google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: wiresntyres.com



A foto mostra placas de limite de velocidade variável, segundo as condições, numa autoestrada inglesa. Mas, o que tem a foto com o título deste post? Tudo.

O portal UOL noticiou hoje que a partir de amanhã (21) a velocidade máxima em 14 vias do centro de São Paulo baixará da atual 50 km/h para 40 km/h, naquelas que os "inteligentes" engenheiros da Companhia de Engenharia de Tráfego dizem constituir a "rótula central" (eta nome pomposo...).

Claro, aí começam os "especialistas" a dar opinião, como o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ((Abramet), José Montal, que disse que a redução de velocidade "segue uma recomendação internacional", mas, claro, sem dizer de onde ela veio. "'Pesquisas revelam que 95% das pessoas se salvam em acidentes envolvendo veículos com velocidade de cerca de 30 km/h. Mas 99% morrem quando os carros estão a 64 km/h', cita ele, que relata a preservação da vida como sendo o principal ganho da medida". Mas não informa que pesquisas são essas. Certamente são de uma reles ONG de país onde é usado o sistema inglês de medidas, pois 64 km/h é 40 milhas por hora.
Fotos: divulgação e autor 



Quando a Fiat lançou a Strada cabine dupla em junho de 2009, foi um grande avanço em termos de praticidade da picape derivada de automóvel líder do segmento desde 2000. Um passo nesse sentido já havia sido dado em 1999 com a versão de cabine estendida, contribuindo decisivamente para a conquista da liderança. Agora, decorridos quatro anos do surgimento da cabine dupla, mais uma versão de carroceria da Strada chega ao mercado, a cabine dupla com uma terceira porta no lado direito. Embora o fato de ser cabine dupla não signifique necessariamente ser um veículo para quatro ocupantes, em sentido amplo, já que o espaço atrás é pequeno, mais adequado para crianças até 12 anos ou adultos em trajetos curtos — o conceito 2+2 lugares —, é inegável que ser cabine dupla amplia muito a utilidade de uma picape; havendo uma porta dedicada a quem se senta atrás, essa utilidade se potencializa.

Visual da traseira ficou mais encorpado e elegante (divulgação)

Para aplicar a terceira porta a coluna central do lado direito foi suprimida. Para a Fiat de Betim, sem mistério: após a Segunda Guerra Mundial havia o 1100 E de quatro portas sem colunas:

Fiat 1100 E 1948, quatro portas sem colunas (classiccarsforsale.com.uk)...

...e Strada cabine dupla 3-portas (divulgação)


Fotos: GBfans.com e arquivo pessoal.

O Ecto-1, o rabecão "eternizado" como a viatura dos Caça-Fantasmas
Ecto-1 ou, se preferir Ectomobile, o nome é o menos importante, o que vale mesmo é a lembrança de quem foi criança nos anos 1980. Se o garoto curtia automóveis com certeza em algum momento se imaginou saindo de um antigo prédio dos bombeiros dirigindo um Cadillac funerário 1959 com uma reluzente pintura branca e sua estridente sirene e luzes arroxeadas. A bordo da enorme barca, quatro jovens cientistas paranormais com um objetivo: caçar fantasmas. Eu fui um desses moleques que sonhou em acelerar o carro do filme "Ghost Busters" ("Os caça-fantasmas",1984), mas, quem diria, hoje o veículo está moribundo à espera de uma merecida restauração, um carro à beira da morte.

Em um pátio de Hollywood, o Ecto-1 aguarda por restauração

Sim, parece um Corvette 

A tentativa de fazer um esportivo ou grã-turismo familiar não é nada atual, como prova esse conceito da outrora maior do mundo, a General Motors Corporation. Com poucas informações e fotos disponíveis, e sem sabermos como ele se comportava andando, o modelo acabou por ser ofuscado por muitos outros conceitos, chamados de dream cars (carros de sonho) à época, de estilos muito mais ousados e futurísticos.

Os anos 1950, os "Fabulous Fifties" são incomparáveis no que se refere a novidades de desenho de automóveis americanos. Foi o máximo dos máximos para a GM e  indústria automobilística americana de uma maneira geral, quando a maioria dos modelos era extensamente modificada ano após ano, e o consumidor se via enlouquecido diante de tantas novidades e versões que, se perder era fácil demais. Se eu pudesse voltar no tempo com foco automobilístico, seria  nessa década de 50 o meu desembarque!

Para divulgar o trabalho imenso do estilo da GM, os executivos da empresa continuaram e aumentaram a extensão do Motorama, a exposição que a GM fazia ao redor dos Estados Unidos para mostrar sua visão de futuro e que pode ser considerada a maior e mais consistente clínica de pesquisa de todos os tempos,   que vinha ocorrendo desde 1931 com interrupções normais devido a crises econômicas e guerras. 

Para o ano de 1956 surgia um Corvette grandalhão, que adotava o nome Corvette Impala. E já que o carro não foi produzido, o ótimo nome viria a ser aproveitado pouco tempo depois.

Corvette já era um nome famoso e empolgante para os autoentusiastas americanos, e a Chevrolet pretendia aproveitar o embalo para trabalhar bem essa marca e ter uma linha de modelos, ou ao menos o esportivo tradicional e esse Impala, para ao menos se criar a possibilidade do banco traseiro e o uso em grupos e famílias.