google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)




Coluna 1214   19.mar.2014                     rnasser@autoentusiastas.com.br     
10 anos de garantia em peças e serviços 
Uma das maiores questões quanto à garantia de manutenção por existência de peças e serviços está em caminho de solução Como toda questão simples, é complexa. Pergunte a algum amigo qual o prazo, obrigatório por lei, para existir partes destinadas à reposição, aptas a manter um automóvel em rodar correto. Ouvirá, na maioria das vezes, 10 anos. Número mágico, na prática não existe.
Nossa legislação, pelo Código Civil, não abriga tal previsão. E a lei específica, o Código de Defesa do Consumidor, sai-se com etérea precisão em seu Art 32, § único: “os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto (…) cessadas a produção ou a importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo (nosso grifo), na forma da lei.” 
Nada mais abstrato e inaplicável que o dito período razoável, transformando reclamação em discussão ampla, longa, com poucas chances de resolução do problema do consumidor. Pequena referência às vezes utilizada, da Secretaria da Receita Federal, a Instrução Normativa 162/1998 estabelece prazos para desvalorização contábil e, ao atingir o zero em abatimento, entende-se como o prazo de duração do bem. Em tal tabela automóveis durariam apenas cinco anos.
Muda
Foto: globoesporte.globo.com


Hoje Ayrton Senna completaria 54 anos. Além de tudo o que se conhece da sua carreira na F-1, tragicamente interrompida em 1° de maio de 1994 no GP de San Marino, esse é um dos gestos mais marcantes de Senna, exibir a bandeira brasileira após uma vitória.

Esse gesto começou quando ele venceu o GP dos Estados Unidos em Long Beach, 1986. Nesse vídeo ele conta como foi:




Sem querer, Senna, com esse gesto tão aparentemente simples e inocente, teria um efeito sobre os brasileiros que ele nunca poderia imaginar. No sábado, o Brasil fora eliminado da Copa do Mundo de Futebol, no México, nas quartas de final, pela França. Os brasileiros estavam arrasados. Mas aquela volta que Senna deu empunhando a bandeira literalmente mitigou o amargo sabor de derrota e da exclusão da Copa. Curou a ressaca.

Desde então, a cada vitória, a cena se repetiria.

Parabéns e muito obrigado, Ayrton Senna!

Ae
Conforme esperado no começo da semana, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos confirmou acordo com a Toyota para pôr fim a investigação criminal de quatro anos de acusações de ter enganado as autoridades no caso da aceleração não intencional dos automóveis Toyota e subseqüentes convocações. A multa de US$ 1,2 bilhão (R$ 2,8 bilhões) é parte de um acordo com o órgão que impõe a mais pesada penalidade até hoje para uma fabricante de veículos.

A investigação daquele departamento ocorreu devido aos problemas de tapetes prenderem o pedal do acelerador e este ficar agarrado e à atitude da empresa diante das reclamações de aceleração repentina. O departamento disse que quando a Toyota garantiu ao público que a “causa principal” da aceleração fora “resolvida” nos oito modelos 2009 com a convocação dos tapetes, estava escondendo da NHTSA a segunda causa da indesejada aceleração nos veículos: o pedal que prendia sozinho.

“Em vez de prontamente tornar claro e corrigir problemas de segurança de que estavam cientes, a Toyota fez declarações públicas incompletas aos consumidores e forneceu fatos imprecisos a membros do Congresso,” disse o Promotor-Geral Eric Holder.

“Quando os proprietários de automóveis pegam o volante, eles têm o direito de esperar que o veículo seja seguro. Se qualquer peça do carro apresenta problemas de segurança, a fabricante tem o dever de antecipar a eles, a repará-los rapidamente e dizer logo a verdade sobre o problema e suas implicações. A Toyota violou este conceito básico. Que outras fabricantes não repitam o erro da Toyota: uma convocação pode prejudicar a reputação da empresa, mas decepcionar os clientes tem efeito bem mais duradouro.”

A Toyota deixou claro que agora tomou medidas para “se tornar mais ágil” e redirecionou esforços para recuperar a confiança dos clientes. “Na época dessas convocações, assumimos total responsabilidade por quaisquer preocupações que nossas ações possam ter causado aos clientes e nos redirecionamos nós mesmos para ganhar sua confiança,” disse Christopher P. Reynolds, chefe do departamento jurídico da Toyota Motor North America. “Em mais de quatro anos desde aquelas convocações, voltamos aos básicos da Toyota de colocar o cliente em primeiro lugar.”

Continuou Reynolds: “Fizemos mudanças fundamentais em todas as nossas operações globais para sermos uma empresa mais ágil — ouvindo melhor as necessidades dos nossos clientes e proativamente tomando ações para servi-los. Especificamente, demos uma série de passos que nos permitiram melhorar o controle de qualidade, responder mais rapidamente às preocupações dos nossos clientes, reforçar nossa autonomia regional e acelerar as tomadas de decisão. E estamos comprometidos com a melhoria contínua de tudo o que fazemos para manter crescente a confiança na nossa companhia, em nossos funcionários, em nossos produtos. Mais importante, a Toyota resolveu os problemas de pedal de acelerador prendendo e interferência dos tapetes com soluções efetivas e duráveis, e estamos atentos à segurança e qualidade dos nossos veículos. Fechar esse acordo, mesmo que tenha sido difícil, é um passo importante para deixar esse desafortunado capítulo para trás. Permanecemos muito gratos aos nossos clientes que continuaram a prestigiar a Toyota. Andando para frente, eles podem ficar confiantes de que continuaremos com nossa responsabilidade com relação a eles muito seriamente, “ concluiu. (Just-auto/Dave Legget)
Belo pôster com todos os Honda F-1

 
Sábado à tarde. Da janela da sala vejo um Honda branco estacionado do outro lado da rua. É um Fit Twist, e acaba de ser incorporado à frotinha da família. Bonitinho, competente, prático, moderno. Nosso primeiro Honda. Primeiro, e não “primeira”: as motocicletas da marca há muito freqüentam a garagem da casa. Pequenas ou nem tanto, mas todas com um ponto em comum, quase uma mania melhor dizendo. Qual? A de serem tremendamente competentes, funcionando dia após dia, ano após ano, década após década, e sempre muito bem.




Um comichão cerebral me acomete enquanto olho o Fit: Honda branco? Sim, eu já tive um! Em 1969 ou 1970 ganhei — nada mais, nada menos — o estupendo RA 273, o terceiro carro de fórmula 1 construído integralmente pela marca japonesa. O modelinho, escala 1/32 da italiana Politoys (marca que patrocinava o Williams pilotado por José Carlos Pace em seu ano de estréia na F-1) era um dos favoritos da coleção.


José Carlos Pace no Williams-Ford, um dos patrocinadores a Politoys