google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Como disse o amigo MAO nos 10 mil km do Cruze, só depois de um tempo  maior com o carro é que a gente consegue confirmar as virtudes e descobrir os defeitos do novo carro, e agora, completando 15 mil km, às vésperas do aniversário da compra do carro e da primeira revisão, posso relatar com mais detalhes as características do nosso Grand Siena Attractive marrom metálico, cor que na paleta de cores da Fiat se chama cinza Tellurium.

Não fizemos nenhuma viagem com o carro, portanto ainda não tenho como passar como o Grand Siena se porta em longas viagens, nosso uso foi em sua totalidade em trajetos urbanos, incluído aí a nossa querida Avenida Menezes Cortes (aqui), que não é bem uma avenida, e sim uma estradinha de serra que me permitiu testar e retestar o comportamento em curvas do novo Fiat.

Motor e câmbio
No post anterior, Grand Siena Attractive, no uso, descrevi as características técnicas do motor Fire Evo, que é pequeno e leve, isso pode ser facilmente observado comparando as fichas técnicas das duas versões, o Essence 1,6-litro pesando quase 50 kg a mais com o mesmo pacote de equipamentos, o que nos leva a concluir que a diferença de peso entre as versões se deve ao peso dos motores. Vamos agora falar do dia-a-dia, como anda e quanto bebe.

Fotos e vídeo: Patricia Sharp/outros
Repousando a mão na alavanca: problema nenhum, puro mito

Em fevereiro de 2011 escrevi o post "Mitos", falando de aquecer motor, amaciamento e rodar com combustível baixo, os dois primeiros desnecessários e o terceiro, não causar problema algum. Passados mais de dois anos, é hora de falar em outros mitos, hábitos que nos rondam e carecem de fundamento. Vamos a eles.

Apoiar a mão na alavanca estraga o câmbio

Isso porque o peso da mão e antebraço acionaria a alavanca levemente, o suficiente para movimentar a luva sincrônica, desgastando-a e o respectivo garfo inutilmente. Tudo bem, podia até ser fato quando as alavancas vinham lá da frente, longas, saindo do próprio câmbio, e o peso sobre a manopla ser multiplicado pela braço de alavanca. Hoje as alavancas são remotas e ficam na vertical, de modo que o peso da mão e antebraço não consegue acioná-la (foto de abertura do post).

Como eram as alavancas de câmbio no assoalho (foto imperialclub.com)

Pelas portas já sabemos ser algo especial

De 1992 a 1994, a Mazda fabricou um carro pequeno junto com a Suzuki. Muito interessante, por ser minúsculo e com motor dotado de turbocompressor e trocador de calor ar-ar, o AZ-1 ou Suzuki Cara tinha motor 657 cm³ com dois comandos de válvulas e quatro válvulas por cilindro, desenvolvendo 64 cv a 6.500 rpm e 8,7 m·kgf a 4.000 rpm.  A faixa vermelha do conta-giros estava a 9.000 rpm. 

Pouca potência para qualquer carro normal, mas não para ele, que tinha massa em ordem de marcha de 720 kg, com 56% disso sobre as rodas traseiras, permitindo um bom desempenho do motor de 3 cilindros. Com apenas dois lugares numa diminuta carroceria de 3.295 mm de comprimento, tinha portas abrindo para cima, sua característica mais exclusiva e chamativa e entreeixos de 2.235 mm com as rodas bem nos cantos, permitindo uma agilidade enorme.

Fotos: Clássicos Caslini, Beatriz Morelli, Galaxie Clube do Brasil e autor
Detalhe marcante da fachada, projeto de Jefferson Artes, arquiteto e  sócio do Galaxie Clube do Brasil
Realizar o sonho da casa própria é a meta de muitas famílias. Em sete anos pude ver uma família ser formada, agregar novos membros, ser vista, reconhecida e durante o sétimo aniversário de sua existência conquistar a meta de ter seu espaço. O Galaxie Clube do Brasil, carinhosamente chamado de GCB, surgiu no dia 8 de junho de 2006. Era a união de sete galaxeiros (como são carinhosamente apelidados os que admiram o Ford Galaxie) que estavam cansados de não serem levados a sério no panorama antigomobilista.

No centro do salão o mais raro dos Galaxies nacionais, a ambulância feita pela própria Ford

Inicio da festa de inauguração da sede, inicio de um próximo passo do sonho concretizado
Foi lembrando do início de fundação do clube que dei a partida em meu Landau 1981, o motor V-8 de 199 cv começou a ronronar dentro da garagem onde guardo "os meninos", como chamo os meus Galaxies. Depois de dias sem passear com nenhum dos grandalhões, decidi que seria hora de passear com o mais novo e luxuoso deles — era um dia especial, a inauguração da sede — tinha que ir com o veículo que mais representa a minha história com o universo dos veículos.

Landau, 1981, meu desde os dezessete anos, o carro que me fez gostar de automóvel, muito antes de eu o comprar