google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Resolução n° 336 do Conselho Nacional de Trânsito, de 24/11/2009, portanto com força de lei:

"Considerando que a aplicação de tachas ou tachões transversalmente à via como dispositivos redutores de velocidade, ondulações transversais ou sonorizadores causa defeitos no pavimento e danos aos veículos, resolve:

Art. 1º Os arts. 2º e 6º da Resolução nº 39, de 21 de maio de 1998, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN passam a vigorar com as seguintes redações:

Art. 2º, Parágrafo  único:  É proibida a utilização de tachas e tachões, aplicados transversalmente à via pública, como redutor de velocidade ou ondulação transversal.

Art. 6º, Parágrafo único:  É proibida a utilização de tachas e tachões, aplicados transversalmente à via pública, como sonorizadores."
Não muito normal, mas não muito Citroën


O texto de hoje não é exatamente sobre um carro. O Citroën XM é a última das naves espaciais francesas a aportar no planeta Terra, ou Urântia para os iniciados.

Aparecido em 1989, com desenho atribuído à casa Bertone, já por aí se nota um complô interplanetário que fez acreditar que a responsabilidade foi dos italianos e franceses. Sabendo das famas desses dois criativos povos, os extraterrestres atribuíram a eles a autoria do XM, já que qualquer pessoa que conheça cidadãos desses países entenderia e aceitaria perfeitamente que não poderia sair nada muito normal dessa mistura. Os E.T.s  imaginaram que seria uma boa camuflagem.

Nuccio Bertone parece pensar: de onde veio isso?

Tanto é verdade que ele não é daqui, que há a letra X no nome, internacionalmente usada para denotar coisas “extra” e experimentais. Um experimento extraterrestre em nosso planeta, sem dúvida alguma. 

Só houve duas carrocerias, um hatch e uma perua — break, como dizem os franceses —, ambas de quatro-portas. 

Espaço de sobra para gente e bagagem

Fotos: Paulo Keller


Mal o up! foi lançado e publicado o post a respeito dele, recebi um para andar normalmente, no uso, como costumamos dizer. Era um high up!, topo da gama, acrescido do acabamento "colorido", pela foto acima, o red up! Carro com quase todos os opcionais, faltando pintura metálica ou a de cor amarelo Saturno e outros menores, sendo seu preço público sugerido R$ 41.900. Caro? Um pouco, mas não exagerado, levando em conta o conteúdo do carro.

Mais uma vez, só elogios para o novo Volkswagen. O projeto é muito bom, as mudanças para o Brasil, melhores ainda, e sua produção, em ótimo nível considerando estar no começo. A percepção de qualidade associada a estarmos andando em algo moderno dá plena satisfação. Entre seus destaques, o motor EA211 de três cilindros. Pode até ser um pensamento bem autoentusiasta, que poucos se darão conta, mas saber que está ali na frente um motor de alta tecnologia é bem prazeroso. Mais ainda ao vê-lo "trabalhar", deslocar o pequeno automóvel com uma desenvoltura incomum e até certo ponto incoerente para a sua baixa cilindrada, de tão boa.






                                                           

Coluna 1014  05.mar.2014          rnasser@autoentusiastas.com.br              
Salão de Genebra. Pequeno, mas o futuro passa por ele
Oitenta e cinco anos sediando referencial mostra do mundo dos automóveis novos, o Salão do Automóvel em Genebra enfrenta a crise mundial do combate do dia a dia pelo mercado, e as projeções de como sobreviver em caminho próprio. Antes, há menos de uma década, requeria apenas o rótulo de Verde, como sede para exibição de novas tecnologias da mobilidade não agressivas ao meio ambiente. O partido de marketing colou, e Genebra soube expandi-lo, mantendo-se líder no caminho, expondo os resultados, como a construção veicular mais limpa, menos agressiva, com menores gastos de energia, água, geração de resíduos, reciclabilidade e, em paralelo, mostrar as conquistas crescentes e aceleradas da digitalização — a aplicação da informática nos veículos. Tem suas curiosidades. Genebra, a par da qualidade em tudo, é dos lugares mais caros do mundo — ande 2 km de taxi e pagará uns R$ 60, hotel 4 estrelas a mais de R$ 1.500 a diária ..., um quilograma de filé mignon perto de R$ 400, ônibus a R$ 12 —, além do frio vento de fim de inverno soprando pelo lago que a pontua. Talvez o frio elegante e a formação da cidade definam a arrumação das moças ilustrando os carros novos. Sem os atrevimentos tropicais, arrumação contida, elegante. Na Porsche, as modelos em conjunto preto com echarpe Hermés entre o marrom e o bege, dispensavam os cortes e recortes para compor o cenário e chamar atenções. Em ritmo anterior, as da Audi, em vestido vermelho, languidamente se recostavam nos capôs dos carros brancos, e eram atração à parte quando cruzavam as pernas. E muito cruzavam...