No final dos anos 1960 e princípio dos 1970, a indústria automobilística estava muito focada em novas tecnologias. Como a era de ouro dos carros americanos já tinha passado, quando basicamente a cada ano um novo design era apresentado, mas sempre usando o mesmo conceito mecânico de motor e chassi, as novidades agora teriam que ser esta área.
Os americanos, em especial, concentraram
muito dinheiro e tempo em conceitos arrojados de motores não convencionais,
como as turbinas a gás e os motores de ciclo Wankel.
A Chevrolet foi uma delas, apostou no
Wankel como opção para seus carros, a princípio, no Vega. Ed Cole, então
presidente da GM, estava em um momento de fascinação pelo projeto do alemão
Felix Wankel, visto que os japoneses da Mazda já estavam vendendo carros com os
motores de rotores triangulares. A suavidade e potência deste tipo de motor fez
a cabeça de Cole, assim ele conseguiu liberar alguns milhões de dólares da
empresa para o desenvolvimento de uma unidade própria.
Em paralelo, a GM estava no auge com o
Corvette, seu carro esporte, que já estava ganhando fama em função das
competições internacionais e regionais. Seria um caminho relativamente natural
que o Corvette recebesse, nem que fosse apenas para estudo, uma proposta com o
motor rotativo. E foi exatamente o que aconteceu.