A felicidade está nas coisas simples, como, por exemplo, chegar em casa do trabalho e encontrar na porta uma nova edição da revista que assinamos, como aconteceu óntem. Eu assino a americana Automobilie.
Logo que bati o olho na capa algumas coisas me chamaram a atenção.
Primeiro a chamada bem forte: "Satanic Lexus" E segundo a importância da chamada, pois não há mais nada na capa além do novo LFA. Difícil ver uma capa assim, com apenas uma chamada.
Se a Toyota queria fazer barulho, conseguiu. Esse novo Lexus LFA está realmente causando algum alvoroço no meio automobilístico. O primeiro supercarro da Toyota, lançado no meio da crise, sob a marca de luxo do fabricante. Um carro puro, sem exageros tecnológicos, feito para entusiastas. O MAO já falou bastante sobre ele aqui.
E o terceiro ponto que chama a atenção é a cor do Lexus: branco!
Logo que bati o olho na capa algumas coisas me chamaram a atenção.
Primeiro a chamada bem forte: "Satanic Lexus" E segundo a importância da chamada, pois não há mais nada na capa além do novo LFA. Difícil ver uma capa assim, com apenas uma chamada.
Se a Toyota queria fazer barulho, conseguiu. Esse novo Lexus LFA está realmente causando algum alvoroço no meio automobilístico. O primeiro supercarro da Toyota, lançado no meio da crise, sob a marca de luxo do fabricante. Um carro puro, sem exageros tecnológicos, feito para entusiastas. O MAO já falou bastante sobre ele aqui.
E o terceiro ponto que chama a atenção é a cor do Lexus: branco!

O Bob Sharp notou que a tendência do branco está chegando por aqui, como no lançamento do novo Fox. Mas nos esportivos essa tendência já vem acontecendo há algum tempo, como comentado num post antigo.
De fato, o branco é uma cor muito bacana nos esportivos e em outros carros. Pelos comentários no post do Bob a grande maioria acha a mesma coisa.
O dono do quiosque onde tomo café é um autoentusiasta e todos os dias falamos sobre carros. Toda quarta-feira ele compra o JT com o Jornal do Carro e papeamos sobre as notícias. Sem dúvida, é um dos melhores momentos dos meus dias.
No Jornal do carro de hoje há uma matéria sobre cores com alguns dados da PPG (que fornece tintas para os fabricantes). As três cores predominantes no mercado brasileiro em 2009 são o prata com 34% de participação, o preto com 26% e o cinza, com 15%. Mas a matéria não fala quanto corresponde ao branco. Só diz que em 2010 o branco terá 18% de partcipação.
Fiquei um pouco intrigado com o assunto e encontrei alguns dados da própria PPG, porém de 2006, mas que acredito não estarem muito defasados. Contrariando a percepção de que a ditadura do preto e prata (e cinza) é coisa de brasileiro esperto, essa três cores mais o branco são as mais vendidas em quase todo o mundo. Ou seja, fora do Brasil, não temos um lindo arco-íris nas ruas. Interessante que a preferência muda de acordo com os diferentes segmentos.
Na América do Norte o branco aparece em segundo na preferência. Mas isso se explica pela alta participação em picapes e SUVs, que correspondiam aproximadamente a 50% do mercado americano. No entanto azul e vermelho também tem alguma participação expressiva.

Na Europa a tendência se repete com o prata, preto e cinza, mas o azul também se destaca um pouco.

No Japão o branco é realmente forte em todos os segmentos e não há destaque para outras cores "mais vivas".

Na China o pessoal gosta um pouco mais de azul.

Na Coréia do Sul, aparece o branco mais forte em sedãs e o vermelho nos compactos. Mas no geral a ditadura continua.

E aqui na nossa casa, juntando com os vizinhos, já sabemos o resultado. Vale destacar que o vermelho aparece em quinto. Sei que na Argentina o vermelho é muito bem aceito. Aqui no Brasil, ou pelo menos em São Paulo, o vermelho se destaca em carros pequenos. Trabalho num andar alto, com vista para a Marginal Pinheiros e quando o trânsito para fico olhando os carros e já notei que todos os vermelhinhos são carros pequenos.

Portanto, cores mais vivas acabam de fato ficando mais restritas a nichos, ou segmentos menores, que acabam atraindo pessoas mais predispostas a ser diferente da massa.
Mas uma coisa é fato, o branco é bacana!