google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): volante
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Foto: Ana Sharp


Mas, o que tem o título deste post e a foto a ver com automóvel e autoentusiasmo? Muito, vamos ver isso adiante.

Muitos de vocês devem assistido ao vídeo do discurso de Steve Jobs na cerimônia de colação de grau dos estudantes da Universidade de Stanford, turma de 2005. Se alguém não assistiu. basta entrar no Google com "Discurso Steve Jobs Stanford". O vídeo teve destaque maior depois da morte do empresário dia 5 último, aos 56 anos, em conseqüência de tumor maligno no pâncreas contra o qual vinha lutando há mais de cinco anos.

Na ocasião, Steve discorreu sobre sua vida, as dificuldade iniciais, inclusive ter sido expulso, pelos seus sócios, da empresa que fundara, a Apple, numa repetição fiel do que aconteceu com August Horch na Alemanha no final da primeira década do século 20 - em seguida o alemão fundou outra empresa fabricante de veículos e a ela deu seu sobrenome traduzido para o latim: Audi.

Entre as várias inovações do Ferrari 458 Italia está o volante multifunção.

As aletas de trocas de marcha ocupam um grande espaço atrás do volante. Para evitar interferência e erros de operação, as alavancas com interruptor para os comandos de luzes de direção, llimpador de para-brisa e acionamento dos faróis foram eliminadas.

Esses comandos, assim como outros, foram integrados ao volante deixando as aletas de troca de marchas livres e desempedidas. Apenas lembrando, o 458 tem caixa robotizada dupla-embreagem de  sete marchas e não possui sequer alavanca de mudanças ou versão manual tradicional, de seleção de marchas em "H".

A foto abaixo mostra bem todos os comandos no volante.



As luzes de direção estão em dois botões separados, um de cada lado. Acionamento dos faróis e farol alto à esquerda e acionamento do limpador/lavador do para-brisa à direita. A posição do acionamento da buzina também é bem diferente, fica no próprio aro do volante. Mas que usaria a buzina num Ferrari? Basta uma bela acelerada para assustar quem quer que seja.

Os outros comandos no volante são: partida, amortecedores e o famoso manettino, o botão giratório. O botão de partida dispensa explicações. Já o botão com desenho de um amortecedor desabilita qualquer controle eletrônico dos amortecedores, ou seja, deixa a suspensão trabalhar independente dos outros comandos. Serve por exemplo para uma tocada mais esportiva em pistas com superfícies mais acidentadas ou onduladas.

O botão giratório tem cinco posições que variam de acordo com a tocada desajada.
São elas:

Sport: posição padrão com controle de tração e de estabilidade trabalhando à vontade,

> Race: alivia um pouco o controle de estabilidade para soltar um pouco a traseira e permitir alguma derrapagem,

Low-traction: para pisos com pouca aderência,

CT-off: desabilita o controle de tração permitindo saídas de traseira mais intensas,

CST-off: desabilita tanto o controle de tração quanto o controle de estabilidade, permitindo que o piloto encontre o seu próprio limite.

As duas últimas posições são recomendadas apenas para uso em pista.

Aproveitando o post listei outros pontos interessantes do 458.

As tomadas de ar para o radiador tem uma aleta flexível que se deforma com a velocidade e ajuda a reduzir o arrasto aerodinâmico e aumentar a sustentação negativa (downforce).

Existem entradas de ar na base dos faróis com saídas no topo dos para-lamas dianteiros para reduzir a sustentação positiva (lift).

As tomadas de ar para o motor estão escondidas na coluna "C" causando menos turbulência no fluxo de ar sobre a carroceria do que as tomadas da F430. Essas entradas aumentam a pressão de admissão do ar em altas velocidades o que proporciona um aumento de potência de pouco mais de 5 cv (indução dinâmica).

O ar de arrefecimento do motor é captado em dutos por baixo do carro, a frente das rodas traseiras.

Nas extremidades da traseira existe um radiador de cada lado, para embreagem (dupla) e caixa de câmbio. As tomadas de ar para esses radiadores fazem a função de um aerofólio, como no Enzo.

Só existe a opcão de caixa de sete marchas robotizada dupla-embreagem e comando por alavancas no volante. Bye-bye para a tradicional grelha metálica, com as posições das marchas, dos Ferraris com caixa manual.

No painel há o mostrador central com um grande conta-giros que marca até 10.000 rpm. Em cada lado há uma tela. Na tela da esquerda há um indicador de tempreatura dos pneus e freios e outros dados sobre o carro. Muito útil para brincar nos track days. No lado direito fica o sistema de navegação e outros comandos.

A direção é muito rápida, com duas voltas de batente a batente.

É claro que falta falar muito sobre esse carro espetacular. Logo mais voltaremos a ele.