google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

O motor Fiat 1,4-litro MultiAir foi passado para flex e ganhou 2 cv e 0,2 m·kgf. Agora, com álcool, são 107 cv a 6.250 rpm e 13,8 m·kgf a 3.850 rpm – as rotações de pico e potência e torque com gasolina permanecem os mesmos. As modificações foram efetuadas pela Engenharia Powertrain em Betim e aplicadas à produção na fábrica Chrysler em Toluca, no México. Segundo a Fiat, é o primeiro motor com tecnologia MultiAir flexível em combustível gasolina-álcool do grupo no mundo.

A tecnologia MultiAir, como já falamos algumas vezes no AE, inclusive num amplo post a respeito, utiliza a válvula de admissão – ou as válvulas, pois são quatro por cilindro – para total controle da admissão de ar aos cilindros, no lugar da tradicional borboleta de aceleração. Essa função é controlada eletroidraulicamente pelo módulo de comando do motor e permite total otimização do processo de admissão e, por conseguinte, do funcionamento do motor quanto a potência, torque, consumo de combustível e emissões de CO2.

A tampa vermelha é do reservatório de gasolina do sistema de partida a frio com álcool

Por problemas operacionais, a coluna "De carro por aí" foi postada hoje em vez do dia habitual, sexta-feira, bem como não houve post ao meio-dia. A próxima do coluna do Roberto Nasser será no seu dia normal, sexta-feira (26/7) e amanhã termos o post normal às 12h00. Nossas desculpas aos  leitores do AUTOentusiastas.

Bob Sharp
Editor-chefe

 

End. eletrônico: edita@rnasser.com.br                           Fax:  +55.61.3225.5511    Coluna 2913  17.julho.2013
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O jipe da Rainha, ainda melhor
A Rainha Elizabeth II, da Inglaterra, quando dirigia no campo, utilizava um Range Rover. Uma evolução do Defender antigo que possuía e dirigia em propriedades rurais. O Range, tratado com um nível de conforto equilibrado com a disposição de vencer obstáculos, muito utilizou as imagens da Rainha, conduzindo-o – e, como boa mandatária, promovendo o produto de seu país.
Os conceitos, aparentemente inconciliáveis, funcionaram bem e diversificaram-se neste mar de utilitários esportivos grandes, cinza ou pretos que ocupam, com seus muitos metros cúbicos, nossas ruas e estacionamentos.
A Land Rover, hoje indiana, do grupo Tata, refez o automóvel, chamando-o extensamente Land Rover Range Rover Sport, para aproveitar o conceito que, para dificuldades extra-asfalto o Range fica melhor e mais crível na foto que Porsche Cayenne, BMW X, Audi Q ou Mercedes ML.
Relativamente à versão inicial, muitas mudanças. Desde o uso de chassi e carroceria trocado por carroceria estruturada em alumínio. Quanto à geração anterior, emagreceu 360 kg! Isto se traduz em disposição, menores consumo e emissões.
Composição rica em confortos e arquitetura mecânica, mantendo o conceito de luxo com insuspeitas habilidades fora de estrada. Motores a gasolina, V-6, 3,0 com compressor, fazendo 340 cv, câmbio automático ZF de 8 marchas– o mesmo do Amarok, por exemplo. Faz 0 a 100 km/h abaixo de 7 s. Mais forte, V-8, 5,0 também Supercharged, 510 cv, em 5 s.
O diabo velho não é sabido porque é diabo – mas porque é velho. Assim, previsível que os acertos de direção, suspensão, habilidades sejam líderes no setor. Aparentemente podem conseguir o feito de oferecer sensações de esportividade, sem renunciar às capacidades fora de estrada, muito auxiliadas pelos diferenciais Torsen, com travamento do posterior, maior distância livre do solo.
No campo conforto, som Meridian com três sistemas de áudio, 1.700 watts e 23 alto-falantes, sistema de informação em tela de 8 polegadas, maior área para passageiros.
Versão de topo, V-8 Supercharged e amplo pacote de confortos, tem o curioso nome de Autobiography. Preços não definidos, mas conceitualmente coerentes: devem ser tão elevados quanto as montanhas que conseguirá subir.

Range Rover Sport, luxo e capacidades
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Ao longo dos últimos anos, diversas novas tecnologias foram aplicadas aos veículos convencionais de uso “civil”. Praticamente todos os carros novos possuem, pelo menos como opcionais, ABS no sistema de freio e airbags. Itens de segurança cada vez mais obrigatórios em todo o volume produtivo do fabricante.

Além de itens classificados como de segurança, outros recursos como a direção com assistência elétrica também está crescendo mundo afora, inclusive no nosso mercado de carros mais acessíveis. Os veículos híbridos também já estão no mercado com preços mais razoáveis, tecnologia antes restrita aos carros de alto valor.

Algumas novidades no campo da assistência ao motorista também já estão disponíveis em nosso mercado, ainda em modelos mais caros, na faixa dos R$ 100.000,00. mas que até então também eram exclusivos dos carros de luxo. Sensoriamento de mudança de faixa, assistência de manobra e controle de velocidade adaptativo são os que chamaram a atenção.