google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor (salvo indicado)

O Exterminador e sua Fatboy (foto: IMCDb.org)

Este é o terceiro post da Série Harley-Davidson na minha busca pela melhor Harley para se ter. Comecei pela base com a 883 no post Vibração boa, em que além de andar na moto pude entender o universo Harley-Davidson. Depois, mais recentemente tive a chance de conhecer bem o outro extremo, a V-Rod Muscle, e relacionar qualidade com aquilo que desejamos no post Saia de zona de conforto. Entre a 883 e a V-Rod está o ícone da marca, a Fat Boy, o modelo que eu mais tinha vontade de conhecer de perto.

É fato que a própria Harley como marca já é um ícone e o estilo próprio de suas motos é facilmente reconhecido. Eu confesso que tento estudar e entender a linha Harley, mas são tantas combinações de motor, quadro, suspensão dianteira e traseira e acabamentos, com tantos nomes e famílias, que decidi ir fixando isso aos poucos. A Fat Boy faz parte da família Softail juntamente com os modelos Softail Deluxe e Heritage Softail Classic, todas com o motor bicilíndrico em V Twin Cam 96B, de 1.585 cm³, arrefecido a ar com 12,1 m·kgf a 3.000 rpm (a Harley do Brasil não divulga a potência). Nessa família, esse motor tem árvore de balanceamento para diminuir a vibração. Na família Touring a variação desse motor, o Twin Cam 103 de 1.690 cm³, que tem uma coxinização entre motor e quadro, não tem o balanceador. Comparei as duas e a Touring vibra bem menos, ou vibra diferente. É mais confortável.
Lançado há quatro anos, o Duster, tanto sob marca Renault quanto Dacia, chegou à marca de 1 milhão de unidades produzidas. O milionésimo saiu da fábrica brasileira em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba. Hoje o Duster é comercializado em mais de 100 países e produzido em cinco fábricas no mundo. É o veículo mais vendido pela Renault mundialmente.

“O Duster é um grande sucesso mundial” diz Arnaud Deboeuf, diretor do segmento de veículos de entrada do Grupo Renault. “Sob a marca Renault, ele responde perfeitamente às expectativas de nossos clientes internacionais e contribui para o desenvolvimento da Renault nos mercados emergentes. Sob a marca Dacia, na Europa ou na Bacia do Mediterrâneo, o Duster conquistou novos clientes para a marca graças ao seu design e sua grande capacidade de superação, com um preço bastante acessível. O Duster é uma peça-chave na conquista de mercado.”
 
Sob a marca Renault, o Duster é um veículo mundial de conquista de mercado, e foi desenvolvido para responder às expectativas dos clientes da Renault em todo o mundo: adaptação para frio extremo na Rússia, motor flexível em combustível no Brasil, volante de direção à direita e design interno específico para a Índia.
De kart na Índia, vindo dos Estados Unidos!

"Well, I escaped Flint at an early age, owned 50-percent interest in a Cragar flathead A-bone roadster at 12, ran at El Mirage at 15, had first automotive cartoons published in Rosetta Timing Association's program in 1948. Went to Art Center College, developed sense of humor working in World's Greatest Rolling Clown Show (GM Styling Section). Then worked as fry cook, mercenary, airline pilot, art director of R&T, farmer, Wall Street broker, poet. Drove a go kart around the world, became an Alpine guide, did freelance art work and smuggled. Helped found Automobili Cyclops SpA and hold position of propaganda minister in perpetuity. Now working philantropically to solve moral situations in Southern Mediterranian waters for the U.N."


Stan refuses to talk about his CIA work, arctic exploration or his stint as a human cannon ball."



Bem, eu escapei de Flint bem cedo, fui dono de metade de um roadster Ford A  com motor flathead Cragar aos 12 anos, corri em El Mirage com 15, tive meus primeiros cartoons automotivos publicados no programa de corridas de arrancada da Rosetta Timing Association em 1948. Fui para o Art Center College, desenvolvi senso de humor trabalhando no “World’s Greatest Rolling Clown Show” – O Maior Show Ambulante de Palhaços do Mundo (Departamento de Estilo da General Motors). Aí trabalhei como cozinheiro, mercenário, piloto de linha aérea, diretor de arte da Road & Track, fazendeiro, corretor em Wall Street, poeta. Dirigi um kart ao redor do mundo, me tornei guia Alpino, fiz trabalho de arte freelance, e contrabandeei. Ajudei a fundar a Automobili Cyclops SpA onde tenho a posição de ministro perpétuo da propaganda. Agora trabalhando filantropicamente para resolver situações morais nas águas do sul do mediterrâneo para as Nações Unidas”

“Stan se recusa a falar sobre seu trabalho na CIA, exploração ártica e passagem por circos como bala de canhão humana.”

Uma pessoa que define sua vida resumidamente assim não pode deixar de ter passagens interessantes para os autoentusiastas.
Foto:24horasnews.com.br
Plantação de cana-de-açúcar, matéria-prima para combustível dos nossos carros

Que os leitores me perdoem começar o domingo com más notícias, mas é preciso ver para onde estamos indo com tanta incompetência afetando o nosso dia-a-dia — em compensação, o post de hoje do Juvenal Jorge, ao meio-dia, será um daqueles memoráveis. Tenho certeza de que gostarão.

Como se já não bastasse a vergonha e inconveniência de a gasolina brasileira ser somente 3/4 gasolina e o resto, álcool, agora os "ispertos" dos usineiros, reunidos em torno da U.N.I.C.A., a União da Indústria da Cana de Açúcar, querem que ela passe a conter 27,5% desse combustível de espiriteira. Encaminharam pedido ao Ministério da Agricultura, que está "estudando" o pedido, a ser analisado em conjunto pelos ministérios da Agricultura, das Minas e Energia e da Fazenda. Ou seja, tudo indica que áreas importantes do governo se macomunarão com essa proposta nojenta e indecente, que parte do arrazoado de "equilibrar as perdas causadas pela seca que atrasou a safra da cana-de-açúcar e aumentou seu preço." Que sem-vergonhas! 

O ministro da Agricultura, Neri Geller (será ele filho ou parente do ilusionista dos anos 1960, Uri Geller, aquele que entortava garfos com a força do pensamento?) vem e diz, na maior cara de pau, que "a medida pode viabilizar a produção de cana-de-açúcar, além de ajudar o meio ambiente com maior geração (?) de energia limpa."