google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: divulgação Fiat



O (novo) Uno Sporting não é propriamente novidade, foi lançado em dezembro de 2010, sete meses depois da chegada do novo Uno, mas eu ainda não o havia dirigido e tinha uma curiosidade: sua suspensão "rebaixada", algo raro nesses tempos de Brasil dos buracos, valetas e lombadas. Na realidade, o rebaixamento de importantes 20 mm é comparando com os elevados Unos Vivace e Attractive, que aqui são os "normais".

Já falamos bastante aqui sobre a suspensão "para maus caminhos" que todos os fabricantes nas suas sedes mundias têm na prateleira, uma vez que vendem carros para o mundo inteiro. Falamos também como, em regra, isso acaba estragando a geometria de suspensão e, por conseguinte, de direção.  E o Uno Sporting não foi estragado ao manter sua altura de rodagem de projeto. 

Como é bom de andar! O termo que melhor define esse "bom" é obediência. Ele obedece, aponta para as curvas como se pedindo para fazê-las, sem recorrer a "patas" exageradas, pois os pneus são 185/60R15H Goodyear Eagle Excellence, de banda de rodagem assimétrica.

Visual agradável e moderno no seu segmento



No último dia 2 de abril a Toyota anunciou a redução de preços de vários de seus modelos, incluindo o Etios.

A tabela ficou assim:

Hatch
Antigo
Novo
Redução
Etios 1,3
30.590
29.100
1.490
Etios X 1,3
34.190
32.500
1.690
Etios X 1,3 com ar
36.890
35.100
1.790
Etios XS 1,3
39.590
36.900
2.690
Etios XLS 1,5
43.590
41.400
2.190




Sedã



Etios X 1,5
36.890
35.100
1.790
Etios X 1,5 com ar
39.690
37.800
1.890
Etios XS 1,5
42.290
39.400
2.890
Etios XLS 1,5
45.590
43.400
2.190


O AE já havia apontado que as vendas do compacto não estavam ocorrendo como a Toyota esperava, principalmente após o lançamento de outros carros da concorrência para concorrer no segmento mais movimentado de nosso mercado.

Foto: australia-online.org

Notou algo estranho?

Há poucos dias publicamos o post sobre mudança de mão de direção em Samoa e como o Reino Unido chegou a pensar em fazer o mesmo, passando para mão direita, como a maioria dos países. Mas não era ocasião para falar sobre os dois tipos de mão e por isso falemos disso agora.

Para nós que praticamente só conhecemos a mão direita – quem nasceu em 1928, últmo ano em que houve mão esquerda no Brasil, simultaneamente com a mão direita, portanto está com 85 anos, e poucos dirigem com essa idade  – dirigir com volante na direita é uma experiência e tanto. Mas é preciso separar volante na direita dirigindo no Brasil e volante na direita dirigindo num país de mão esquerda.


Tráfego no mundo: em vermelho, na direita, em azul, na esquerda (mpsinfo.wordpress.com)

Fotos: autor


Uma coisa é certa: quem manja de carro, gosta dos BMW. Ele pode até não cair de amores pelo design de um ou outro modelo, mas gosta da máquina e a respeita, já que os estudando e dirigindo fica evidente o apuro com que são projetados e fabricados.

Foi erguendo a tampa sob o porta-malas que vi que a bateria estava lá atrás, na extremidade traseira do veículo. O mais prático e barato seria colocá-la no cofre do motor, e isso é o que a maioria dos fabricantes faz, mas ela está lá atrás para que a regra da marca seja seguida à risca, a regra dos 50-50% de distribuição de peso sobre os eixos. Tudo bem que a BMW siga essa regra nos seus esportivos e também nos sedãs, mas eu não colocava muita fé de que eles tivessem o mesmo rigor em seus utilitários e crossovers, e para conferir tratei de pesá-lo na balança da fábrica onde trabalho (balança aferida). 

O eletricista, Sr. Paulino, que pesa 76 kg, sentou ao volante, como é praxe para aferirmos a distribuição de peso (motorista que pese 75 kg, ao volante, e tanque a 90 %). E com ele ao volante pesamos somente um eixo, e esse pesou exatamente a metade do peso do veículo quando somado ao do Sr. Paulino. Teste de São Tomé. É de tirar o chapéu. Tração, só traseira.

Alto o bastante para enfrentar estradas de terra irregulares