O Ford Fusion que conhecemos saiu de linha. O
novo carro que veio no lugar dele não carrega nada do antigo além do nome. A plataforma
CD3, emprestada da Mazda e compartilhada com o Mazda6, agora se despede e dá
lugar à CD4, a nova plataforma mundial da Ford para carros do segmento C/D (C
nos EUA, D na Europa). É uma plataforma totalmente nova, desenhada “do zero”. O
novo carro será feito em cinco fábricas mundo afora: México (de onde virá para
o Brasil), EUA, Bélgica, Rússia e China.
Na Europa ele se chamará Mondeo, aproveitando a
longa história do modelo por lá, fato que não se repetiu no Brasil, onde o
Mondeo nunca foi muito popular. Baixos volumes de importação, alto preço do
carro e das peças e a pouca disponibilidade delas trataram de “micar” o modelo
por aqui.
Mas ao lançar o Fusion em 2006, a Ford fez diferente no
Brasil. Trouxe-o em grandes quantidades (para o segmento) e a um preço muito competitivo, rivalizando com os modelos mais completos do segmento inferior,
trazendo tudo que estes traziam em um carro de um segmento acima, maior e mais
espaçoso. A fórmula deu certo e, desta forma, Fusion foi o nome escolhido para o novo carro
da Ford no Brasil, pegando carona na boa fama do seu antecessor que agora sai
de linha.
O novo Fusion é o ápice do carro mundial. Será
o mesmo carro no mundo inteiro, mas ainda assim haverá algumas diferenças para
ajustá-lo às particularidades dos mercados locais. Na Europa haverá Mondeo de 1
litro e 1,6 litro, ambos turbo EcoBoost, pois o mercado europeu é mais exigente
no que tange consumo. O povo do velho continente também terá sua opção
diesel, exigência do mercado local. No Brasil e nos EUA, só gasolina, aqui por
causa da legislação restritiva, nos EUA porque o mercado nunca viu com bons
olhos este tipo de motor em carros de passeio.