também por sua paixão por automóveis.

Para quem não conhece o bom gosto do queixudo, nada melhor que uma visita a sua garagem:

http://www.jaylenosgarage.com/cars/index.shtml

Não conseguiria imaginar uma garagem mais legal, mesmo se tentasse. Detalhe: nem todos os carros dele estão descritos no site, de tempos em tempos mudam os carros “em exposição”, então é interessante manter o site nos “favoritos”.

Divirtam-se com o passeio!

1) Porsche 917:
DOZE cilindros contrapostos. Versão turbo com mais de 1.000 cv, único a desbancar os todo-poderosos McLaren-Chevrolet de 8,2 litros na Can-Am. Le Mans nos anos 70 não seria lembrada como é se não fossem os 917 da Gulf Racing.

2) Porsche 911 Turbo 1998 :
O melhor carro refrigerado a ar já criado.

3) Porsche 356 Carrera 2:
Reconhecido de longe pela nuvem de poeira que o seu potente ventilador levantava, carregava lá atrás a última evolução do motorzinho de Ernst Führman, uma pequena jóia de 4 comandos e, nesta versão, dois litros. Última evolução do marcante 356, que alguns ainda dizem ser o último Porsche verdadeiro.

4) Tatra V8:
Toda uma família de avançadíssimos sedãs idealizados por Hans Ledwinka, a partir dos anos 30, levava um magnífico V8 SOHC pendurado lá atrás. As más línguas dizem que Porsche copiou de Ledwinka tudo de bom que fez.

5) Chevrolet Corvair:
Refinado, sofisticado e feito para mudar o mundo. Morto por um idiota, atrasou a tecnologia em 20 anos. Prova de que motor refrigerado a ar não precisa ser barulhento. Seis cilindros contrapostos e turbo, anos à frente da Porsche.

6) VW:
O carro mais vendido do mundo é refrigerado a ar. Só há lugar para o sedan, mas a Kombi e o Meyers Manx entram aqui como menção honrosa.

7) Fiat 500:
Obra prima de Giacosa, uma lição em como fazer um carro realmente pequeno. Luigi!

8) Porsche 914/8:
Criado colocando-se o motor de oito cilindros contrapostos do 908 de competição em um humilde 914. É raríssimo: um, foi presente de aniversário de Ferry Porsche; outro, ficou com seu sobrinho Ferdinand Piëch (sim, aquele da VW).

9) Citroen 2 CV Sahara:
Criado para as petrolíferas francesas na África, um 2 CV com um segundo dois cilindros contrapostos lá atrás e, conseqüentemente, tração integral. Isso mesmo, DOIS MOTORES, um em cada eixo.

10) ACE - Harley-Davidson Trike:
Esqueçam o estrábico Aero-8, esta é a maneira correta de se fazer um Morgan moderno: http://cycle-car.com/index.htm

Ao ler o post do Milton Belli sobre a escalada de potência dos motores (veja aqui) refleti um pouco sobre o assunto.

Os motores modernos têm muitas tecnologias para otimizar a queima melhorando a performance, reduzindo o consumo de combustível e os níveis de emissões de gases. Porém a cada novo avanço tecnológico os ganhos na redução de consumo são anulados pelo aumento de potência. Um carro com motor V8 de 200 cv nos anos 70 deveria fazer por volta de 5 km/l. Hoje, um carro com motor V8 de 400 cv deve fazer os mesmos 5 km/l, ou até mais.

Mas como os especialistas em motores são o André Dantas e o Alexandre Garcia (que ainda não deu as caras aqui no blog), vou me limitar a mostrar alguns dados sobre como as transmissões têm ajudado a manter os níveis de consumo num patamar adequado. O truque é simples: aumenta-se o número de marchas. Atualmente já existe um carro com caixa automática de 8 marchas, o Lexus LS 460 lançado em 2007. A Lexus e a Aisin (fabricante de transmissões) ofuscaram a Mercedes que até então tinha um câmbio de 7 marchas no Série S. logo após o lançamento do Lexus a ZF anunciou o desenvolvimento de uma nova caixa automática, agora com 8 marchas que promete uma redução de consumo de combustível de 5% em relação a uma de 6 marchas.

No gráfico abaixo podemos ver que a redução de consumo de combustível obtida com uma caixa automática de 8 marchas é superior a 20% em relação a uma de três. Para onde foi esse ganho no consumo? Para o aumento de potência dos motores.