google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Fotos: GBfans.com e arquivo pessoal.

O Ecto-1, o rabecão "eternizado" como a viatura dos Caça-Fantasmas
Ecto-1 ou, se preferir Ectomobile, o nome é o menos importante, o que vale mesmo é a lembrança de quem foi criança nos anos 1980. Se o garoto curtia automóveis com certeza em algum momento se imaginou saindo de um antigo prédio dos bombeiros dirigindo um Cadillac funerário 1959 com uma reluzente pintura branca e sua estridente sirene e luzes arroxeadas. A bordo da enorme barca, quatro jovens cientistas paranormais com um objetivo: caçar fantasmas. Eu fui um desses moleques que sonhou em acelerar o carro do filme "Ghost Busters" ("Os caça-fantasmas",1984), mas, quem diria, hoje o veículo está moribundo à espera de uma merecida restauração, um carro à beira da morte.

Em um pátio de Hollywood, o Ecto-1 aguarda por restauração

Sim, parece um Corvette 

A tentativa de fazer um esportivo ou grã-turismo familiar não é nada atual, como prova esse conceito da outrora maior do mundo, a General Motors Corporation. Com poucas informações e fotos disponíveis, e sem sabermos como ele se comportava andando, o modelo acabou por ser ofuscado por muitos outros conceitos, chamados de dream cars (carros de sonho) à época, de estilos muito mais ousados e futurísticos.

Os anos 1950, os "Fabulous Fifties" são incomparáveis no que se refere a novidades de desenho de automóveis americanos. Foi o máximo dos máximos para a GM e  indústria automobilística americana de uma maneira geral, quando a maioria dos modelos era extensamente modificada ano após ano, e o consumidor se via enlouquecido diante de tantas novidades e versões que, se perder era fácil demais. Se eu pudesse voltar no tempo com foco automobilístico, seria  nessa década de 50 o meu desembarque!

Para divulgar o trabalho imenso do estilo da GM, os executivos da empresa continuaram e aumentaram a extensão do Motorama, a exposição que a GM fazia ao redor dos Estados Unidos para mostrar sua visão de futuro e que pode ser considerada a maior e mais consistente clínica de pesquisa de todos os tempos,   que vinha ocorrendo desde 1931 com interrupções normais devido a crises econômicas e guerras. 

Para o ano de 1956 surgia um Corvette grandalhão, que adotava o nome Corvette Impala. E já que o carro não foi produzido, o ótimo nome viria a ser aproveitado pouco tempo depois.

Corvette já era um nome famoso e empolgante para os autoentusiastas americanos, e a Chevrolet pretendia aproveitar o embalo para trabalhar bem essa marca e ter uma linha de modelos, ou ao menos o esportivo tradicional e esse Impala, para ao menos se criar a possibilidade do banco traseiro e o uso em grupos e famílias.






End. eletrônico: edita@rnasser.com.br              Fax: +55.61.3225.5511               Coluna 4213 16.out.2013
13ª. Autoclásica. Rolls ganha, mas Fiat e Bentley mereciam
Maior encontro sul-americano de veículos antigos, a argentina Autoclásica, realizada no largo — para eles — final de semana, incluindo um feriado segunda-feira, 14, mostrou sua característica principal: reunião renovada de participantes deixando seus esconderijos, expondo-se à luz, acercando-se do evento. Renovação de muita qualidade, inquantificável acervo. Quatro dias radiosos, de frio com sol, sem a chuva que volta e meia a referencia, tempo e situação de vegetação primaveril, belíssimos plátanos nas alamedas do Hipódromo de San Isidro, a 20 km de Buenos Aires. Grande maioria, por raridade ou estado mereceu tratamento sintético por vogais: ah, eh, ih, oh. Uh talvez tenha havido, mas terá sido protesto mudo quanto à escolha do Best of Show.
Rolls é Rolls, especialmente nos modelos pré-II Guerra, quando automóveis de luxo permitiam receber carroceria especial. No caso, o RR Phantom Sedanca de Ville, 1926, vestido por carroceria Baker. Vencedor, ao mesmo tempo servia para referenciar Alberto Lichenstein, segundo dono e atual proprietário que, decente, em fervor nacionalista, adquire veículos em chão pátrio, salvando-os de exportação, como aconteceu em quantidade industrial na Argentina e Uruguai em décadas passadas. Brasil também e, pior, continua exportando tesouros de nossa história.

Fotos: autor e divulgação



Antes que alguém pense que o novo Nissan Sentra atropelou alguém, o verbo serve para ilustrar a chegada de um japonês para enfrentar, à altura, os compatriotas Honda e Toyota, específica e respectivamente Civic e Corolla, os "donos do pedaço" chamado sedãs médios, fora os de outras nacionalidades. Para isso atributos não lhe faltam, a começar por um item muito sensível: preço. A sétima geração de uma linha nascida em 1982 no Japão e que chegou aqui em 2004 na sua 5ª geração — a 6ª Japão/2ª aqui é de 2007 — vem em versões S, SV e SL, todas com o mesmo motor de 2 litros, bloco e cabeçote de alumínio duplo comando para as 16 válvulas, acionamento por corrente e variador de fase na admissão, de 140 cv a 5.100 rpm e 20 m·kgf a 4.800 rpm, independente de estar com gasolina ou álcool no tanque.



A versão S só dispõe de câmbio manual de 6 marchas e custa R$ 60.990. A SV, intermediária, é associada a câmbio automático CVT exclusivamente e seu preço é R$ 65.990. A versão-topo SL, logicamente a mais bem dotada, sai por R$ 71.990, também só com CVT. Vendas começam em novembro e a Nissan prevê mix de vendas de 10%, 50% e 40%, respectivamente, para os 2.000 carros por mês que planeja vender.

Esta 7ª geração no mundo e 3ª aqui traz como novidade estilo renovado e espaço interno. O desenho da Nissan é responsabilidade do Centro de Estilo da fabricante em San Diego, na Califórnia e pode-se dizer que fizeram bem o dever de casa. Chama a atenção o desenho do pára-lama dianteiro com curvatura vertical que remete aos carros antigos, de muito bom gosto e diferente do habitual. No restante segue as tendência atuais das carrocerias de seis janelas. Houve ganho em aerodinâmica, o coeficiente de arrasto baixou de 0,340 para 0,287 e, embora não informado quanto, houve redução da área frontal por conta da largura e altura ligeiramente menores. E nada de saídas de escapamento falsas.