google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Estava escrito. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), pelo seu órgão normativo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), havia determinado que a partir de 1º de janeiro de 2014 a totalidade dos carros (veículos de passageiros de até oito lugares) e caminhonetes (veículos de carga até 3.500 kg de peso bruto total) teriam de ser dotados de bolsa infláveis frontais (airbags) e sistema de freio antitravamento (ABS). O Contran havia emitido a Resolução 311 em 3 de abril de 2009, pela qual a partir de 1/1/10 8% de produção (de cada fabricante) teria de ser dotada dos dois itens — 15%/1/1/11, 30%/1/1/12, 60%/1/1/13 e 100%/1/1/14. Logo se soube, pelos próprios fabricantes, que nem a Volkswagen Kombi nem o Fiat Uno Mille teriam como ser produzidos com essas especificações. Suas vidas chegariam ao fim.

Ficou acordado que carros sem os dois equipamentos poderiam ser licenciados até 31 de março de 2014, prazo estimado para se exaurirem eventuais estoques nos pátios das fábricas e das concessionárias. Depois disso, não poderiam mais circular nas vias públicas



Um mito que é muito arraigado em nossa cultura é que o melhor para um motor é trabalhar frio. Isto vem de longa data, quando os primeiros carros vendidos aqui não passavam por adaptação para uso no nosso país. Sendo assim, tinham tendência a superaquecer por terem um sistema de arrefecimento subdimensionado para as altas temperaturas comuns em nosso clima tropical.

Com a alta temperatura externa, o radiador subdimensionado era insuficiente para retirar a quantidade de calor necessária da água e, sendo assim, sua temperatura aumentava até ferver. Além disso, naquela época não era usado aditivo anticongelante e retardador de fervura (etilenoglicol), por isso a água fervia mais facilmente. Ao ferver, a água perde a capacidade de transportar o calor, o que faz com que a temperatura do motor continue aumentando. Isso era tão freqüente que até a VW usava em seu marketing a frase “o ar não ferve”, em alusão ao fato de seus motores serem arrefecidos a ar e, por isso, não sofrerem do problema da fervura do líquido de arrefecimento.





Coluna 5013 11.dez.2013                                    rnasser@autoentusiastas.com.br

Quer Mercedes C novo? Corra
Pensando em comprar bom e charmoso Mercedes Classe C, as boas sensações de conduzir com motor turbo, câmbio automático, excelente ajuste mecânico, sua estrela-guia conduzindo a noção de status para você, familiares, vizinhos, amigos e quem mais o veja?
Decida-se, ande logo, feche negócio.
Não pense os Mercedes C estão no fim, mas ocorre, a marca desenvolve grande plano mundial para resgatar sua liderança no segmento Premium —entre as alemãs Audi e BMW vendem mais. Amplo, passa por cercar a base do mercado com produtos menores, ampliar a faixa dos usuários da marca, valorizar as séries S, E e C com equipamentos e confortos superiores aos encontrados nos concorrentes. O projeto iniciou chegar ao Brasil com o A hatch, recém- apresentado, prosseguindo com o novo C, a grosso modo um S pequeno, por seu grau de equipamentos e refino — como acabamento interno em madeiras.
Na Europa e EUA iniciou vender a nova família A. Aqui tem o hatch e em 2014 cobrirá todo o subsegmento: sedã CLA em fevereiro e, ao final do ano, o GLA, mini-utilitário esportivo, de produção iniciada nesta semana na Alemanha.
O pequeno sedã A tem feito milagre no mercado exterior. Gera demanda, espera, e trouxe característica especial: baixou em 10 anos a idade do usuário de Mercedes, criando fatia específica a jovens profissionais e chegantes aos Mercedes. Como a satisfação de um sonho/vontade, não combina com veículos sem equipamentos, assim, apesar do menor porte, de utilizar motor básico 1,6, ter tração dianteira, o CLA fez-se automóvel bem completo. E custará R$ 140 mil – mais que o C.
Muda
Brasil é mercado prioritário para a Mercedes, apesar de vender pouco, em torno de 10 mil unidades ano. Para aumentar vendas e melhor participar de cenário com vendas em expansão, adaptou-se às novas regras setoriais, iniciando construir fábrica exclusiva a automóveis em Iracemápolis, SP. De lá tirará dois produtos: o novo Classe C e o utilitário GLA. Este projeto tem organização especial, reportando-se diretamente à operação automóveis na Alemanha, na grande arrancada para recuperar a liderança.
Aqui coordenado pelo grego Dimitris Psillakis, diretor da área de automóveis e Sprint, foca valorizar automóvel e usuário, empurrando o preço do Classe C para cima. A postura encontra oportunidade com a mudança do novo C, previsto para chegar ao país no meio do ano — e aqui ser produzido em 2015. Novo produto, maior em comprimento e distância entre eixos graças a nova plataforma, e bem-dotado de equipamentos e confortos — ao contrário das atuais versões. Custará, importado, em torno de R$ 160 mil.
Assim,  vale o conselho: ante a mudança de linha e conteúdo — e de preço —, se você tiver a fim de um Classe C, negociado com os revendedores até por R$ 110 mil reais, a hora é esta...

Classe C. Novo, mais equipado, subirá – muito – de preço

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Fotos: Paulo Keller


Até então eu só havia dirigido o New Fiesta com o câmbio robotizado PowerShift. Foi uma rápida guiada quando o Arnaldo testou o SE 1,6 com esse câmbio e por ocasião do lançamento do New Fiesta sedã Titanium em julho passado. O Arnaldo testou, no uso, em setembro, o SE 1,5, motorização que só vem com câmbio manual, mas não tive oportunidade de dirigi-lo. De qualquer maneira, me interessava mais o motor 1,6-litro Sigma para poder comparar o mesmo carro com câmbios diferentes, o que foi possível agora.

Apesar de câmbios robotizados serem manuais na sua essência, há algumas diferenças ao dirigir com um e outro, especialmente neste caso de manual 5-marchas e robotizado, de seis.

Câmbio manual...