google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Gumball. Todos os entusiastas por carros devem conhecer este nome, ou ter ouvido falar pelo menos uma vez. Não conhece? Quem sabe pela descrição, um rali em vias públicas repleto de supercarros de todos os tipos, passando por diversos países a alta velocidade.

O nome oficial deste evento é Gumball 3000, uma corrida que começou em 1999 e teve algumas edições desde então. Milionários de todos os cantos do mundo participam de um verdadeiro desfile de luxo sobre rodas, com carros modificados e edições limitadas de tudo o que se pode imaginar. Para se ter uma idéia de quanto o evento é restrito aos ricos, a taxa de inscrição é de quase R$ 100.000.

Obviamente, em muitas edições não deu muito certo. Carros andando a mais de 200 km/h em vias comuns e cidades habitadas não costumam combinar. Um acidente fatal entre um Porsche TechArt e um Golf de passeio em 2007 condenou o Gumball na Itália e em diversos outros lugares.

Ferrari 458 Italia com a temática camuflada, a cada ano a temática muda

Fotos: Paulo Keller e Arnaldo Keller



O Ae estava devendo ao leitor uma avaliação "no uso" do Golf de motor turbo 1,4-litro de injeção direta (1.395 cm³) e não foi por falta de solicitação de um à Volkswagen. Finalmente a fábrica atendeu ao nosso pedido e pudemos finalmente pôr a mão num Highline 1,4 TSI como queríamos: manual, de seis marchas, que custa, básico, R$ 71.990 (se o de câmbio robotizado 7-marchas, R$ 78.990).

Há opcionais isolados e pacotes de opcionais. Entre os primeiros, o teto solar panorâmico de deslocamento externo (R$ 4.730). Os pacotes Elegance, Exclusive e Premium, descritos em planilha no final, custam, respectivamente, R$ 5.000, R$ 15.000 e R$ 25.000.

O preço do carro avaliado, que inclui o teto solar panorâmico elétrico de deslocamento externo, por R$ 4.730, mais o pacote Exclusive (que inclui os itens do pacote Elegance), é de R$ 91.720.

Recentemente, final de março, a VW acrescentou a versão Comfortline à gama Golf, que sai por R$ 66.990 manual e R$ 73.990 robotizado, uma compra bem interessante.

Um senhor interior, bancos em couro marrom

Terceira de Hamilton reduz entusiasmo na F-1 2014

Hamilton, mais uma!

Domínio da Mercedes pode fazer despencar audiência se Mundial for definido em tempo recorde. Motores novos no GP da Espanha, a próxima etapa, deve elevar o nível de desempenho e afetar desgaste de pneus

O domínio avassalador da Mercedes-Benz neste início de campeonato, quando a marca alemã somou cerca de 90% dos pontos possíveis (154 em 172) para uma equipe ameaça a popularidade da F-1 em um ano de grandes mudanças. Caso a supremacia de Nico Rosberg e Lewis Hamilton, respectivamente líder e vice-líder do campeonato, se mantenha inalterada, é bem provável que os títulos de pilotos e construtores sejam definidos na metade da temporada e faça despencar os índices de audiência da competição. Enquanto isso, na disputa do GP da China (cujo resultado completo você encontra aqui) Red Bull e Ferrari reagiram dentro do possível ao dampfwalze tedesco, cujos motores estão ligados a 71% do total de pontos marcados até agora, o que reforçou a lambança de uma cidade proibida…

Número frios mostram o caloroso domínio alemão

Uma análise fria e calculista dos resultados registrados nos quatro GPs disputados até agora — Austrália, Malásia, Bahrein e China —, mostra que dos 404 pontos marcados até agora nada menos de 154 foram conquistados por Nico Rosberg (79) e Lewis Hamilton (76) e 287 por pilotos cujos carros são impulsionados pelos V-6 financiados por Sttutgart e fabricados em Brixworth. Basta ver a tabela do campeonato de condutores, onde Nico Hulkenberg aparece em quarto, com 36 pontos, seguido por Valteri Bottas (7; 24), Jenson Button (8; 23), Kevin Magnussen (9; 20), Sérgio Pérez (10; 18) e Felipe Massa (11; 12). Entre os 11 construtores, os quatro ligados ao rolo compressor germânico, o tal dampfwalze, Mercedes (1; 154), Force India (3; 54), McLaren (5; 43) e Williams (6; 36) se destacam frente à Red Bull-Renault (2; 57), Ferrari (4; 52) e Toro Rosso-Renault (7; 8). Lotus-Renault, Sauber-Ferrari, Marussia-Ferrari e Caterham-Renault ainda não pontuaram.



Antigamente, o matungo que caminhava desavisado olhando a altura dos prédios pelo centro de uma grande cidade brasileira era presa fácil de alguns personagens vivaldinos: o camelô e a prostituta. Estes eram pessoas de senso aguçado para "ler" o que se passava na cabeça dos passantes e sabiam como e quando agir para enganá-los (Ao caro leitor cabe uma ressalva: o camelô aqui citado é o camelô de antigamente, aquele malandro que trapaceava com, por exemplo, os três copinhos e um grão de feijão, com cartas marcadas, garrafadas de tônicos levanta-defunto e outras coisas extraordinárias. Não é o camelô atual, nome hoje dado a quem tem lá sua barraquinha vendendo convenientes produtos xingling, que, fique claro, até prova em contrário é um pequeno e honesto empresário).

Até aí, tudo bem, pois esses personagens safados ficavam circunscritos à região central das cidades, e suas poucas vítimas após a primeira tungada costumavam aprender a evitá-los. O problema atual é que esses personagens geraram filhos e estes, criados como foram, aprenderam com os pais e os sobrepujaram na técnica dos malfeitos, e valendo-se desse brasileiro crédulo galgaram seu caminho ao poder em todas as esferas de governo. Até aí, tudo bem, pois foi só uma troca da espécie do predador a nos caçar; o galho é que a experiência administrativa anterior desses nossos predadores atuais se restringia a levar caixotes com três copinhos e um grão de feijão para o meio da calçada ou a se deitar numa cama de lençóis sujos e abrir as pernas. E assim deu no que não poderia deixar de dar.   

Vamos à situação em que essa turma meteu os usuários do automóvel, já que aqui é para falarmos de assuntos relacionados a esses úteis veículos de transporte.

Sai de baixo (foto: fenatracoop.com.br)