Um segundo antes de um motorista bêbado
atravessar a linha central de uma estrada rural na Pensilvânia e se estampar no
Chevrolet Cobalt 2005 de Esther Matthews, conforme dados do módulo de comando
eletrônico, o motor do carro dela estava desligado. Matthews e sua neta de 13
anos no banco do passageiro faleceram na hora. Apesar da severidade do acidente
de abril de 2009, as bolsas infláveis nunca abriram, e nos dias seguintes os
investigadores contratados pela NHTSA, o órgão de segurança rodoviária dos EUA,
não sabiam o motivo.
Advogados disseram à família que
não valia a pena o tempo e o esforço em abrir um caso contra a GM porque a
fabricante havia falido algumas semanas antes.
“Um motorista bêbado atingiu-a de
frente, e foi isso o que soubemos,” disse a nora de Matthews, Leanne Matthews, à
Automotive News. “Desistimos.”
Agora, Esther Matthews e a
estudante secundarista Grace Elliot são duas das 12 fatalidades que a GM
atribuiu ao interruptor de ignição defeituoso que pode levar a bolsa inflável a
não funcionar num acidente. Semana passada a GM reviu o número de mortes, que
era de 13, depois de concluir que um vítima fora contada duas vezes, mas um
estudo disse que poderiam ser centenas mais e a lista está longe de aumentar à
medida que as investigações continuam.