google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Muitos de nós, quando vamos comprar um carro, nos preocupamos bastante com quantos quilômetros ele consegue percorrer com um litro de gasolina. Compreensível este cuidado, uma vez que combustíveis nunca foram algo barato aqui por estas bandas ao sul do equador, graças à interminável cadeia de impostos que incidem sobre eles. O problema é que muitas vezes acabamos dando importância exagerada ao consumo em detrimento de outras coisas. Pode-se até chegar ao extremo de se descartar um carro por se considerar seu consumo elevado demais e acabar se contentando com uma segunda opção, que não era exatamente o que se desejava, por conta desta variável.

Cheguei a esta conclusão após analisar os gráficos do aplicativo que uso para controlar as despesas do meu carro, o My Cars do Android. Olhando o gráfico tipo "pizza", reparei que, entre os custos diretos (combustível, manutenção e despesas), apenas metade era combustível. Ou seja, para cada real gasto em gasolina, outro real foi gasto em manutenção, IPVA, licenciamento, seguro etc. Pelo gráfico, vi que, de forma grosseira, a manutenção representava um sexto dos gastos totais, enquanto que as outras despesas representava mais um terço. Combustível, como falei antes, era metade.

Sendo meu caso muito particular, resolvi fazer a simulação em um carro de maior volume no mercado para tentar tirar a prova. Escolhi um Fiesta Rocam 1 litro 0-km, que pode ser comprado por 30.000 reais. Optei pelo Fiesta porque encontrei no site da Ford a tabela com os preços fixos das revisões. A idéia era comparar o custo de se rodar 60.000 km em 3 anos com o Fiesta e descobrir qual a participação do combustível nos custos dele. Para comparar com um carro maior, coloquei o Focus 1,6 litro hatch, com o mesmo critério.




                                                            
End. eletrônico: edita@rnasser.com.br                               Fax: +55.61.3225.5511
Coluna 2713  04.julho.2013


Fox Blue Motion. O bolo da cereja
Quando vi e depois dirigi o Fox em versão BlueMotion, com o novo motor 1,0 de três cilindros, logo pensei ser o inverso dos critérios de premiação em eventos automobilísticos sérios. Neles a adição de equipamentos ou acessórios aos automóveis antigos tira pontos. Ou, o mais é menos. No caso, raciocínio inverso, tirou-se um cilindro do motor, ganhou-se em tudo.
Do motor, a cereja, a Coluna falou – bem – na semana passada, como o demarrar de um novo caminho, na busca de menor tamanho, volume, peso, grandezas físicas que ajudarão a fazer carros mais racionais daqui para a frente. Falo agora do bolo que contém a cereja.
Gosto da imagem. Para apresentar o motor-cereja a Volkswagen precisava algo coerente, mais identificado com novidade. Este pacote em sua linha é o Fox, projeto nacional para enormes pretensões de transformar o Brasil no maior fornecedor do carro mais barato da Volkswagen em todo o mundo. Não deu, será o Up!.
A versão BlueMotion, com tratamento especial para conseguir melhor rendimento energético integra a coerência do negócio. O automóvel tem, desde cuidados de aerodinâmica, pneus de menor área de contato e menor resistência à rolagem, até o câmbio com relações mais multiplicadas, mais longas.
O motor apresentado é o novo 3-cilindros, 999 cm³ de cilindrada, 12 válvulas com fase variável na admissão, 75 cv a gasálcool e 82 a álcool hidratado – alcoolizado é o mais potente na renca dos 1,0. Começa em regime suave, para fazer presença e alavancar vendas – os ecologistas não deram muita bola à versão anterior –, treinando fornecedores, linha de produção, público consumidor e rede assistencial para o princípio de 2014, quando chegar o Up!, o menor e mais barato dos VW, demandando produção volumosa, o Fusca do século 21. É identificado como EA211 R3.
Moderno, criação exclusiva, alinha-se no que suas concorrentes já produzem, Ford, por exemplo, testa o seu e desenvolve fornecedores. O raciocínio é simples: busca-se a redução de emissões e de consumo. É a condição externa. A interna, reduzir custos em produtos, gentes e processos. Daí um motor de três cilindros deve custar no mínimo ¼ menos que um motor com quatro cilindros. Assim, por regra de três, um novo caminho será o melhor caminho.
É atual exclusividade, mas no mercado brasileiro há outros três: Smart, o Kia Picanto dividindo com o Hyundai HB20. Entre 1956 e 1967, outros: os 900 e 1.000 dos DKW-Vemag.

Fotos: autor


A Fiat Doblò Essence é melhor do que eu esperava. Já estava “na cara” que espaço não lhe falta e a dúvida ficava em saber se ela era boa de guiar, se era estável, confortável, prática, boa para viajar etc. Gostei muito. Gostei porque também gosto de carro que leva tudo, tipo vagão. Além da minha instintiva paixão pela velocidade, tenho cá “um lado B” que é manso feito uma cabra velha; um pacato pai de uma família cheia de mulheres cheias de razão e coisas p'ra carregar. Pacato e cansado, um sujeito já avesso a ter que dar uma de juiz que tem que estabelecer qual a bagagem que vai e a que não vai na viagem.

Facilidade para entrar e sair, carregar e descarregar



No final de semana dos dias 22 e 23 de junho, a edição de comemoração dos 90 anos das 24 Horas de Le Mans deu mais um troféu para os incríveis Audi e-tron, mas infelizmente também foi marcada pela perda do piloto dinamarquês Allan Simonsen, de 34 anos, que não resistiu aos ferimentos de um acidente.

Logo nas primeiras voltas, o piloto do Aston Martin Vantage número 95 da categoria GTE-AM perdeu o controle do carro na saída da curva Tertre Rouge e bateu forte no guardrail com o bico e a lateral do carro. A morte do piloto foi anunciada horas depois pela organização.

Este incidente tirou parte do brilho da conquista da Audi, com seu modelo R-18 e-tron quattro híbrido, muito similar ao carro do ano passado. Tom Kristensen marcou mais uma vitória em Le Mans, sua 9ª conquista, recorde absoluto. Esta foi a 12ª vitória da Audi, nos últimos 14 anos.