google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Ator mecânico de filme de Hollywood, um dos carros-conceito mais importantes de todos os tempos

Provavelmente o Lincoln Futura é o carro-conceito, ou “de sonho”, mais conhecido do mundo, mas não em sua forma original. Apesar de ter sido modificado, o que já é algo por definição, ruim,  teve um destino glorioso que o fez famoso.

Nunca esquecido como as dezenas de carros que tiveram sua fama em exposições mundo afora, o Futura teve destino dos mais interessantes, apesar de que sempre haverá pessoas que não concordam com a desvirtuação de um carro único. Muita gente já sabe no que ele se tornou, depois de ter sido vendido pela Ford.

Sem mais delongas, direto ao ponto.  O Futura era um exemplar único, e foi transformado por George Barris e equipe no primeiro Batmóvel para a televisão, sendo o principal protagonista do seriado que estreou em 1966 e que todo mundo (meninos, pelo menos) que tem mais de 35 ou 40 anos viu algum dia no passado. Meu pai brincava dizendo que o Batman usava as cuecas em cima da calça,  o que é no mínimo engraçado e esquisito, mas eu assistia aos episódios para ver o principal, o carro. Hoje eu concordo com ele, o Batman era mesmo ridículo naquele tempo.

O principal motivo para passar o tempo diante da televisão era sem dúvida o carro da dupla dinâmica, não as habilidades de Batman ou Robin.

As cenas do Batmóvel deixando a Bat Caverna ficaram na mente de milhões de crianças e adultos. Aquilo sempre foi um sonho. Usar um carro exótico para combater os malfeitores, saindo com ele de seu laboratório secreto, em meio às árvores, numa estrada perdida nas montanhas, acelerando uma turbina com som de avião a jato e levantando poeira. Nada podia ser mais legal aos sete anos de idade. Nem mesmo se aparecesse Barbara Gordon, a filha do Comissário Gordon, trocando de roupa e se transformando em Bat-Girl.

Fotos: divulgação


Se impressionar os jornalistas com a incrível capacidade do Jimny no fora-de-estrada era o que a Suzuki pretendia, ela atingiu seu objetivo nessa apresentação feita logo ao lado do autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu, a 180 km de São Paulo. O excelente autódromo, que é propriedade particular de Eduardo Souza Ramos, foi construído em sua fazenda, e ele inteligentemente aproveitou uma verdadeira biboca (termo da roça, um local pedregoso e praticamante imprestável para a produção agrícola ou pastoril) para fazer um circuito fora-de-estrada bem casca-grossa. E bota casca-grossa nisso. É ideal para um divertido “quase morri”. Pedra é o que não falta, e pedras de tudo quanto é tamanho, do cascalho solto a pedras do tamanho de um elefante. E toca a meter o Jimny lá pelo meio. Fiquei de queixo caído após dirigir o valente jipinho por trechos onde até uma mula traquejada teria dificuldades.

Apesar de ter vivido na roça por quase 30 anos, e tendo por dever do ofício me metido nuns cafundós onde só resta apelar para o Deus-me-ajude, confesso que nunca tive uma experiência como essa. Nunca tive porque, apesar de por anos ter uma picape Toyota Bandeirante, nunca achei que teria em mãos um veículo que enfrentasse tamanhas encrencas.

Valente de verdade

                                                         
Coluna 2214 28.maio.2014                        rnasser@autoentusiastas.com.br        

Turbo Górdio dá vitórias à Mercedes 
Tetracampeão seguido, incontestado talento sobre seu Red Bull Renault, o alemão Sebastian Vettel, está mal de pontos na atual temporada de Fórmula 1: é o sexto. Um ex-bom de serviço.
Nada pessoal contra a baixa performance de Sebs, como o chamam na Europa, ou Tião, aqui referido, mas, para lembrar, razões extra-paróquia, nas regras da Fórmula 1 mudadas, novamente, nesta temporada.
Agora os motores deslocam 1.600 cm³ — os mesmos 1,6 litro do seu Polo, Gol, Ford Fiesta, Renault Sandero, alguns Fiat, todos quatro cilindros em linha, na faixa de 110 cv. Na F-1, 1.600 cm³ em 6 cilindros em V, produzem estimados 600 cv. Outro aspecto, do calor de seu turbo exige-se tecnologia para gerar energia suplementar — o sistema ERS. Na prática pouco notada, os Fórmula 1 tentam se mostrar socialmente úteis no desenvolver tecnologia, economia e tração híbrida.
Nesta temporada os motores Mercedes F1 W05 projetados e construídos pela Mercedes-AMG High Performance Engines, em Brixworth, Inglaterra, cravaram 240 pontos, Renault, 99; Ferrari, 78.

Fotos: Lucas Fachini Vane, arquivo pessoal e autor
Del Rey Executivo SR


Vamos à terceira parte dessa epopéia. Na primeira parte conto como o carro me foi oferecido e pude passar a oferta a um amigo que saberia como preservá-lo; na segunda parte nossa história conta como o automóvel recebeu certificação e diferenciamos um dos significados do "valor histórico próprio para placa preta". Agora, nesta última parte, o principal: colocar o automóvel para rodar e mostrar essa história para as pessoas.

A responsabilidade social em divulgar a história do automóvel 
vale para todos os automóveis, seja para o raro Concorde...

... ou outros nacionais de pequena série como os Pumas;em um
 país sem memória é sempre bom divulgar um carro brasileiro
Pode parecer "só um Puma", mas o interessante é aprender
 que se trata de um espartano, destinado a competições