google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): trânsito
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Todos os que vivem nas grandes cidades brasileiras já perceberam que dia após dia o tráfego está piorando. A malha urbana está praticamente estática há décadas mas a frota não pára de crescer. Uma simples conta de divisão mostra que o espaço disponível para cada carro está se reduzindo rapidamente. E quanto mais carros, pior o trânsito.

É um "efeito Tostines" ao contrário: compramos carros como solução de mobilidade, mas quanto mais carros são comprados, pior a mobilidade de todos. E quanto pior a mobilidade, mais compramos carros com a ilusão de nos movermos mais rápido. Não há quem, em alguma medida, não se estresse com a perda de tempo no trânsito.

Em resposta a essa exigência, vêm surgindo serviços de orientação ao motorista para desviar dos pontos de congestionamento. Alguns são pagos, enquanto outros são gratuitos. Os primeiros serviços que surgiram foram as rádios especializadas em noticiar o estado de trânsito.

Mais recentemente, com a popularização dos aparelhos de GPS, da internet móvel, e dos smartphones, vêm surgindo uma série de programas que propõem pegar o posicionamento e a velocidade de cada usuário, enviar estes dados para uma central que irá processar estes dados junto com os dados de milhares de outros usuários para determinar as rotas congestionadas e as livres, compará-las com a origem e o destino de cada usuário e oferecer a ele a rota mais livre e rápida para chegar ao seu destino.



Em países como o Brasil, grandioso em território, os grandes centros urbanos parecem ser sempre o principal destino dos aventureiros em busca de melhores oportunidades, emprego e condições de vida. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte são grandes receptores de migrantes das suas zonas periféricas, ou mesmo de outros estados.

É bem comum ver o choque destes migrantes de pequenas cidades quando se deparam com cidades como São Paulo. É outra realidade, outros costumes, outro rítmo de vida. Mas, entretanto, dificilmente vemos o lado inverso, a diferença dos hábitos de quem sai de um grande centro para uma cidade pequena do interior do estado.

Uma parcela curiosa destas diferenças de costume, e por que não dizer culturais, é o trânsito urbano. Quem sai de uma pequena cidade e chega em São Paulo se assusta com o caótico trânsito e congestionamentos. Estão por todos os lados, buzinas e semáforos, lei da selva e cada um por sí. Mas raramente pensamos no contrário, como é que uma pessoa acostumada com o caos da cidade grande vê as diferenças para uma cidade menor.


Antes de começarmos, gostaria de dizer que este é um post diferente, porque é participativo, onde você, caro leitor, vai poder acompanhar, experimentar, tomar decisões, observar resultados, e, acima de tudo, compartilhar o que percebeu e o que aprendeu com outros leitores para então ter uma posição mais definida sobre as decisões burocráticas que norteiam nosso trânsito.

A Prefeitura de São Paulo vem desde o ano passado promovendo uma padronização de velocidades dos principais corredores de trânsito da cidade. Ano passado foi a vez da Avenida 23 de Maio, que teve sua velocidade reduzida de 80 km/h para 70 km/h, e agora rebaixaram as velocidades das avenidas Santos-Dumont, Tiradentes e passagem sob o Vale do Anhangabaú de 70 para 60 km/h.