google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Parece normal, mas é diferente 

Este Chevelle ano 1967 é especial. Não apenas um Nascar que sobreviveu restaurado, mas um carro com várias alterações que anteciparam melhorias na categoria.  De fato, o primeiro desses foi destruído em acidente no ano anterior, e outro foi feito em seguida, tamanha a certeza que seu criador, Henry Yunick (1923-2001), apelidado de Smokey (fumacento), tinha nas melhorias que criou.

Estas alterações foram responsáveis por sucessivas atualizações no regulamento da Nascar, já que ele trabalhou exatamente como se faz ainda hoje, lendo as regras, encontrando brechas e criando inovações dentro do livro. E as vantagens obtidas nesses casos  sempre geram reclamações de quem não as percebeu e tentou antes.

Uma delas foi colocar o para-choque dianteiro bem rente à grade e carroceria, para eliminar turbulências, alterando-o em largura e ângulo de face, para que ficasse o mais concordante com a dianteira do carro. Gerenciamento de fluxo de ar era algo que Smokey sabia ser fundamental, desde seus tempos de piloto de bombardeiro na Segunda Guerra Mundial. Outra ótima foi uma chapa fechando a área adiante do pára-choque traseiro, por baixo do carro, eliminando a excessiva turbulência que acabava por levantar a traseira, além de frear o bólido.



O nome da oficina onde  o Chevelle  foi feito

 Foto: wiki.pt
 


A Honda revelou seu primeiro carro, o S360, no Salão de Tóquio, em outubro de 1962, mas o começo nada teve de auspicioso. O planejamento econômico do governo japonês achava que o país já tinha muitos fabricantes de automóveis e estava elaborando lei para impedir que mais empresas entrassem no ramo. Soichiro Honda apressou o lançamento do S360 para que ocorresse antes da promulgação da lei e os resultados da correria foram evidentes. Jornalistas japoneses ridicularizaram o S360 chamando-o de motocicleta sobre quatro rodas.

Para tornar as coisas ainda piores, Soichiro Honda e Takeo Fujisawa, que cuidava da administração e da área financeira da fábrica, discordavam da estratégia de marketing. O fundador queria posicionar o S360 como um carro esporte, enquanto Fujisawa pensava na imagem de um carro prático, para o dia-a-dia. Cada um insistia para que a exposição no salão refletisse a sua visão do que o carro deveria ser.

Soichiro Honda e Takeo Fujisawa (reviewmobilhonda.blogspot.com)













Coluna 5213   24.dez.2013                                 jrnasser@autoentusiastas.com.br

Grazie Mille, grazie
Barrado no baile do mercado pela exigência legal de portar airbags — coisa inviável em seu projeto do início dos anos 1980 — o Fiat (Uno) Mille vai sair de produção. A fábrica realiza esforço nestes dias para levar a produção ao limite máximo que permita vendê-lo até 31 de março.
É a série Grazie — obrigado — Mille, com duas mil unidades. Coisa especial, numerados em plaqueta aposta ao painel. Identificados pela exclusiva cor verde Saquarema, decoração externa, faróis com máscara negra, rodas em liga leve aro 13”, adesivos Grazie Mille. Dentro, revestimento em tecido com bordado, sobre tapete, pedaleira, rádio connect, subwoofer, painel de instrumentos com outra grafia, cobertura no porta-malas. Ar-condicionado, vidros e travas elétricas. R$ 31.200.
Há muito a agradecer. O Uno chegou em 1984 e nestes 30 anos vendeu bem e se manteve em produção junto com seus sucessores, uma proeza de mercado. Foi bem dimensionado e transformou-se no carro de frota e trabalho, posto antes ocupado pelos VW Fusca e Gol.

Mille, série final Grazie Mille

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A Volkswagen AG deverá vender mais veículos na China do que a General Motors pela primeira vez em nove anos, retomando o lugar de maior fabricante estrangeiro no maior mercado de automóveis do mundo. Ambas as empresas ultrapassaram seus objetivos de vender mais de 3 milhões de veículos na China este ano, com a Volkswagen atingindo a marca em 5 de dezembro e a GM uma semana depois.

A fabricante alemã deteve uma liderança de cerca de 70.000 veículos nos 11 primeiros meses, segundo dados das fabricantes.

A concorrência deve se acirrar entre os maiores fabricantes europeus e americanos, que anunciaram um investimento combinado de US$ 36 bilhões na China mesmo que mais cidades do país estejam pensando em restrições a veículos para reduzir a poluição.

A Toyota Motor Corp., ainda se recuperando da menor procura pelos consumidores, foi ultrapassada pela Ford Motor Co. no país este ano.

"A China é o grande campo de batalha", disse Klaus Paur, chefe mundial da pesquisadora de mercado Ipsos, baseada em Xangai. "Ao mesmo tempo, há um risco de dependência excessiva do mercado chinês. Desde que isso esteja funcionando bem, é ótimo, mas se alguma coisa de novo ocorrer, então a exposição ao risco será ainda maior."

A Volkswagen disse mês passado que investirá € 18,2 bilhões (US$ 25 bilhões) até 2018 para expansão na China. Nos primeiros 11 meses deste ano a fabricante aumentou suas vendas em 17% para 2,96 milhões de veículos, com a marca homônima respondendo por cerca de 80% das vendas. Outras marcas da VW são Audi, Skoda, Porsche, Bentley, Lamborghini e Seat. (Automotive News)