google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)




End. eletrônico: edita@rnasser.com.br              Fax: +55.61.3225.5511               Coluna 4213 16.out.2013
13ª. Autoclásica. Rolls ganha, mas Fiat e Bentley mereciam
Maior encontro sul-americano de veículos antigos, a argentina Autoclásica, realizada no largo — para eles — final de semana, incluindo um feriado segunda-feira, 14, mostrou sua característica principal: reunião renovada de participantes deixando seus esconderijos, expondo-se à luz, acercando-se do evento. Renovação de muita qualidade, inquantificável acervo. Quatro dias radiosos, de frio com sol, sem a chuva que volta e meia a referencia, tempo e situação de vegetação primaveril, belíssimos plátanos nas alamedas do Hipódromo de San Isidro, a 20 km de Buenos Aires. Grande maioria, por raridade ou estado mereceu tratamento sintético por vogais: ah, eh, ih, oh. Uh talvez tenha havido, mas terá sido protesto mudo quanto à escolha do Best of Show.
Rolls é Rolls, especialmente nos modelos pré-II Guerra, quando automóveis de luxo permitiam receber carroceria especial. No caso, o RR Phantom Sedanca de Ville, 1926, vestido por carroceria Baker. Vencedor, ao mesmo tempo servia para referenciar Alberto Lichenstein, segundo dono e atual proprietário que, decente, em fervor nacionalista, adquire veículos em chão pátrio, salvando-os de exportação, como aconteceu em quantidade industrial na Argentina e Uruguai em décadas passadas. Brasil também e, pior, continua exportando tesouros de nossa história.

Fotos: autor e divulgação



Antes que alguém pense que o novo Nissan Sentra atropelou alguém, o verbo serve para ilustrar a chegada de um japonês para enfrentar, à altura, os compatriotas Honda e Toyota, específica e respectivamente Civic e Corolla, os "donos do pedaço" chamado sedãs médios, fora os de outras nacionalidades. Para isso atributos não lhe faltam, a começar por um item muito sensível: preço. A sétima geração de uma linha nascida em 1982 no Japão e que chegou aqui em 2004 na sua 5ª geração — a 6ª Japão/2ª aqui é de 2007 — vem em versões S, SV e SL, todas com o mesmo motor de 2 litros, bloco e cabeçote de alumínio duplo comando para as 16 válvulas, acionamento por corrente e variador de fase na admissão, de 140 cv a 5.100 rpm e 20 m·kgf a 4.800 rpm, independente de estar com gasolina ou álcool no tanque.



A versão S só dispõe de câmbio manual de 6 marchas e custa R$ 60.990. A SV, intermediária, é associada a câmbio automático CVT exclusivamente e seu preço é R$ 65.990. A versão-topo SL, logicamente a mais bem dotada, sai por R$ 71.990, também só com CVT. Vendas começam em novembro e a Nissan prevê mix de vendas de 10%, 50% e 40%, respectivamente, para os 2.000 carros por mês que planeja vender.

Esta 7ª geração no mundo e 3ª aqui traz como novidade estilo renovado e espaço interno. O desenho da Nissan é responsabilidade do Centro de Estilo da fabricante em San Diego, na Califórnia e pode-se dizer que fizeram bem o dever de casa. Chama a atenção o desenho do pára-lama dianteiro com curvatura vertical que remete aos carros antigos, de muito bom gosto e diferente do habitual. No restante segue as tendência atuais das carrocerias de seis janelas. Houve ganho em aerodinâmica, o coeficiente de arrasto baixou de 0,340 para 0,287 e, embora não informado quanto, houve redução da área frontal por conta da largura e altura ligeiramente menores. E nada de saídas de escapamento falsas.



O indicador de desgaste da banda de rodagem (TWI): quando ele toca o solo, já passou a hora da troca

Caros leitores, comprei pneus novos.

Poderia só ser um objeto qualquer que todos precisamos comprar nos nossos cotidianos. Ou poderia ser como uma propaganda de alguns anos atrás, que dizia que você não precisava pensar em pneus se usasse aquela marca. Ou que a marca era para quem não queria nem lembrar que pneus existem. Era alguma besteira desse naipe, uma coisa típica dos anti-automóveis, espécie maldita,  em moda hoje. Inimigos da evolução humana.
Fotos: autor


Na frente, tudo novo: pára-choque, grade, faróis, capô.

Senhores, em primeiro lugar preciso compartilhar com vocês minha promoção: de agora em diante não sou apenas mais um blogueiro do AUTOentusiastas. O Bob me promoveu a Especialista em JAC. Não sei bem se é realmente uma promoção ou vingança, já que (lá veio o trocadalho...) fui chefe do Bob um bom tempo. Agora que é meu chefe aqui no AE, o Bob me agracia com este título honorífico. O pior, gostei.
 
JAC J6 concorre com Honda Fit, Fiat Idea e Chevy Spin

Carro diferente é minha praia. E os chineses são diferentes, pelo menos por enquanto. A JAC, considerada a melhor chinesa que atua no Brasil, também é a mais esforçada. Tanto que já fez um “face and ass lift” no monovolume J6, pouco mais de dois anos dele ter entrado em cena. Apesar de não ser o ator principal da JAC — titulo ostentado pela dupla J3, hatchback e J3 Turin, sedã — o J6 também começou com boas perspectivas de mercado. Mas, a JAC até exagerou um pouco na entrada no Brasil, fazendo grande alarde, sempre calçada no argumento “preço”. Com isso, muito arautos do apocalipse começaram a bradar contra a “invasão chinesa”, que mal representou 2% ou 3% de mercado, e o governo fez o que sabe melhor: tacou mais 30 pontos porcentuais de IPI nos importados que não do México, Argentina incluída, além de ter sido "ajudado" pela valorização dólar em 30%. Isso, se não quebrou, pelo menos machucou as pernas da JAC, que teve de rever seus conceitos.
 
Versões de cinco ou sete lugares, com bancos rebatíveis