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O futuro do autorama pode estar no futuro dos jovens engenheirandos |
Nas três primeiras partes deste artigo, comentei duas grandes experiências não convencionais envolvendo alta tecnologia e autorama. Elas chegaram, passaram, mas deixaram frutos que, semeados, formam muito da minha base como profissional e como pessoa.
Mas será que essa experiência não poderia ser aproveitada? E se fosse multiplicada entre os jovens?
Novas aventuras
Hoje, eu diria que já atingimos um ponto onde boa parte dessa brincadeira com autorama perdeu a graça. Os
smartphones que levamos nos bolsos tem potência computacional superior
aos maiores supercomputadores daquela época. Acelerômetros,
magnetômetros, GPS que naquela época eram sensores enormes, hoje estão
dentro dos chips dos celulares.
Um microcontrolador
desses dentro de um carrinho ou de um acelerador e um pouco de treino
para a eletrônica embarcada, e o principiante vai brigar de igual para
igual com o melhor piloto do campeonato regional, isso se ele não se
mostrar ainda melhor.
Como diz o velho ditado, se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminaria empatado. Se
houver a introdução em larga escala de sistemas de controle eletrônico
avançados cada vez mais baratos sobre carrinhos de autorama tecnicamente
perfeitos, somente a aleatoriedade nas corridas será capaz de definir
um campeão. Em vez de um esporte de capacidade e habilidade, ele se
torna um jogo de azar.
Vejam este controlador eletrônico moderno:
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Controlador com recursos que facilitam a condução dos carrinhos |